Origem: Continente Americano
Esperança de Vida: 20 Anos
Nome Científico: Lampropeltis triangulum
Tamanho: 35 para 150 cm
Família: Colubridae
Origem do Nome
O nome Cobra Falsa Coral está ligado às semelhanças com a Cobra Coral. Pensa-se que a cobra inofensiva terá adoptado as cores da cobra venenosa como uma atitude de defesa e protecção. Por um lado, a estratégia parece funcionar com potenciais predadores, uma vez que a Cobra Falsa Coral conseguiu sobreviver até aos dias de hoje, mas por outro, uma das principais razões por que é morta pelos humanos, é exactamente porque as pessoas a confundem com a espécie venenosa.
Em Inglês a Cobra Falsa Coral é apelidada de “Milk Snake”, ou seja, Cobra Leite. A origem do nome está ligada a uma velha lenda que dizia que estas cobras sugavam o leite de mães que estavam a amamentar e de vacas até secá-las por completo. Apesar de sabermos que esta situação é impossível, não só porque as mulheres, vacas e outros animais não o permitiriam, mas sobretudo porque a barriga de uma cobra não aguentaria muitas colheres de leite nem a anatomia da boca o permitia, a superstição levou a melhor e o nome acabou por ficar.
Falsa Coral vs. Cobra Coral
As diferenças entre a Cobra Falsa Coral e a Cobra Coral podem não ser muitas à primeira vista, mas fazem a diferença entre a vida e a morte para uma pessoa mordida. Nos Estados Unidos da América as duas espécies partilham zonas de território comum. Para diferenciar a espécie falsa, inofensiva, e a espécie verdadeira, venenosa, os norte-americanos desenvolveram vários provérbios com as mesmas dicas. Este é um deles:
"If red touches yellow, you're a dead fellow; if red touches black, you're alright, Jack" – que significa: “Se o vermelho toca no amarelo, és um homem morto, se o vermelho toca no preto, estás safo”
Mas tal como toda a sabedoria popular, estes provérbios pecam por falta de rigor. Apesar de úteis no dia-a-dia, existem outras cobras venenosas com padrões preto e vermelho que se tocam e outras cobras não venenosas que têm combinações em que o preto e o amarelo se alternam.
"If red touches yellow, you're a dead fellow; if red touches black, you're alright, Jack" – que significa: “Se o vermelho toca no amarelo, és um homem morto, se o vermelho toca no preto, estás safo”
Mas tal como toda a sabedoria popular, estes provérbios pecam por falta de rigor. Apesar de úteis no dia-a-dia, existem outras cobras venenosas com padrões preto e vermelho que se tocam e outras cobras não venenosas que têm combinações em que o preto e o amarelo se alternam.
Temperamento
A Cobra Falsa Coral é uma espécie solitária e nocturna. Prefere esconder-se durante o dia e sair do abrigo ao durante a noite. Estas cobras só são encontradas juntas antes e depois da hibernação e não voltam a conviver durante o resto do ano. Em estado selvagem, é predada por texugos, raposas, doninhas e coiotes. Quando se sente ameaçada, a Cobra Falsa Coral abana a cauda, imitando as cobras venenosas, na tentativa de intimidar os predadores.
A Cobra Falsa Coral sempre conviveu de perto com os humanos. Habita sobretudo quintas, onde há uma maior concentração de roedores devido à abundância de cereais. Não é fácil de ser manuseada, mas não é uma cobra agressiva. Se se sentir ameaçada, a sua resposta é quase sempre fugir.
A Cobra Falsa Coral é adequada para donos com alguma experiência em répteis.
A Cobra Falsa Coral sempre conviveu de perto com os humanos. Habita sobretudo quintas, onde há uma maior concentração de roedores devido à abundância de cereais. Não é fácil de ser manuseada, mas não é uma cobra agressiva. Se se sentir ameaçada, a sua resposta é quase sempre fugir.
A Cobra Falsa Coral é adequada para donos com alguma experiência em répteis.
Dieta
A Cobra Falsa Coral é carnívora. A sua principal fonte de alimento são ratos, cumprindo assim um papel importante na exterminação de roedores em quintas. Algo oportunista, também inclui na sua dieta, lagartos, aves e ovos de cobras. Em cativeiro é alimentada com ratos, de preferência congelados. Em adultas comem um rato por semana ou de 10 em 10 dias. Enquanto jovens, a frequência é maior. O tamanho do rato deve ser ligeiramente maior do que a largura da cobra, o suficiente para criar um pequeno alto quando ingerido.
Alojamento
A Cobra Falsa Coral gosta de ter algum espaço para se esticar. O terrário deve ser à prova de escapes, pois qualquer buraco, qualquer buraco mesmo, pode servir para uma fuga. A Cobra Falsa Coral é um animal territorial e por isso prefere passar o tempo no chão do que em locais elevados. Contudo, podem trepar a troncos mais baixos. Por isso e ao contrário dos animais arborícolas, é preferível um terrário longo e baixo para a Cobra Falsa Coral. O terrário deve ter assim o dobro do comprimento da cobra e metade do seu tamanho em altura.
Temperatura
A Cobra Falsa Coral é bastante resistente e no estado selvagem aventura-se a sair do esconderijo quando as temperaturas ainda estão demasiado altas para outras cobras. A temperatura durante o dia deve estar entre os 25 e os 30ºC. Durante a noite, a temperatura pode cair até aos 22ºC.
Humidade
A Cobra Falsa Coral deve ter sempre disponível uma taça de água limpa, que permita que a cobra se banhe. A humidade gerada pela água é geralmente suficiente, mas este parâmetro deve ser sempre monitorizado. A humidade deve assim situar-se entre 40 a 60%. Se a humidade for demasiado elevada, pode causar dermatites, “bolhas de água” sob a pele. Contudo, manter a humidade demasiadamente baixa pode acarretar dificuldades na altura da muda.
Esconderijos
A Cobra Falsa Coral é um animal que prefere estar aninhado no seu canto. Por isso mantenha dois esconderijos, um no lado quente e outro no lado frio.
Subespécies
Existem muitas subespécies da Cobra Falsa Cora. Devido às aparências tão distintas, existe mesmo quem defenda que algumas deveriam autonomizar-se. são compostas por bandas de cores, geralmente vermelho ou laranja, preto com branco ou amarelo.
- Lampropeltis triangulum abnorma
- Lampropeltis triangulum amaura – 40 a 90 cm
- Lampropeltis triangulum andesiana – 95 a 150 cm
- Lampropeltis triangulum annulata – 60 a 80 cm
- Lampropeltis triangulum arcifera
- Lampropeltis triangulum blanchardi
- Lampropeltis triangulum campbelli – 75 a 90 cm. As cores presentes nesta cobra são o branco, o vermelho e o preto. Distribuem-se em bandas largas, quase uniformes, sendo este um elemento diferenciador das outras subespécies.
- Lampropeltis triangulum celaenops – 40 a 90 cm
- Lampropeltis triangulum conanti
- Lampropeltis triangulum dixoni
- Lampropeltis triangulum elapsoides – 35 a 50 cm
- Lampropeltis triangulum gaigeae – 120 a 150 cm
- Lampropeltis triangulum gentilis – 40 a 90cm
- Lampropeltis triangulum hondurensis – 95 a 120 cm. A cabeça é preta e geralmente apresenta uma banda amarela ou branca. O corpo é feito por bandas de cor. Na fase tri-color, as cobras são pretas, vermelhas ou laranjas com branco ou amarelo. Na fase tangerina, encontramos as cores preta, vermelho e laranja.
- Lampropeltis triangulum micropholis
- Lampropeltis triangulum multistrata – 40 a 80 cm
- Lampropeltis triangulum nelsoni – 100 cm. A cabeça é clara. As bandas vermelhas são largas no dorso e as pretas são bastante finas.
- Lampropeltis triangulum oligozona
- Lampropeltis triangulum polyzona
- Lampropeltis triangulum sinaloae - 120 cm. De vermelho vivo, tem bandas de cor preta e finos anéis de branco ou amarelo. Distingue-se das outras subespécies, devido à maior largura das bandas vermelhas. A cabeça é preta com uma banda preta e uma mais fina amarela ou branca.
- Lampropeltis triangulum smithi
- Lampropeltis triangulum stuarti – 95 a 115 cm
- Lampropeltis triangulum syspila – 45 a 70 cm
- Lampropeltis triangulum taylori
- Lampropeltis triangulum triangulum – 60 a 90 cm.
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