Relógio

terça-feira, 26 de junho de 2012

Tartaruga Gigante de Rodrigues

 Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga Gigante de Rodrigues
Nome Científico: Cylindraspis vosmaeri, Geochelone vosmaeri
Época: Holoceno
Local onde viveu: Oceano Indico
Peso: Cerca de 120 quilos
Tamanho: 0,94 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Testudinidae
Gênero: Cylindrapis

Essa espécie de Tartaruga Gigante habitou a Ilha Rodrigues pertencente ao grupo de Ilhas Mascarenhas, no qual fazem parte também as ilhas Mauricius e Reunião. A Ilha Rodrigues está localizada a 1500 km a leste da costa de Madagascar, no Oceano Indico, a 560 km a leste da ilha de Mauricius. Com uma área de 109 km2, esta ilha foi descoberta em 1528 por um explorador português chamado Diogo Rodrigues, foi colonizado por franceses em 1691 e abandonada em 1693, em 1735 foi estabelecido um porto marítimo francês, foi conquistado pela Inglaterra em 1809 e só conseguiu sua independência em 1967.
A Tartaruga Gigante de Rodrigues foi considerada extinta em 1802, sua captura por parte de marinheiros que passavam pela ilha foi grande demais para manter uma população viável. Através de restos de animais encontrados em cavernas foram feita as reconstruções da espécie. Essa espécie podia atingir cerca de 94 centímetros de comprimento e 81 centímetros de largura de carapaça, alcançava 1,20 metros de altura e aproximadamente 120 quilos.
   A característica principal desta espécie é o seu longo pescoço, que termina em uma cabeça pequena e com um poderoso bico córneo, com uma carapaça de formato cilíndrico e com a borda superior frontal elevada, como uma sela, que facilitava a elevação do pescoço a 90º, apoiados em pernas extremamente fortes.
Acredita-se que vivam em grupos de diversos animais, como ilustrado na imagem acima e devido ao grande número de animais que habitavam a ilha, estima-se que o número de tartarugas removidas das Ilhas Rodrigues entre 1732 e 1771 foi de 280.000 animais.
    Devido a sua longevidade ainda procura-se animais desta espécie em zoológicos particulares, que possam ter sido confundido com outras espécies de tartarugas gigantes, pois acredita-se que esses animais podem viver até 200 anos. E mesmo não achando nenhum espécime vivo e confirmando sua extinção, através de algumas partes já encontradas, criou-se a hipótese de num futuro próximo efetuarmos a clonagem desse animal, trazendo-o "de volta a vida".

Fonte: http://avph.com.br/

segunda-feira, 25 de junho de 2012

George "O Solitário", último da sua espécie, morre em Galápagos



 George Solitário, a última tartaruga de sua espécie e um ícone de preservação ambiental, morreu no domingo de causas desconhecidas, afirmou o Parque Nacional de Galápagos. Acreditava-se que ele tinha cerca de 100 anos de idade.
George Solitário foi encontrado em 1972 e tornou-se um símbolo das Ilhas de Galápagos, no Equador, que atraíram cerca de 180 mil visitantes no ano passado.
"Esta manhã o guarda-florestal encarregado de cuidar das tartarugas encontrou George Solitário e seu corpo estava imóvel", afirmou o chefe do Parque Nacional de Galápagos, Edwin Naula, à Reuters. "O ciclo da vida dele chegou ao fim".
Acreditava-se que George tinha cerca de 100 anos de idade e era o último de uma espécie de tartarugas gigantes de La Pinta, uma das menores Ilhas de Galápagos, segundo o parque nacional.
As tartarugas gigantes de Galápagos, que podem viver até 200 anos, estão entre as espécies que ajudaram Charles Darwin a formular sua teoria da evolução no século 19.
O Parque Nacional do Arquipélago está considerando embalsamar o corpo de George para que ele seja exposto no parque, disse Naula.
Um porta-voz afirmou que o parque planeja levar adiante uma autópsia para determinar o que pode ter causado a morte da tartaruga.
Cientistas tentavam fazer com que George reproduzisse desde 1993, quando introduziram duas tartarugas fêmeas de subespécies diferentes em sua jaula. Elas puseram ovos duas vezes, mas eram inférteis.
As tartarugas foram caçadas por causa de sua carne por marinheiros e pescadores a ponto de chegar a extinção, enquanto seu habitat tem sido comido por bodes que foram trazidos do continente.
Cerca de 20 mil tartarugas gigantes vivem em Galápagos.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2012/06/25/george-solitario-ultima-tartaruga-da-especie-morre-em-galapagos.jhtm

sábado, 28 de abril de 2012

Incubação Artificial

Postagem retirada do Tartarugas AVPH .

Apresentamos um sistema de incubação simples, que porém apresenta grande funcionalidade, baixo custo e baixo consumo de energia. Testado e aprovado pela equipe do site Tartarugas AVPH, onde já nasceram mais de 100 tartaruguinhas.
   Primeiramente deve-se proporcionar um local adequado para a desova das tartarugas, podendo variar de espécie para espécie, porém um padrão que serviria para a grande maioria das espécies seria um solo composto de 50% de areia fina, 25% de terra comum e 25% de vermiculita. A área de desova e a profundidade também deve variar conforme a espécie, o número de animais e o tamanho dos mesmos. A área é de grande importância para evitar que mais de uma tartaruga desove no mesmo local, proporcionando assim a quebra de ovos, cada animal usará cerca de seu próprio diametro para escavar seu ninho, então proporcione uma área de 4 vezes ou mais o diâmetro somado de cada animal que poderá desovar no local. A profundidade deve ser igual ou superior ao comprimento de carapaça máximo da espécie que irá desovar.


O local da desova encontra-se com a a superfície remexida, sendo visualmente diferente do restante.


Cavar com devido cuidado para não atingir e danificar os ovos, os mesmos podem variar de profundidade entre 08 a 100 cm dependendo da espécie.


  Assim que expostos os ovos coloque a caixa de inubação próximo para evitar manuseios excessivos.


  Após bem posicionado, inicie a retirada dos ovos.

Ao retirar os ovos mantenha-os sempre na mesma posição ! Nunca os gire, pois levaria os embriões a morte. Em média as fêmeas adultas desovam cerca de 5 a 40 ovos dependendo da espécie, porém algumas podem desovar até 200 ovos, então ao términar de retirar os primeiros ovos aprofunde com muito cuidado ainda mais em busca dos próximos. Ao término verifique ainda mais fundo a existencia de mais ovos, pois algumas fêmeas podem desovar inicialmente, cobrir e logo em seguida desovar mais. Após a confirmação de que não há mais ovos, leve o pote com os ovos para a incubadora.


 Caixa de isopor de 100 L com tampa para confeccionar uma incubadora. O interior da caixa de isopor deverá conter o pote plástico contendo vermiculita com os ovos, termostato aquecedor submerso em água e fundo cheio de água.

 O termostato manterá a temperatura da água e consecutivamente do ambiente interno da caixa plástica constante. Esta temperatura ideal dependerá da espécie e do sexo dos niamais que se deseja incubar, pois no caso dos quelonios as temperaturas melhores para o desenvolvimento dos animais geram fêmeas e temperaturas mais adversas geram machos ou infertilizam os ovos. E essa temperatura ideal do ambiente depende do local onde o animal vive ou país de origem. Para se utilizar uma temperatura padrão que serve para 80% dos casos de incubação com quelônios, mantenha recomenda-se utilizar 28ºC.
   Nesse sistema o nível da água a ser adicionado, deve manter o termostato sempre submerso porém não deve invadir o pote plástico e molhar os ovos e nem deixar o pote flutuando, sendo este um detalhe importante ! 

 Ovos bons, verifica-se até a presença de arterias e veias.


Ovos não fecundados, ruins, que devem ser retirados durante o decorrer da incubação que dependendo da espécie pode demorar de 40 a 400 dias para nascerem.

sábado, 14 de abril de 2012

Tartaruga Madeira Preta

Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga Madeira Preta, Tartaruga Madeira Gigante, Tartaruga Preta do  Rio, Black River Turtle, Black wood turtle, Terrapene Negro (Cope, 1875)
Nome Científico: Rhinoclemmys funerea
Época: Holoceno
Local onde Vive: América Central
Tamanho: 33 centímetros de comprimento
Alimentação: Onívora

Reino: Animalia
Filo: Cordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Subclasse: Anapsida
Ordem: Testudines
Subordem: Cryptodira
Família: Bataguridae
Subfamília: Geoemydinae
Gênero: Rhinoclemmys
Espécie: funerea


A Tartaruga Madeira Gigante, assim denominada por atingir um grande porte e por possuir uma coloração de madeira escura é uma tartaruga de água doce que gosta de passar bastante tempo tomando sol ao longo do rio, sob a proteção de florestas úmidas, porém é mais ativa durante a noite. Habita Rios grandes e pequenos, pântanos, áreas alagadas e lagos. Apresenta o maxilar inferior amarelado e com pintas pretas, com carapaça de coloração variando de marrom escuro a preto, sendo a carapaça alta e convexa, levemente inclinada para os lados e com a superfície lisa que apresenta anéis de crescimento rugosos, as bordas do plastrão são amareladas. Exemplares jovens apresentam o plastrão inteiro levemente amarelado. The plastral formula is: abd > pect > gul > an > hum. a cabeça é moderadamente grande, com uma proteção leve acima do nariz e uma fenda na mandíbula superior. A lateral da cabeça é amarela rajada de preto. As pernas são fortes e espalmadas, apresentando bom desempenho tanto em terra quanto em água.
Sua alimentação varia de onívora quando jovem para herbívora quando adulta, se alimentando a base de plantas aquáticas, folhas, frutas, insetos, peixes, moluscos e carne. Quase sempre saem para se alimentar em terra a noite e passam bastante tempo a procura de alimentos em terra, por isso possuem pernas fortes e adaptadas ao caminhar em terra, que prejudicam seu desempenho para nadar, principalmente em água correntes. Um problema ocasionado pela sua grande exposição ao ambiente terrestre é a presença de parasitas que podem se alojar, como carrapatos por exemplo.
Habitam a América Central, desde Honduras, Nicarágua, Costa Rica, indo até o sul do Panamá. Originalmente esta espécie era classificada como Chelopus funereus.
Seus maiores predadores naturais são os jacarés e aligátores, porém coiotes, pequenos mamíferos e aves rapineiras podem capturar tartarugas recém nascidas e ovos.
Os machos apresentam o plastrão côncavo e mais comprido, com caudas mais grossas e com a cloaca mais distante do plastrão. As fêmeas apresentam o plastrão reto e caudas curtas com a cloaca junto ao plastrão.
A maturidade sexual é atingida com aproximadamente 20 cm de carapaça, onde espermatogênese (criação do esperma) inicia de Abril até Agosto e as fêmeas ovulam de Abril até Julho. Durante o acasalamento, o macho persegue a fêmea na água e quando ela para de fugir, eles nadam lado a lado e  macho estende o pescoço e vibra rapidamente a cabeça para cima e para baixo. As fêmeas constroem cerca de 4 ninhos com 3 ovos aproximadamente em cada ninho por temporada. Os ovos são brancos, com a casca delicada e elipsoidal, medindo cerca de 68 x 35 mm em média,podendo chegar até a 76 x 39 mm. As tartaruguinhas nascem em média com 55 mm de comprimento de carapaça.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Tartaruga Russa

Dados do Quelônio:
Nome:
Tartaruga Russa ou Tartaruga da Estepe
Nome Científico:
Agrionemys horsfieldii
Época:
Holoceno
Local onde Vive:
Ásia
Tamanho: 20 centímetros de comprimento
Alimentação:
Herbívora

Classificação Zoológica

Filo:
Chordata
Classe:
Reptilia
Ordem:
Chelonia
Subordem:
Cryptodira
Família:
Testudinidae
Gênero:
Agrionemys

A Tartaruga Russa também conhecida como Tartaruga da estepe ou Tartaruga Afegã, pois é originária da Ásia central, possuí uma carapaça bem redonda, de cor clara com manchas escuras, senda as patas e a cabeça de cor marrom, com grandes e resistentes escamas nas patas que possuem 4 dedos cada. Costuma habitar estepes e zonas semi-áridas, com clima seco, frio e de vegetação escassa.
    Esta espécie possui uma alimentação herbívora, sendo baseada em plantas silvestres entre outros vegetais.
    Os machos possuem a cauda mais comprida e larga que as fêmeas e os escudos anais são mais abertos
    Existem 4 sub-espécies de Agrionemys horsfieldii:
    Agrionemys horsfieldii baluchiorum que habita o norte do Paquistão e nordeste do Irã e Afeganistão.
    Agrionemys horsfieldii horsfieldii que habita desde o Uzbequistão até o noroeste da China
    Agrionemys horsfieldii kazachstanicaque habita o Kazaquistão
    Agrionemys horsfieldii rustamovi habita o Turkmenistão.

terça-feira, 13 de março de 2012

Estrutura e Crescimento de uma Corn Snake



O comprimento das cobras varia de 1,20m a 1,50m, raramente ultrapassando isto. Centenas de minúsculas vértebras e costelas cobrem essa distância e se conectam umas às outras através de um sistema complexo de músculos, criando uma flexibilidade incomparável. Uma pele extremamente elástica se prende aos músculos e é coberta por escamas feitas de queratina, a mesma substância das nossas unhas. As escamas são produzidas pela epiderme, a camada externa da pele. À medida que a cobra cresce, o número e padrão das suas escamas permanece o mesmo, embora a cobra troque suas escamas muitas vezes no curso da vida.
 


Ao contrário das pessoas, que descamam constantemente a pele gasta soltando minúsculos pedaços, as cobras trocam todas as suas escamas e a pele externa de uma vez só durante um processo chamado de troca de pele. Quando a pele e as escamas começam a ficar gastas pelo tempo e atrito, a epiderme começa a criar novas células para separar a pele velha da camada interna que está se desenvolvendo. As novas células se liqüefazem, fazendo a camada externa amolecer. Quando a camada externa está pronta para cair, a cobra raspa as margens da sua boca contra uma superfície dura, como uma pedra, até que a camada externa comece a se enrolar ao redor da cabeça. Ela continua se raspando e rastejando até ficar completamente livre da pele morta. O processo de troca de pele, que leva cerca de 7 dias, podendo variar de acordo com a humidade e é repetido de tempos em tempos.

Como as pessoas, as cobras crescem rapidamente até atingirem a maturidade, o que pode levar de 2 a 4 anos, porém a partir de um ano e meio já podem se reproduzir se tiverem um bom desenvolvimento; contudo, seu crescimento, embora seja muito mais lento depois da maturidade, nunca para. Esse é um fenômeno conhecido como crescimento interminável. Uma Corn Snake pode viver cerca de 12 a 15 anos, alguns criadores tem registros que chegam a cerca 20 anos.

domingo, 11 de março de 2012

Tartaruga Gigante de Aldabra

  Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga Gigante de Aldabra, Aldabran giant tortoise
Nome Científico: Geochelone gigantia, Dipsochelys dussumieri
Época: Holoceno
Local onde Vive: Atol de Aldabra no Oceano Indico
Peso: Cerca de 200 quilos
Tamanho: 125 centímetros de comprimento
Alimentação: Onívora

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Testudinidae
Gênero: Geochelone ( Dipsochelys  )




A Tartaruga Gigante de Aldabra é a 2ª maior espécie de tartaruga terrestre do mundo, habitam as 3 ilhas do Atol de Aldabra, onde procuram áreas de mangues e lama e áreas abertas, semelhantes às savanas, para regular a temperatura e procurar alimento.Em Aldabra existem 152000 tartarugas gigantes, o que o torna um verdadeiro "Paraíso das Tartarugas" e é considera refugio da vida selvagem e Patrimônio mundial pela UNESCO. O Atol possuí uma enorme lagoa em seu interior que inundada duas vezes por dia pelas marés, que proporcionam uma grande diversidade de vida marinha.
 Os Machos atingem maiores tamanhos que as fêmeas, podendo chegar aos 1,25 metros de comprimento de carapaça porém são um pouco mais leves, em média 120 quilos, enquanto as fêmeas atingem no máximo 0,91 cm de comprimento, porém com pesos superiores aos dos machos, chegando em média a 160 quilos. A cauda dos machos são mais largas e compridas que as das fêmeas. A reprodução tem inicio de Fevereiro a Maio e em média desovam entre 4 e 14 ovos por postura, que eclodem após 100 a 210 dias de incubação, em média 130 dias, que costuma ocorrer de Outubro a Dezembro.
 Sua dieta é vegetariana, baseada em folhas, frutas e legumes, porém come carne quando encontra a disposição, essa dieta carnívora vai diminuindo conforme a idade do animal, animais mais velhos tendem a se alimentar mais de vegetais. Estima-se que podem atingir os 200 anos de idade.
  Apesar de seu enorme peso, esses animais ainda são capazes de nadar boas distâncias, flutuando na superfície com a cabeça e parte do casco acima da superfície, como na foto abaixo:

Essa espécie teve "sorte" e sobreviveu bem durante a época de matanças por parte dos marinheiros e seus "animais" invasores, existindo ainda um grande número exemplares, pois diversas outras espécies de tartarugas gigantes do oceano indico, suas parentes próximas, não sobreviveram, como as Tartarugas Gigantes de Rodrigues, Tartarugas Gigantes das ilhas Reunião, Tartarugas Gigantes de Mauricius e as Tartarugas Gigantes de Madagascar.
   A classificação correta dessa espécie gerou diversas controvérsias durante os séculos de descoberta da mesma. Foi identificada como Testudo elephantina por Duméril and Bibron em 1835, em 1982 foi classificada por Bour como Dipsochelys gigantea e em 1979 foi nomeada Geochelone gigantea por Arnold, nomenclatura mais aceita no meio científico.
   No começo do ano de 2006 morreu uma Tartaruga Gigante de Aldabra do Zoológico de Calcutá chamada Addwaita ( foto abaixo ), essa tartaruga era considerada uma das criaturas mais velhas do planeta, pois acreditava-se que ela tinha 250 anos de idade. A tartaruga foi um presente do Lord Robert Clive comandante da Companhia das Índias Orientais, que estabeleceu uma colônia Britânica na Índia e retornou para a Inglaterra em 1767. Addwaita viveu inicialmente em um jardim ( Clive's garden ) e só foi doada para o zoológico em 1875. Ela morreu por causa de uma rachadura no casco que não cicatrizou, mesmo após todos os cuidados dos veterinários, devido a sua idade avançada tornou difícil sua recuperação. Porém como não existem provas de sua verdadeira idade, estão realizando exames de DNA para determinar a data correta de seu nascimento.
 

sábado, 10 de março de 2012

Aquaterrário para Tigre D'agua



A água deve ser suficientemente profunda para as tartarugas poderem mergulhar. Como regra prática podemos dizer que a profundidade deve ser equivalente à altura da carapaça.
Dependendo da espécie, a temperatura deve-se situar entre 20 e 28 °C. Para o aquecimento da água é recomendado um irradiador, pois aquecedores com termostato, utilizados em aquários, são facilmente danificados pelas tartarugas mais fortes.
As tartarugas aquáticas necessitam de uma combinação entre um terrário e um aquário, denominado aquaterrário, composto por uma parte terrestre e a outra com água.
A zona terrestre deve oferecer espaço suficiente para as tartarugas poderem apanhar banhos de sol. Deve medir o comprimento e a largura  das suas tartarugas e só então planear as dimensões da área. Seja generoso e tenha em consideração o tamanho que irão atingir os animais jovens.
Deve construir uma rampa suave (pedras) que permita que os animais entrem e saiam facilmente da água. Não use pedras com arestas, para que os animais não se magoem.
O aquaterrário não deve ser decorado com raízes ou plantas, pois isso dificultará os movimentos das tartarugas, para além delas se poderem magoar ao tentarem remover coisas que estão no seu caminho.
As tartarugas gostam de comer plantas. Evite que estejam plantas venenosas perto do (aqua-) terrário! Mesmo que as tartarugas não cheguem às plantas existe sempre o risco da queda de folhas. Ao comprar plantas pergunte ao seu vendedor se elas são venenosas para os seus animais.
Não coloque objetos pequenos no aquaterrário, pois tartarugas tem a mania de comerem coisas que não podem, se caso a tartaruga comer algo que não deve pode ter sérios problemas intestinais.

Camaleão



O Camaleão é um réptil conhecido por mudar a sua cor para se adaptar a um ambiente ou a uma situação. Esta estratégia o ajuda a se proteger de potenciais predadores e passar desapercebido por eles. 

Além desta característica, possui a capacidade de movimentar os dois olhos independentemente e também de enrolar a cauda para se agarrar.


Por isso, sobe com facilidade em árvores e corre rápido no chão. É um bom mergulhador e também nada bem, podendo ficar submerso por longo tempo. Caso se sinta acuado, foge ou defende-se com dentadas e chicoteando com a cauda.


De hábitos diurnos, costuma ao amanhecer colocar-se ao sol para caçar todo o tipo de insetos, como gafanhotos e outros artrópodes.

O Camaleão se alimenta de grandes quantidades de folhas verdes, e de frutos. Ingere também insetos.

Habita do México ao Brasil Central. Aqui, vive na Floresta Amazônica, nas matas de galeria dos cerrados e nas caatingas.

No período reprodutivo, os machos descem dos arbustos para encontrar uma companheira. É uma espécie ovípara, e as posturas variam entre 30 e 40 ovos, que são depositados no solo.

A incubação é longa, dura de 8 a 9 meses. Ele atinge a maturidade sexual em um ano e pode viver de 4 a 5 anos. Chega a medir um metro de comprimento.

É um lagarto imponente, com uma bela crista que vai da nuca até a cauda e aparece também no papo. Os machos, normalmente, são mais coloridos e com ornamentações mais proeminentes na cabeça.


Tanto o macho quanto a fêmea são agressivos. Acredita-se que os indivíduos que vivem nos setores Mediterrâneos europeus derivem de exemplares introduzidos pelo homem em épocas remotas. 


                                            Curiosidade
Na simbologia africana, o camaleão é um animal sagrado, visto como o criador dos primeiros homens. Nunca é morto, e quando é encontrado no caminho, tiram-no com precaução, por medo do trovão e do relâmpago.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tartaruga Estrela Indiana


Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga estrela indiana
Nome Científico: Geochelone elegans
Época: Holoceno
Local onde Vive: Ásia

Tamanho: 35 centímetros de comprimento
Alimentação: Herbívora

Classificação Zoológica
Filo Chordata
Classe Reptilia
Ordem Chelonia
Subordem Cryptodira
Família Testudinidae
Gênero: Geochelone

 A Tartaruga estrela indiana cujo nome é originado nos desenhos de sua carapaça e no local onde habita, Índia, Sri Lanka e Paquistão. Possuem uma carapaça bem redonda e preta, com estrelas claras centradas em cada placa da carapaça. A cabeça e as patas são de coloração marrom.
 As fêmeas possuem as carapaças maiores e mais largas, os machos possuem a cauda mais longa e com base mais larga e o plastrão é côncavo. As fêmeas podem realizar até 4 posturas contendo de 2 a 6 ovos por ano, o período de incubação varia bastante, desde 100 dias até 220 dias, dependendo a época do ano em qeu ocorre a desova. Se a temperatura de incubação variar entre 28 e 30 ºC nasceram mais machos e próximo de 32 ºC nascem mais fêmeas.
 As fêmeas possuem as carapaças maiores e mais largas, os machos possuem a cauda mais longa e com base mais larga e o plastrão é côncavo. As fêmeas podem realizar até 4 posturas contendo de 2 a 6 ovos por ano, o período de incubação varia bastante, desde 100 dias até 220 dias, dependendo a época do ano em qeu ocorre a desova. Se a temperatura de incubação variar entre 28 e 30 ºC nasceram mais machos e próximo de 32 ºC nascem mais fêmeas.
 Para se manter em cativeiro deve-se ter extremo cuidado, pois animais pequenos são muito frágeis, necessitando de grande atenção e sempre que possível um acompanhamento semanal de veterinários especializados e deve-se tomar muito cuidado com parasitas. Gostam de um clima quente e pouco úmido, recomendando-se terrários internos e com bastante espaço, deve-se conter recipientes contendo bastante água com pouca profundidade, pois elas gostam de se banhar com grande frequencia, o solo deve conter pouca umidade. Deve tomar cuidado com cercas em cima de chão de terra, pois elas conseguem escavar e as vezes podem passar por debaixo dos cercados.
 Esta é uma espécie bem herbívora, se alimentando de frutas, legumes e folhas. Os mais recomendáveis são: chicória, alfafa, escarola, folhas de mostarda,  beterraba, agrião, couve, rúcula, salsa, salsão, brócolis, alface, espinafre, repolho, amora, ervilhas, lentilhas, milho, legumes variados, como a cenoura, beterraba, vagens, abóboras, batatas, gramas, cactos, entre outros. Aceitam também rações para tartarugas,porém estas não devem conter muita proteína. Não se deve alimentar tartaruga desta espécie com carnes de nenhum tipo ( bovina, frango ou peixe ). Recomenda-se inserir cálcio com vitamina D3 (caso o animal esteja em recintos com ausência de luz solar ) como complemento alimentar.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Escorpião Amarelo

Classe: Arachnida

Ordem: Scorpionida

Nome científico: Tytius serrulatus

Nome vulgar: Escorpião amarelo
Tamanho: 0 - 10 cm
Coloração: Amarelada
Reprodução: partenogênese (óvulos se desenvolvem gerando filhotes sem necessidade de fecundação, basta que a fêmea encontre calor e alimentação)
Alimentação: Baratas e outros insetos



O escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é um artrópode invertebrado, que pertence à classe dos aracnídeos. O escorpião amarelo é uma das 1600 espécies (e subespécies) de escorpião catalogadas em todo o mundo. No Brasil, são encontradas cerca de 140 espécies, sendo o escorpião amarelo um dos de maior incidência, sobretudo na região sudeste do país. Além de ser encontrado em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, são encontrados também em Goiás, no Paraná e na Bahia.
O escorpião amarelo é considerado o mais venenoso de toda a América do Sul. Seu veneno é neurotóxico, ou seja, age no sistema nervoso periférico. Pode ser letal, dependendo da quantidade de veneno injetada e das condições físicas da vítima (principalmente crianças e idosos), sendo responsável pela maioria dos acidentes graves no Brasil, principalmente em regiões urbanas do estado de Minas Gerais.

Como indica seu nome, essa espécie tem coloração amarelada, apresentado uma mancha castanho-escura no fim da cauda (antes do telson – ferrão que inocula o veneno), além de uma serrilha. Tem uma visão pouco desenvolvida, compensada por pêlos sensoriais (sensíveis ao deslocamento de ar), que auxiliam na localização de suas presas. O escorpião amarelo mede entre 6 e 7 cm de comprimento.

De hábitos noturnos, os escorpiões vivem em locais escuros, quentes e úmidos. Na região urbana, são encontrados em locais com entulhos, pedras, dentro de sapatos, junto a roupas, etc. Seu hábitat natural é o Cerrado.

O escorpião amarelo é carnívoro. Alimenta-se de baratas, aranhas, podendo ocorrer inclusive canibalismo. Sobrevive sem alimentação por um tempo prolongado.

A reprodução dos escorpiões-amarelos é curiosa, já que não existem escorpiões-amarelos machos. Assim, a reprodução ocorre por partenogênese, ou seja, os óvulos da fêmea se dividem sem fecundação com o espermatozóide. Podem ser gerados até trinta embriões, que se desenvolvem dentro do corpo da mãe. Quando nascem, os filhotes vivem no máximo duas semanas no dorso da mãe. Após esse período, se tornam independentes. A maturidade para a reprodução dessa espécie ocorre entre 1 e 3 anos de idade. Para reproduzir, a fêmea necessita de boas condições de alimentação e de calor.

Sapos e aves são os predadores naturais do escorpião amarelo. Essa espécie tem expectativa de vida de até 10 anos.

Em caso de picada de um Escorpião amarelo, deve-se lavar o local com água e sabão e levar a pessoa até um posto de saúde ou hospital.

terça-feira, 6 de março de 2012

Casco de Tartarugas

Um dos principais lugares onde podemos ver e ter quase certeza de que nossas tartarugas são saudáveis ou não é pelo casco.
O casco deve estar sempre bem rígido, casco macio indica que o animal esta passando por uma dificuldade de cálcio, os ossos começam a absorver o cálcio do casco para se manter e isso se resolve com alimentação adequada e principalmente com o sol, o animal precisa de manha tomar sol pelo menos por algumas horas.
Deformidade no casco também é outro fator que você pode certificar algum tipo de deficiência no animal.Quando os gomos não estão bem marcados, quando começam a crescer um por cima do outro,  o animal muitas vezes recebe de mais ou de menos a proteína por isso é necessário saber dosar a alimentação.Ainda se tratando de casco outra coisa que pode acometer a tartaruga, é fungo no casco e isso como toda doença deve ser tratada.Normalmente acontece quando a água esta suja e o casco começa a ficar com algas se não tratado a tempo isso pode levar ao apodrecimento do casco.
Cachorros são um dos principais vilões das tartarugas o ideal mesmo é sempre deixá-los separados um do outro para evitar brigas e dor de cabeça, porém nem sempre é possível e as vezes podem escapar se seu cachorro mordeu o casco de sua tartaruga, seja breve em separá-los e procure limpar bem o ferimento.Se estiver sangrando o caso é mais preocupante pois pode ter afetado algum outro órgão interno.O ideal sempre é levar ao veterinário pra que ele possa receitar antibióticos para evitar que o animal venha a contrair uma infecção. Normalmente cascos que racham por mordidas ou quedas podem ser colados com superbonder sem problema, se não houver o sangramento, porém é ideal levar o animal pra alguém que o saiba fazer para garantir o sucesso.E sempre mantenha o animal em ambientes secos para uma rápida cicatrização.
Tartarugas são animais realmente bem lentos e talvez seja por isso que nós temos que nos atentar tanto com elas, evitando ao máximo que se machuquem já que são frágeis.Cuidados como crianças por perto, objetos jogados no chão que elas possam ingerir, ou até mesmo profundidade de aquário pra tartarugas marinhas ainda filhotes são fundamentais para uma boa conduta.




Obs. Um dica minha, que eu faço, é uma vez por semana, pegar um pano ou uma escova de dentes, e molhar o casco (apenas molhar, nada de passar algum produto), e "lavar" o casco com a escova ou o pano.
 E em caso de mordida (aconteceu isso comigo), lave com água boricada para desinfectar o local do ferimento, e colocar uma pomada chamada "NEBACETIN" facilmente vendida em farmácias,  e usar um spray chamado "SPRAY DE PRATA", que auxilia na cicatrização e limpa o ferimento. E caso o ferimento ficar com mau-cheiro, leve a um veterinário especializado em exóticos.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Jibóia (Boa Constrictor Amarali)



As Jibóias são serpentes de médio a grande porte, podendo chegar a 4m de comprimento. Seu corpo é cilindríco, ligeiramente comprimido nas laterais, evidenciando sua forte musculatura constritora.
Alimentam-se basicamente de aves e de pequenos e médios mamíferos, que matam por constrição. Sua pupila vertical as caracteriza como animais noturnos, embora a prática mostre que possuem também atividades diurnas. Podem ter até 50 filhotes que nascem entre novembro e fevereiro, já totalmente formados, sendo portanto uma espécie vivípara (ou ovípara dependendo do autor).
Existe muito folclore em torno das jibóias. Em algumas regiões do Brasil, sua cabeça é cortada e usada como colar, com a finalidade de "fechar o corpo", protegendo o indivíduo contra uma série de males e "maus olhados". O famoso "Bafo de Jibóia" que popularmente causa manchas e feridas na pele, nada mais é que uma estratégia de defesa, onde a serpente expulsa o ar dos pulmões, produzindo um som característico; essa reação vem, muitas vezes, acompanhada do "bote".

No Brasil consideram-se duas subespécies; Boa constrictor constrictor Forcart, 1960, de grande porte, coloração amarelada e pouco agressiva, distribuindo-se pela região amazônica e pelo nordeste; e Boa constrictor amarali Stull, 1932, de menor porte, mais escura (acinzentada), mais agressiva, distribuindo-se do centro-oeste para o sul.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Píton Albina

Raridade na natureza
    A Píton albina provém da zona sul do continente asiático
Esta serpente vive em florestas úmidos e zonas rochosas perto de água, podendo ficar submersa até 20 minutos.
  A cobra píton albina é uma espécie robusta, embora bastante rara na Natureza por ser alvo fácil de predadores, devido à sua coloração branca e amarela muito difícil de passar despercebida. A píton albina pode atingir 8 metros e pesar 80kg! Não é venenosa.
 
  A píton albina é uma cobra constritora, isto é, quando caça uma presa, aperta-a nos seus anéis e vai apertando pouco a pouco até sufocar, engolindo-a inteira depois de morta. Alimenta-se de ratos, coelhos, aves, e mamíferos de pequeno porte.
A píton albina é uma espécie ovípara, pondo até 40 ovos que a fêmea choca durante 2 meses.
  A maturidade sexual da píton albina é adquirida em 4 ou 5 anos, torna-se adequado para replicação Após 3 ou 4 meses após a cópula, a píton albina fêmea põe entre 4 e 12 ovos com a casca bastante espessa, são incubados em lugares úmidos, como em troncos semi-descompostos. O nascimento dos filhotes acontece entre 60 e 90 dias depois, dependendo da temperatura de incubação
  A saída dos filhotes do ovo pode ser dar em 2 ou 3 dias, e a partir do momento em que surge são perfeitamente capaz de se alimentarem de pequenos mamíferos
Curiosidades: esta serpente píton albina  pode viver até aos 40 anos!
  A píton albina pode atingir 8 metros e pesar 80kg! Não é venenosa.
dimensões dos ovos: 70 x 45 mm.



 
 Se esta cobra atacar esta criança nem dez homens poderão salvá-la seu aperto equivale ao peso de um ônibus

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hipopótamo

Ordem: ARTIODACTYLA

Família: Hippopotamidae

Distribuição e Habitat : Encontram-se principalmente na região central do continente africano, em zonas húmidas. 





Identificação:
Os hipopótamos são animais corpulentos, que podem atingir os 3200 kg de peso. Têm a cabeça muito grande e o pescoço curto. As patas são relativamente curtas e têm quatro dedos. A pele é castanha, tem cerca de 5 cm de espessura, é quase totalmente nua (isto é, tem uma escassa cobertura de pêlos, existentes praticamente apenas na região dos lábios, nas orelhas e na extremidade da cauda) e apresenta muitas glândulas e tecido adiposo. Tem de estar constantemente humedecida e segrega um líquido de cor avermelhada, que serve como protecção da desidratação. Esta secreção levou à crença de que os hipopótamos são capazes de suar sangue. Os caninos inferiores e superiores podem atingir 60 a 80 cm de comprimento e pesar mais de 3 kg. Crescem sempre ao longo de toda a vida do indivíduo. Os incisivos também são longos e estão virados para a frente no maxilar inferior. Estes dentes são usados nos combates entre rivais. Na maior parte dos combates, o vencedor é o animal que apresenta os maiores caninos. Nestes combates, as pernas e o pescoço são as partes do corpo mais atingidas. Muitas vezes, os animais morrem em consequência dos ferimentos sofridos. Os olhos, as orelhas e as narinas estão colocados de forma a ficarem à superfície quando o animal se desloca na água. As narinas fecham quando o animal submerge.



Hábitos:
São animais sociáveis e gregários. Vivem em grupos de dimensão variável, normalmente com 10 a 30 indivíduos, mas podem reunir-se em maior número. Os grupos são constituídos por um macho dominante, várias fêmeas e crias. São raros os indivíduos solitários. Os machos escavam sulcos, que chegam a ter mais de um metro de profundidade, junto às margens dos rios e lagos onde estabelecem os seus territórios. Estes sulcos servem para que a água penetre mais para o interior, na altura das cheias, aumentando, assim, a área de pastagem do seu território. Os hipopótamos passam a maior parte do dia na água ou próximo desta e apenas se deslocam para terra, à noite, para pastar. Um adulto pode ingerir mais de 100 kg de vegetação numa única noite e destruir quase a mesma quantidade por lhe passar por cima. Regressam ao rio ao amanhecer. São particularmente agressivos, podendo mesmo ser fatais para o Homem, quando, no seu regresso, encontram pessoas junto da água. A fama destes animais como um dos animais mais perigosos de África é, assim, justificada. Se os rios secam, o grupo desloca-se para cursos de água maiores. Os dejectos dos hipopótamos são extremamente importantes para o equilíbrio das cadeias alimentares dos rios e lagos africanos, já que servem de adubo para o crescimento das algas, que por sua vez são ingeridas pelos peixes. Até para os crocodilos, os hipopótamos são adversários temíveis, com os seus fortes caninos e incisivos, de forma que estes raramente se atrevem a aproximar-se de um animal adulto. As crias são, no entanto, vulneráveis aos ataques de crocodilos na água e de leões em terra, embora apenas se for possível iludir a atenção da sua forte e protectora mãe. Os hipopótamos podem correr à surpreendente velocidade de 30 km/h.







Dieta:
Alimentam-se essencialmente de herbáceas. A vegetação é arrancada com os lábios e mastigada pelos molares.

Reprodução:
A cópula, o parto e a amamentação ocorrem, geralmente, dentro de água. Os nascimentos podem ocorrer em qualquer altura do ano, mas dão-se normalmente durante a estação húmida. O período de gestação é de oito meses, após os quais nasce uma cria, com 30 a 50 kg, que é amamentada durante seis a oito meses. A cria que é desmamada não abandona a protecção da mãe, pelo que é frequente observar fêmeas acompanhadas por duas a quatro crias de diferentes idades. As fêmeas atingem a maturidade sexual aos quatro anos de idade e os machos aos seis anos ou mais tarde. No entanto, os acasalamentos só ocorrem entre os sete e 15 anos, no caso das fêmeas, e entre os seis e 13 anos, no caso dos machos.


Estatuto de conservação e principais ameaças:
A espécie é considerada como não ameaçada globalmente (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza) e, embora se encontre principalmente em áreas protegidas, ainda existem locais onde o seu número é suficientemente grande para provocar danos nas culturas. Está protegida na maior parte da sua área de distribuição actual. Há cerca de 2000 anos, esta espécie encontrava-se em todo o continente africano, onde quer que houvesse água com temperatura entre 18 a 36ºC e alimento disponível. À excepção das florestas tropicais húmidas, existia no delta do Nilo, na África do Sul, no Sahel e no sul do Sara. Desde então, tem sido caçada intensamente pelos agricultores (devido aos danos causados às culturas), pelos caçadores de troféus e de marfim (que é considerado, por alguns, melhor do que o dos elefantes) e para a obtenção de carne para consumo humano. A espécie extinguiu-se no Norte e no Sul de África e em grande parte do delta do Nilo (no Egipto por volta de 1816). Encontra-se em muitos dos grandes zoos, onde se reproduz com uma relativa facilidade. Pertence ao Apêndice II da CITES.


Fonte .

Evolução de Filhotes de Calopsita


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Cágado de Barbicha

 Dados do Quelônio:
Nome: Cágado de Barbicha.
Nome Científico: Phrynops geoffroanus
Época: Holoceno
Local onde Vive: América do Sul
Tamanho:  35 centímetro de comprimento
Alimentação: Onívora

Reino: Animalia
Filo: Cordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Subclasse: Anapsida
Ordem: Testudines
Família: Chelidae


O Cágado de Barbicha é uma espécie de pequeno porte que possuí ampla distribuição geográfica na América do Sul, sendo encontrada na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Guiana, Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil ( sudeste, centro-oeste e nordeste ). Essa espécie é comumente encontrada em rios, lagos e lagoas de correnteza lenta (Ernest; Barbour, 1989).
Possuí carapaça achatada e larga com o dorso de coloração preta ou cinza esverdeada. O plastrão possui um entalhe anal e tem uma coloração vermelha rosada com manchas pretas irregulares. A cabeça é larga e lisa, com coloração preta, linhas brancas e irregulares sob os olhos e sobre a boca. A parte inferior é branca com linhas e pontos pretos. A característica mais proeminente dessa espécie é uma linha preta e larga que se estende longitudinalmente pelo olho, também possui um par de “barbelas” no queixo com a extremidade preta, fato este que o diferencia da espécie Phrynops hilarii onde as extremidades são brancas. Os membros são cinza com manchas brancas e as patas possuem membranas interdigitais que auxiliam na natação. Passam boa parte do dia tomando banho de sol.
    Alimentam-se na natureza de folhagens, frutos, insetos, moluscos, minhocas e peixes, em cativeiro aceitam bem alimentos como plantas aquáticas, ração de quelônios e suplementos vitamínicos e minerais. Os machos desta espécie, tem em média 21 centímetros de comprimento de carapaça e as fêmeas 35 centímetros de comprimento de carapaça, onde os machos pesam entre 0,6 a 1,9 Kg e as fêmeas entre 1,5 a 3,9 Kg. A postura dos ovos ocorre entre novembro e fevereiro nos bancos de areia formados nas margens dos rios. Geralmente a postura é realizada a noite, mas quando não existe a ameaça de predadores começa depois das três da tarde. Em cada ninho é colocado de 6 a 18 ovos de coloração branca, esféricos, medindo entre 3 e 5 cm . Os ovos são chocados pelo calor do sol por cerca de 100 a 120 dias.
Esse cágado é extremamente resistente, aguentando grandes poluições ambientais e sendo comumente encontrado em rios bastante poluídos próximos a grandes cidades. O acasalamento tem inicio entre setembro e novembro, ocorrendo normalmente durante o dia, existindo uma série de comportamentos de corte que incluem a perseguição da fêmea e mordidas no pescoço da fêmea. e os filhotes nascem entre dezembro e janeiro.     Normalmente a temperatura mantida para todas as espécies de Phrynops em cativeiro, varia de 20 - 25 ºC, com temperatura ambiente entre 24 – 30 ºC. Como estes cágados passam a maior parte do tempo dentro da água, um aquário com medidas amplas se faz necessário. O pH da água varia entre as espécies, mas uma regra básica pode ser utilizada que é manter o pH abaixo de 6,25. O sangue circulantes apresenta numerosas células primitivas, a produção das células vermelhas está dividida entre o baço e a medula óssea. Com relação às células brancas é importante ressaltar a baixa quantidade de neutrófilos e um aumento dos eosinófilos e basófilos circulantes, além da presença de heterófilos, células encontradas nos répteis e nas aves, e inexistente nos mamíferos. Os eritrócitos são numerosos, com um ou mais núcleos irregulares e formato elíptico com cromatina nuclear espessa e densamente granular. No sangue periférico podem ser encontradas formas imaturas

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Tucano

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae


Origem
Esta ave tem origem nas florestas tropicais da América Central e do Sul, sobretudo na Amazónia.

No entanto, é possível encontrá-lo num vasto território, que vai até ao Norte da Argentina, até porque existem várias espécies desta ave ao longo desta área, e a todos se dão o correntemente o mesmo nome.

A ave
Belissima ave, com um bico único no mundo, grande e colorido, ganhou admiradores por todos os continentes.
Apesar de grande, forte e poderoso, o seu bico não é pesado, já que é formado por uma estrutura óssea alvéolar, que o torna leve, não tendo qualquer interferência no seu vôo.
O bico serve, sobretudo, para agarrar e descascar frutos que encontra nas árvores e que são a base da sua alimentação, e para agarrar pequenos répteis, que também gosta de comer.

Perigos
Começa a causar alguma preocupação entre os biólogos o facto de ter vindo a ser capturado para fins comerciais com muita intensidade, o que levou ao seu desaparecimento em algumas áreas.

Este comércio ilegal, provocou a morte de muitos exemplares jovens, durante o transporte para locais do mundo muito distantes, em condições muito precárias.
Apesar disso, presume-se estar longe da extinção.

O seu comprimento pode atingir os 65 cm, contando com o bico, que só por si chega a medir 20 cm.

Um Tucano pode viver cerca de 20 anos.

Kinguio [Carassius auratus]

Nome: Carassius auratus
Origem: China 
Comprimento: 20 cm
Aquário: 75 L (Aconselho 100 L para casa exemplar, e adicione 40 litros para cada mais um kinguio).
pH: 7.6 
Temperatura: 19ºC





O Kinguio, nome popular do Carassius auratus, é possivelmente o peixe de aquário mais antigo e mais conhecido do mundo, e infelizmente também o mais "torturado".

Conhecido como Goldfish mundo afora, nosso amigo Peixinho Dourado, tem preço muito baixo quando pequeno, e é aí que os maus tratos começam. Normalmente é vendido a principiantes como peixe muito resistente, que não tem grande necessidade de espaço no aquário, que pode viver com outros peixes, pois não tem instinto violento, pode se alimentar com migalhas de pão e principalmente ADORA viver em aquários redondos e sem filtragem ou aquecimento. Fala-se de tudo para vender não é mesmo? E isto basta para quem não se importa em ter filhotes de Kinguios descartáveis, que 'durem' apenas algumas semanas ou meses até morrerem e serem substituídos por outra vítima. Mas para quem quer criá-los como verdadeiros animais de estimação, vivendo alegremente uma longa vida de 10-20 anos ou mais, vamos ver a realidade?

O Kinguio é um peixe originário da China, peixe de água fria, que requer um grande cuidado, e um enorme controle de elementos no aquário para se desenvolver bem. Mas quando tudo dá certo, e as recomendações são seguidas, nos presenteiam com uma beleza e alegria dificilmente vistas em outros animais.

Vamos tratar aqui da prática da criação de Kinguios em aquário. Eles também podem (e adoram!) ser criados em lagos, mas aqui trataremos de aquários, OK? E sem muita teoria, existem diversas variedades de Kinguios, mas aqui os trataremos de um modo geral.

Tamanho do Aquário
Apesar de bem pequenininhos no começo, aquelas coisas fofas crescem demais. Tanto em tamanho quanto em largura. Não podemos começar a falar de criá-los em aquários se estes não tiverem pelo menos 120 litros. À partir daí, gosto de calcular mais 40 litros de água para cada Kinguio a mais. Independente do tamanho do animal ao entrar no aquário, eles crescem bem rápido quando bem tratados, então nada daquele papo...vou colocar um monte de peixinhos no meu aquário, e quando eles crescerem eu compro um novo! Você quer trocar de aquário a cada 4 meses? Então não faça isto...

Formato do Aquário
Não compre aquários altos, prefira aquários mais baixos. Eu costumo usar base quadrada, tipo 80x80 cm (largura x profundidade) e baixos, por exemplo 50 cm de altura. Este é o tamanho que eu acharia bom para um principiante começar a criação dos gordinhos.

Decoração do Aquário
Kinguios são um enfeite e tanto para qualquer aquário. Mas eles nos limitam em alguns aspectos: Costumam arrancar tudo que estiver plantado, tudo mesmo, se machucam em todos os ornamentos pesados, e como fuçadores de fundo que são, adoram engasgar com uma pedrinha! Sabe o que eu faço? Areia grossa de rio e só! Sem nenhum ornamento, sem nenhuma planta... Bastante espaço para eles...

Água do Aquário
Kinguios gostam de água com pH neutro para alcalino. Conheço pessoas que dizem criar Kinguios em pH ácido, mas além de não recomendar, nunca tentei. Mantenho minha água com pH entre 7,4 e 7,6, e estável, sem grandes variações. Misturo na água para eles, 2 gramas de sal grosso por litro de água. Ajuda a regulação osmótica (Kinguios tem uma tendência a problemas na bexiga natatória) e ajuda na prevenção de parasitas, principalmente o verme âncora, fã incondicional de Kinguios. Faço trocas d'água de 50% semanais, com água exatamente nos mesmos parâmetros (pH, sal e temperatura) daquela do aquário.

Filtragem
Conhece o FBF (filtro biológico de fundo)? Esqueça dele. Kinguios são porquinhos aquáticos, comem muito, conseqüentemente sujam demais a água! Defecam demais! Meus amigos, a filtragem de Kinguios é projeto para Sabesp nenhuma botar defeito. Utilizo a referência de 10 vezes o volume do aquário para a vazão dos filtros por hora. Ou seja, num aquário de 200 litros, forneço 2000 litros/hora de filtragem, e bem caprichada em todos os quesitos: química, biológica e mecânica (principalmente). E o pior, nada de quedas de água, pois os baixinhos gostam de água calma, viu?

Temperatura
"Kinguios são peixes de água fria! Legal, vou economizar no termostato!" Nada disto, eles são peixes de água fria, mas não suportam variações grandes de temperatura. O que isto quer dizer? Eles vivem bem de 8°C até 28°C, mas desde que a temperatura seja constante ou não oscile muito. Quero dizer, que se em sua cidade, a temperatura num dia de inverno é de 25°C e na mesma noite cai para 8°C, pode arrumar um termômetro com termostato bem bom e deixar a temperatura controlada em cerca de 24°C. Variações de até 2°C em um dia são toleráveis, não mais que isto. De preferência mantenha a temperatura mais baixa que conseguir sem que ela varie muito.

Alimentação
Utilizo normalmente ração própria para Kinguios ou Carpas da Tetra ou da Sera. Não utilizo outras marcas, pois eles já sujam o suficiente com as marcas boas, imagine o que eles fariam com rações com baixa taxa de absorção. Recentemente em conversa com o Eiti Yamasaki, o mesmo me apontou um ponto importante, sempre verificar que o Extrato Etéreo da ração esteja próximo de 5%, de preferência abaixo disto, nunca acima. Uma importante observação: Kinguios sempre tem cara de famintos, sempre. Alimente bem para que eles fiquem sempre gordinhos, mas não exagere, pois eles comem até estourar, e tem facilidade para ter problemas com a bexiga natatória. Você percebe isto quando eles passam a nadar irregularmente ou até virar de ponta cabeça depois de comer.

Companheiros
Idealmente, nenhum! E se você não entendeu, repito nenhum! Kinguios são bobinhos, quase todos os peixes se divertem se não batendo neles, pelo menos comendo suas caudas e véus. Nem mesmo Carpas que, aliás, nem deviam ser cogitadas para aquários. Elas ficam grandes demais, e quanto mais velho o Kinguio fica, mais lento e mais bobinho. Pode misturar as variedades de Kinguios numa boa, só não coloque de tamanhos muito diferentes, principalmente se tiver Kinguios cauda de cometa grandes.

Doenças
Quando bem tratados, nas condições ideais, eles raramente têm problemas. Como este artigo não é um trabalho científico, vou apenas recomendar que, ao aparecerem quaisquer anomalias, consulte o Forum de Discussões deste site, onde muitos aquaristas experientes poderão tirar suas dúvidas.

Espero não ter desencorajado ninguém a criar Kinguios. Só gostaria de dar uma base aos que realmente amam eles, e querem criá-los da maneira correta. Uma coisa eu digo com certeza. Eles valem o esforço!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Peixe Limpa - Vidro

Esse peixe é muito útil para a qualidade da água e equilíbrio natural do aquário. É um animal pacífico que se alimenta do limo existente no aquário. Apesar de não ser um animal muito exuberante, sempre é bom mantê-lo no seu aquário, pois como o seu próprio nome diz, ajudará na limpeza dos vidros e conseqüentemente na sua beleza.
Mesmo sendo um peixe tranqüilo, o ideal é introduzi-lo no aquário apenas quando já houver criação de limo, caso contrário, os outros peixes podem se tornar seus alimentos. O limpa-vidro também come alimentos em flocos e artêmias salinas. 

Costuma atingir cerca de 5 centímetros e vive em águas com pH neutro ou ligeiramente ácido entre 7,0 a 6,8. A temperatura ideal fica entre 19 a 26ºC.
Para conseguir realizar o seu trabalho, o de limpar, utiliza sua boca como se fosse uma ventosa e assim suga e raspa os alimentos dos vidros.
O animal pode passar hora imóvel grudado no vidro, o que não quer dizer que ele está doente ou com algum problema. Pelo contrário, essa é uma atitude comum para o limpa-vidro que quando menos se espera já trocou de lugar no aquário,  mas continua grudado no vidro.
Para colocá-lo em um aquário é indicado comprar ao menos dois exemplares, pois eles não gostam de ficar sozinhos sem animais da mesma espécie. São peixes ovíparos, entretanto pouco se sabe sobre a reprodução em cativeiro. 
Origem:
Esse peixe tem sua origem na América do Sul. São facilmente encontrados no seu habitat natural.

Dragão - de - Komodo

O Dragão de Komodo é o maior de todos os lagartos atuais. Existente há centenas de séculos, este réptil já vivia na Terra muito antes do surgimento do homem. É uma espécie endêmica da Indonésia sendo visto nas ilhas Komodo, Rintja, Padar e Flores, habitando florestas e clareiras.

Aprecia bastante carniça e é capaz de devorar uma carcaça inteira de búfalo. Nada impede que o Dragão de Komodo coma animais vivos. Ele costuma derrubar a vítima com a força de sua cauda e cortá-la em pedaços com os dentes. 

Possui a cabeça grande, o corpo maciço e as patas poderosas, com fortes garras. São poderosos predadores que atacam e matam porcos selvagens, cabras, jovens búfalos, cavalos, macacos, veados e aves.

O Dragão de Komodo chega a medir 3,5 m e a pesar até 110 kg, vivendo, em média, 50 anos. A sua cor é cinzenta e marrom. 

Ao terminar a estação das chuvas, a fêmea põe cerca de 25 ovos na areia que se abrem depois de 6 a 8 semanas. Os filhotes ao nascerem, medem 20 a 25 cm de comprimento. Os jovens alimentam-se de lagartos, insetos, aves e pequenos mamíferos. 


O Dragão de Komodo encontra-se ameaçado pela caça, por envenenamentos feitos pelas populações locais e pela diminuição das presas de que se alimenta. Padar e Rintja foram classificadas como reservas pelo governo Indonésio, tanto para o dragão de Komodo como para as suas presas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Periquito

Nome científico: Melopsittacus undulatus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Melopsittacus
Espécie: M. undulatus

Outros nomes
Periquito-comum
Periquito-australiano


 

Origem
Ave natural da Austrália, está para os australianos como os Pardais estão para os europeus, podendo ser encontrado com muita facilidade em qualquer cidade ou vila deste país.

Curiosamente, a cor destas aves na Natureza é apenas o verde, sendo que todas as outras cores que conhecemos são mutações decorrentes da criação em cativeiro.

Hábitos
Vivem em bandos de muitos animais, por isso, é uma excelente ave para ter em viveiro comunitário.
Extremamente brincalhões e tagarelas, fazem barulho para chamar a atenção, seja piando, seja batendo com algum dos seus brinquedos.

É possível ensinar estas aves a repetir algumas palavras, mas necessitam de muito tempo e atenção para começarem a «falar».

Dimorfismo sexual
Para distinguir o macho da fêmea, basta olhar para a coloração da zona das narinas, que nos machos é azul, e nas fêmeas, rosácea.

A gaiola
A vantagem dos Periquitos é não necessitarem de gaiolas que ocupem muito espaço, já que a sua dimensão não ultrapassa os 16 cm.

Como muitas outras aves, o Periquito gosta de tomar banho, principalmente durante o Verão, por isso coloque na gaiola uma banheira com água limpa e fresca, para que ele o possa fazer.

Reprodução
A criação destas aves também é relativamente simples, uma vez que basta ter um macho de qualquer idade junto de uma fêmea jovem, para a criação poder concretizar-se com sucesso. Assim, se pretender fazer criação, no início da Primavera coloque uma caixa-ninho na gaiola, e poderá ter novidades a qualquer momento.

Alimentação
Quanto à alimentação, é muito fácil de adquirir, já com as sementes e vitaminas necessárias misturadas. Se pretender fazer criação, deve ainda fazer um suplemento vitamínico de papas, que também encontrará com muita facilidade em lojas da especialidade, em alguns casos feitas pelo próprio dono da loja.

Existem no mercado pedras de cálcio com vários formatos, o seu Periquito necessita de ter uma em permanência.

Estas aves gostam ainda de comer legumes frescos e fruta. Os legumes podem ser dados depois de bem lavados em água corrente.

Esperança de vida
O tempo médio de vida de um Periquito ronda os 10 anos.