Relógio

sábado, 31 de dezembro de 2011

Como cuidar de Gecko Leopardo?

É cada vez mais comum a criação de lagartos em terrários internos. Uma vez que eles são bastante diferentes dos pets ”tradicionais”, é importante conhecer um pouco mais as suas características.

Origem: Oeste da Ásia até o Noroeste da Índia.
Tamanho: Ultrapassam os 25 cm.
Hábitos: noturnos e terrestres.
Terrário: médio (60 x 40 x 50 cm e o suficiente para um trio de 1 macho e 2 femeas), com pedras, troncos e plantas naturais sem espinhos. Pouca umidade e temperatura entre 28 e 32 ºC.
Reprodução: postura de 2 ovos por vez.
Manuseio: aceitam bem desde que acostumados desde filhotes.
Alimentação:  larvas de grilo e tenébrios,



O que todo criador de lagartos deveria saber

Habitantes do planeta há centenas de milhares de anos, é natural que os répteis tenham se adaptado aos mais diferentes climas e latitudes. Os lagartos, por exemplo, surgiram no período triássico e podem ser encontrados no mundo inteiro, com exceção dos pólos e em todos os tamanhos, que varia desde as pequenas lagartixas (Phelsumas, Gekkos, etc.), as iguanas gigantes, como as 4 espécies que vivem nas Ilhas Galápagos, que atingem até 2,5 metros de comprimento. Vivem na água ou na terra; alguns são arborícolas, enquanto outros escavam tocas para se proteger do calor excessivo ou capturar presas. Algumas espécies, nativas de regiões de clima temperado, desenvolveram um sistema de estocar gordura na cauda, para se alimentar durante o inverno. Várias espécies de Anolis, nativos da América do Norte, migraram para o Havaí, região tropical, e estão vivendo muito bem.
Para se proteger dos predadores, alguns “inventaram” cores berrantes, como os geckos; outros mudam de cor de acordo com o ambiente, como os camaleões. Na pele de diversos lagartos existem venenos suficientemente poderosos para manter os agressores a distância.
Além das necessidades básicas (alimentação, iluminação, etc.), existem alguns conceitos elementares que precisam ser conhecidos pelo admirador de lagartos: o sistema de regulagem da temperatura; seus hábitos sociais, especialmente a demarcação do território; a maneira Omo absorvem e metabolizam sais fundamentais ao desenvolvimento, a determinação do sexo dos filhotes, etc.

Regulação da temperatura corporal

Lagartos são animais pecilotérmicos. Em outras palavras, eles procuram sombra ou fontes de calor para equilibrar a sua temperatura corporal. Esta, geralmente, varia entre 25° a 35°C, mas alguns lagartos do deserto (como o monstro de gila, Heloderma suspectum e seu primo próximo, o H. horridum) podem exigir ambiente aquecido acima de 30°C durante o dia, enquanto esperam temperaturas mais amenas à noite e no inverno.
A temperatura correta, porém, nem sempre está relacionada somente ao local de origem. Alguns lagartos de Madagáscar, por exemplo, são diurnos, mas adaptam-se facilmente a ambientes mais frescos, porque tem o habito de passar o dia ocultos sob as folhas. O ideal é a instalação de rochas aquecidas, para que o próprio animal decida quando deve ficar “quente” ou “frio”. Mas é preciso ter cuidado para que as lâmpadas e rochas não superaqueçam o terrário, o que pode ser fatal para os lagartos.
Outro ponto a considerar é a amplitude térmica. Em locais de estações claramente definidas, como é o caso dos EUA e da Europa, os lagartos precisam da variação térmica para reduzir o metabolismo, acumular gordura e, no retorno dos dias quentes, retomar as suas atividades: caçar, acasalar, etc.

Territorialidade

Um fator que deve ser considerado são os hábitos sócias dos lagartos. Da mesma forma que boa parte dos ofídios, estes animais são bastante agressivos na defesa da sua área de caça e coleta. Na maioria dos casos, são os machos que exibem este tipo de comportamento: as fêmeas fazem parte do seu “terreno”. Em algumas espécies, as fêmeas também se tornam agressivas. Os conflitos são mais sérios no período do acasalamento; uma vez atingida a maturidade sexual, devem ser mantidos isolados. Em alguns casos, não é possível determinar o sexo dos lagartos (como é o caso dos Varanus ou monitores); que é preciso avaliar cuidadosamente o seu comportamento, para separar dois “latifundiários” eventualmente reunidos, antes que as lutas ocorram.
A defesa do território, em geral, é expressa por gestos. Um macho se torna dominante, impedindo os demais de se aproximar das fêmeas e mesmo de caçar. Na natureza, o comportamento natural é enfrentar o dominante ou procurar outra região para estabelecer o território; entretanto, é muito difícil que haja espaço suficiente no terrário para que isso possa ocorrer, mesmo quando as lutas não se efetivam, o animal submetido vai procurar se ocultar, fator que provoca estresse, impede a alimentação adequada e termina por provocar a morte do animal.

Vitamina D, cálcio e fósforo

Especialmente as espécies mais coloridas, como as do gênero Phelsuma, são incapazes de absorver a vitamina D3 presentes nos alimentos. É necessária, para estes animais, a instalação de fontes ultravioleta, de vez que, na pele destes lagartos, existem células especializadas na metabolização dessa substancia. A vitamina D3 é indispensável na fixação de cálcio e fósforo, elementos necessários à boa conformação do esqueleto. Para corrigir este problema, pode-se optar por rações especiais, ricas em sais minerais, ou pulverizar o alimento (inclusive presas vivas) com casca de ovo moída, por exemplo. Lâmpadas especiais podem ser instaladas, para simular a luz solar e permitir que os próprios animais metabolizem a vitamina D3.

A determinação do sexo

Uma parte dos lagartos tem o sexo determinado no próprio momento da concepção, de acordo com a herança genética transmitida pelo pai, como acontece entre a maioria dos animais. Para outros, no entanto, o sexo é definido pela temperatura a que os ovos ficarão expostos durante o período de incubação. Há um intervalo de tempo logo depois da postura, em que o sexo ainda não esta definido. Caso estes ovos sejam submetidos a baixas temperaturas, os filhotes serão fêmeas; quando forem expostos a 30°C ou mais, nascerão machos . como é evidente, as temperaturas muito baixas (menos de 15°C) e muito altas (acima dos 35°C), conforme a espécie, impedirão o desenvolvimento dos embriões.
Todas as espécies de Eublepharidae (como os leopards geckos) e Phelsumas (laticauda, lineatus, etc.) tem o sexo determinado pela temperatura.

Dicas para incubação de ovos de Leopard Gecko

Não sendo nenhum especialista em incubação de ovos de répteis e baseando minha experiência prática a algumas poucas ocasiões, eu espero que as informações abaixo listadas venham a contribuir com algo útil para quem tem ou visa ter e reproduzir estes animais incríveis.
De maneira geral o início reprodutivo de um leopard é bem precoce, chegando a começar a reproduzir aos oito meses, nos machos. As fêmeas demoram um pouco mais (como havia de se esperar, pois fêmeas sempre demoram a ficar prontas…), cerca de 9 a 12 meses. A chegada de uma maturidade bem embasada e na época certa se deve basicamente ao tipo de comida oferecida, sua qualidade, ao tipo de ambiente oferecido e estou me referindo ao calor e umidade na proporção adequada, bem como ao fotoperíodo iniciado para a reprodução.
A alimentação de leopards deve constar de grilos e baratas também. O simples fato de um animal comer bem tenébrios não vai fazer dele um bom reprodutor, podendo fazer dele um reprodutor, mas este animal nunca atingirá um nível produtivo de um leopard alimentado de forma mais completa. Mas se você já se satisfaz com pouco, tudo bem e azar de seu animal.


Baratas são mais fáceis de fazer de que os de tenébrios e eu já os tive em meu próprio quarto sem ter tido nenhuma fuga de baratas, o que causaria o Armagedon aqui no Rio de Janeiro. Outro segredo importante para o "baratólogo" iniciante é que não esqueça de passar a velha e boa vaselina na borda do biotério das baratas e na do terrário do leopard gecko, se não passar elas, obviamente, escaparão e sua mãe vai ter ataques de apoplexia.
Outro ponto importante que eu tenho presenciado é a forma de servir comida.Existem dois tipos: a comida com e a sem areia. A com areia (ou serragem, ou raspa, etc.) é a servida ao natural, sem um prato para atrapalhar. Ás vezes dá errado e após algumas radiografias e muito mal estar constata-se que seu leopard tem que se submeter a uma intervenção cirúrgica. A outra é feita com um pote de porcelana ou coisa semelhante, de forma que, ao tentar escapar, a barata fujona ou o grilo meliante venha a escorregar e volta ao fundo do pratinho. Com isso, o pratinho, que pode ter suplemento mineral no fundo, vai virar uma milanesa só, enchendo de pó vitamínico/mineral os que tentam só, enchendo de pó vitamínico/mineral os que tentam fugir e os mais quietos.Já há casos documentados de problemas ATÉ com a areia calcárea, o produto que diziam não causar problemas se ingerido. Fique atento.
Caso você já venha criando seus leopards e eles estejam crescendo a olhos vistos chega a hora de saber se são machos ou fêmeas. Bem, os machos após amadurecerem quando se cruzarem, bem, você saberá que são machos, pois a “chapa vai ferver”, eles vão se atacar e a gritaria vai ecoar pelo seu quarto. Separe-os e troque o macho menos qualificado por uma fêmea. A qualificação vai depender do que você deseja, pois ás vezes um macho menos dominante e mais amarelado é mais desejável que um macho dominante e marrom sem muita apelação visual.

No caso de duas fêmeas, elas nunca vão se estranhar e a falta de poros femorais e cloacais desenvolvidos vai dar o cheque mate da questão. Antes que me esqueça, uma proporção adequada é de um macho no terrário para 4 a seis fêmeas. Quem é bom é bom mesmo. Nós, meros mamíferos bípedes machistas ficamos apenas olhando admirados.

Uma providência que deve ser tomada assim que os animais demonstrarem estarem amadurecendo sexualmente é a colocação de uma caixa de postura, que consiste basicamente de uma caixa plástica com tampa, buraco para entrada dos geckos e com areia esterilizada úmida ou vermiculita. Normalmente seus leopards vão se acostumando em entrar nela em busca de umidade e provavelmente nesta caixa os mesmos irão colocar os ovos, logo se deve inspecioná-la a cada dois dias e mantê-la úmida. Num belo dia, quando você abri-la irá ter a maior surpresa, descobrindo dentro dela duas coisas ovais e brancas, que são os tão esperados ovos. Bem, mantenha a calma e antes de sair ligando para todo mundo, providencie uma outra caixa de plástico (esta sem buracos para entrada de geckos) e fornida de vermiculita e água esterilizada, na proporção de peso 1:1, ou seja, para cada 100 gr de vermiculita utilize 100 gr de água. Não esqueça de esterilizar a caixa com água quente e álcool 70, para só depois introduzir a areia e a vermiculita.

A média de incubação é de 6 a 12 semanas e serão os mais longos dias que você já passou em sua vida, mas evite ficar abrindo a caixa, pois vai facilitar a entrada de fungos e bactérias, que, de forma geral são combatidas pelo sistema imune dos ovos. Uma medida muito importante é sempre escolher para incubadora uma caixa funda, de forma a ter sempre ar fresco suficiente para todo o período de incubação. Eu indico a não manipulação dos ovos em demasia ao se trocar para a caixa de incubação.

Esta matéria foi pedida basicamente para que eu explicitasse com clareza o que significa TSD (temperature sex dependent) um termo muito legal, que designa uma peculiaridade dos ovos de lagartos e crocodilianos. Não há muito que explicar, os ovos se incubados a uma temperatura constante vão desenvolver animais machos ou fêmeas ou até intersexos, mas este não é caso de explicação detalhada. No caso de leopards, se você quiser a maioria de fêmeas, mantenha a temperatura de incubação entre 27 e 29 graus centígrados e a maioria será de donzelas. Caso você seja meio termo, mantenha em 29,5 e a probabilidade de sair igual proporção fica alta e, caso você precise de mais machos para pó plantel, coloque a temperatura entre 32e 33 graus. Além de 33 graus a tendência observada é de nascerem fêmeas com temperamento agressivo em leopards (Mattison C., 1991). O importante disso é evitar oscilações de temperatura.

Após o nascimento os filhotes não comem ainda, devido se alimentarem do conteúdo de seus sacos vitelínicos. Eles só farão sua primeira alimentação após a primeira muda, quando deve ser oferecido comida adequada.
Leopard geckos são animais dóceis, fáceis de manusear e que reproduzem freqüentemente (cerca de quatro ou cinco ninhadas de dois ovos em média). Espero poder, com este texto tornar a vida de alguns “gekcófilos” mais fácil e divertida.

Agressividade

Sempre que você for alimentá-lo tenha certeza que ele está calmo e aproxime sua mão com tranquilidade dele, importante conferir se não tem nenhum objeto novo perto do terrário que esteja assustando o bichinho, pode ser até mesmo alguém da família que está assustando o bicho na sua ausência.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Chamaeleo Calyptratus

Classificação:
Reino:
Animalia
Filo: Chordata
Sub-filo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sub-ordem: Iguania
Família: Chamaeleonidae
Género: Chamaeleo
Espécie: Chamaeleo calyptratus



Expectativa de vida : A esperança média de vida nesta subespécie de camaleão varia consoante o sexo do mesmo, mantidos em boas condições o macho pode viver cerca de 8 a 9
anos, e as fêmeas cerca de 6 a 7. A sua maturidade sexual é atingida a partir dos 6 meses.

Tamanho: Os camaleões machos podem atingir desde a ponta do nariz até à ponta do rabo cerca de 43 a 61 cm, sendo que as fêmeas atingem tamanhos que rondam os 35 a 43 cm.


Dimorfismo sexual: Aparte do tamanho total dos camaleões quando atingido o seu estado adulto, podem-se distinguir outras características físicas entre os gêneros. O ponto específico que determina o sexo dos indivíduos da espécie é uma pequena estrutura não óssea semelhante a um dedo extra nas patas anteriores do macho que se situa no espaço de separação entre os 2 conjuntos de dedos esta característica predominante que pode ser identificada imediatamente após o nascimento das crias, os machos, além de se apresentarem mais agressivos e com cores mais vivas e proeminentes, apresentam ainda um desenvolvimento maior na altura da "coroa" característica da espécie. Este alto na parte anterior do crânio, nos machos é notoriamente mais proeminente, sendo que pode atingir cerca de 5 cm, enquanto que nas fêmeas este atinge cerca de 3 cm.


Habitat natural: Estes camaleões têm uma distribuição geográfica que lhes permite tolerar temperaturas bastante variáveis, contrariamente a outras espécies de répteis. Oriundos da Arábia Saudita e Yemen, estes camaleões distribuem-se por áreas tropicais e semi-tropicais cujas unidades não são elevadas e cujas temperaturas sofrem gradientes anuais notórios.

Hábitos: Estes Camaleões são amplamente arborícolas sendo que passam praticamente a totalidade do seu ciclo de vida nos ramos, nas vinhas e folhas superiores das árvores. Raramente descem ao solo, sendo que a altura em que o fazem é usualmente na postura de ovos na tentativa de encontrar um local de consistência e localização apropriada para os enterrar. As suas colorações variam consoante o seu estado de espírito e controle de absorção de luz, contrariamente à idéia amplamente difundida de que estes usam esta capacidade para condizer com o ambiente próximo. Quando perante uma ameaça estes apresentam cores extremamente contrastantes e vivas, como verde escuro e amarelo brilhante às riscas intermitentes. Quando a época reprodutiva a fêmea indica-se receptiva exibindo cores vivas salteadas, sendo usual encontrar-se fêmeas de cor base escura e pintas azuis, laranjas e turquesa. Como caçador o camaleão é um animal passivo, sendo que aguarda que a presa chegue perto dele para iniciar o processo de caça, no entanto, quando a mesma se encontra a uma distancia passível do camaleão disparar a sua língua ( cerca do dobro do tamanho de crânio ) este adota um comportamento de caça por emboscada, dissimulando-se nas folhas mais próximas mantendo o melhor ângulo de visão, sendo que por esta altura ele encara a presa com ambos os olhos voltados para a mesma.

Temperamento: Este tipo de camaleão é considerado dos mais agressivos apesar de não ser violento. A sua natureza é tímida, sendo que estes reagem instantaneamente à presença de outros animais/humanos nas suas proximidades. Os machos apresentam comportamentos territoriais violentos sendo que não toleram outros entes da mesma espécie excitando fêmeas na época da cópula. As fêmeas são mais tolerantes em relação a outras fêmeas, sendo que no entanto é desaconselhável juntar mais que uma no mesmo espaço, apesar de esta não se mostrar usualmente agressiva, estará constantemente em guarda.

Alimentação: Os camaleões comem quase exclusivamente alimentos vivos, sendo que por vezes identificam insetos mortos como alimento. Esta fato verifica-se porque reagem essencialmente ao movimento. Como grande parte de exemplares do Gênero estes são essencialmente insetívoros, apesar de por vezes mordiscarem certos vegetais como pedaços de maçã e folhas. Quando atingem o seu estado maduro e após períodos em que o alimento escasseia, estes podem identificar pequenos roedores como alimento, no entanto este alimento é desaconselhado devido sua dificuldade muito elevada na digestão, por seus diversos tipos de ácidos e estruturas como ossos. Os calyptratus ingerem praticamente todo o tipo de insetos que conseguirem colocar o olhar, sendo que a base da sua alimentação são grilos. Em cativeiro é necessário facultar o máximo tipo de insetos possível de forma a que estes tenham acesso aos mais variados níveis de componentes constituintes dos mesmos, no entanto será necessário complementar a sua alimentação com suplementos. Os suplementos deverão ser ricos em cálcio e ter um déficit em fósforo. É necessário estar ciente que suplementos cálcicos/vitamínicos são de grande valia e não complementam uma fraca alimentação em insetos, e que apesar de necessários devem ser usados com bastante descrição, limitando o seu uso a 3 ou 4 vezes por semana, controlando a quantidade depositada nos insetos.Insetos base da alimentação de um calyptratus que podem e devem ser administrados em conjunto: Grilos, Baratas, tenébrios e zophobas. Não esquecer que o tamanho dos grilos/baratas não deve ultrapassar em muito a distancia entre os olhos (órbitas) do camaleão. Durante a época de crescimento (cerca dos primeiros 6 meses) estes camaleões devem ter acesso a praticamente todo o alimento que conseguirem comer. Camaleões são particularmente bons em racionalizar a sua alimentação durante este período, sendo que quando não quiserem mais não é motivo para alarme nem motivo para se tentar forçar o alimento. Regra geral, nesta idade eles são capazes de ingerir cerca de 25 a 30 pequenos grilos. Quando em seu estado adulto, um calyptratus agüenta perfeitamente alimentar-se de cerca de 4 a 8 grilos diários. Qualquer outro inseto também pode ser adicionado à dieta, mas é normal o camaleão não ultrapassar os 13 insetos.

Lagarto de Língua Azul

Ordem: Squamata

Família: Scincidae

Nome popular: Lagarto de língua azul

Nome em inglês: Eastern blue tongued skink

Nome científico: Tiliqua scincoides

Distribuição geográfica: Norte e Leste da Austrália

Habitat: campos e regiões semi -desérticas

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Vivíparos, gestação de 120dias aproximadamente, de 5 a 15 filhotes

Período de vida: 20 anos.


                                        UM LAGARTO MUITO PECULIAR

Vocês já devem ter mascado goma de mascar ou ingerido algum líquido que deixa a língua colorida por alguns instantes, mas imagine que isto fosse permanente, ou seja, a língua fosse da cor azul. Pois é, para nós seres humanos isto não passa de uma brincadeira, mais para um réptil australiano chamado lagarto da língua azul (Tiliqua scincoides), este colorido faz muita diferença.

Existem oito espécies deste gênero e todas possuem a língua azul, com exceção de uma espécie que a língua é rosa. Esta característica tão peculiar serve como defesa de ameaças de predadores como aves de rapina e grandes serpentes, pois quando ameaçado abre a boca mostrando sua língua colorida, e como na natureza cores fortes quase sempre representam perigo, os predadores podem sentir-se acuados. Mas caso esta estratégia não funcione ele também possui uma mordida bastante forte.

São animais onívoros, sua dieta consiste de frutas, legumes, verduras, pequenos vertebrados e invertebrados, utilizam sua potente mordida para quebrar conchas de caracóis e outros insetos com exoesqueleto resistente.

Os lagartos de língua azul são diurnos e terrestres, com grande habilidade para subir em árvores, apesar de terem pernas bem curtas. Por apresentar esta característica, não é considerado um exímio corredor, mais caso precise ser rápido, junta seus membros ao corpo e desliza com movimentos laterais como se fosse uma serpente.

Estes lagartos possuem cabeça triangular, coloração cinza ou marrom, com listras escuras no dorso e na cauda, ventre amarelado, olhos pequenos e de coloração marrom avermelhada ou acinzentada e medem cerca de 60cm de comprimento e 700 gramas de peso.

Os machos têm a cabeça mais larga e são maiores que as fêmeas. Este grupo ainda apresenta mais uma peculiaridade, são vivíparos, isto é, os embriões se desenvolvem no oviduto da mãe com a ajuda de uma placenta bem desenvolvida, semelhante à dos mamíferos.

A gestação dura aproximadamente 120 dias e nascem de 5 a 15 filhotes que parecem miniaturas dos adultos. A coloração muda conforme o crescimento e chegam a fase adulta por volta dos 3 anos.

Os lagartos de língua azul são muito comercializados, principalmente nos Estados Unidos, como animais de estimação por adaptar se bem ao cativeiro e serem dóceis. Isto fez com que a população destes animais diminuísse drasticamente, proibindo assim a retirada destes animais da natureza para comercialização, permitindo a venda legal apenas dos lagartos nascidos em cativeiro.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Gecko Leopardo

Os Geckos Leopardo são originários da zona geográfica que se estende desde o Irão ao norte da índia passando pelo Paquistão e Afganistão. Estes animais de nome científico Eublepharis macularius, é um dos mais populares da sua família. Para tal contribui a sua bonita coloração composta por tons de dourado, preto e branco e o seu distinto temperamento. É que na sua maioria, os Geckos são conhecidos por serem agressivos e dificilmente estabelecerem uma boa relação com o Homem. No entanto, os Geckos Leopardo têm um comportamento bastante amigável podendo ser facilmente manuseados na sua fase adulta. Os mais jovens têm um comportamento um pouco mais defensivo produzindo alguns sons estranhos. Mas isso nada é do que uma reacção inata ao perigo. Uma mordidela de Gecko Leopardo nem sequer é considerada perigosa.

Estes Geckos têm hábitos predominantemente nocturnos estando então muito activos durante a noite procurando as suas presas. Observá-los nesta actividade é uma tarefa bastante gratificante. O seu olhar alargado, vivo e alerta redobra de interesse quando ele avista a sua presa. Aliás, é desta vivacidade de olhar que lhe vem o nome eublephar que em latim significa pálpebra.

A pele, que regularmente mudam, estranhamente faz parte da sua dieta. Nunca retira a pele ao seu Gecko pois pode cortá-la. Se achar que pode ser necessária a sua intervenção consulte um veterinário especializado neste tipo de animais
  
Temperamento
 Como já foi referido, o Gecko Leopardo é bastante querido pelo seu carácter amigável com o homem. No entanto, nos primeiros dias de cativeiro deverá trabalhar para facilitar a adaptação do Gecko a si. Quando for alimentá-lo por exemplo, aproxime a sua mão lentamente mas mantenha-a lá dentro durante algum tempo. Ao cabo de uma semana, o seu Gecko já se sentirá à vontade para receber uma curtas
  
Terrário
 Um habitat do tipo terrário é o mais indicado para manter os Geckos em cativeiro. Se optar por ter mais do que um animal deve providenciar dois espaços separados, uma vez que os machos tendem a lutar por questões territoriais. A composição do terrário deve fornecer um ambiente o mais confortável e parecido com o natural possível. O fundo deve ser coberto de areia não muito fina, preferencialmente areia estéril especial para répteis à venda nas lojas de animais de estimação. Deste modo terá uma maior protecção ao desenvolvimento de parasitas no interior no terrário. Uma vez que o Gecko Leopardo não possui ventosas nas patas como a maioria das espécies Gecko, deve instalar no terrário alguns elementos decorativos como ramos que permitam ao animal trepar. Assegure que os ramos que coloca têm capacidade para suportar o peso do animal. Poderá acrescentar também alguns esconderijos como rochas e pequenas plantas. O recipiente da água deve ser raso de modo a permitir que o Gecko possa ser trepar e beber ser correr o risco de se afogar.
A temperatura ambiente diurna dever estar entre os 21ºc e os 26ºc e a nocturna entre os 16ºc e os 21ºc. Estas temperaturas podem ser conseguidas facilmente através de uma lâmpada específica para répteis a colocar no topo e de um aquecedor próprio para dois terços do fundo do terrário. De modo a controlar facilmente os níveis de temperatura e o bom funcionamento dos meios de aquecimento, recomendamos o uso de um termómetro.

 Alimentação
 Os Geckos alimentam-se de pequenos insectos como grilos e minhocas que constituem a sua dieta ideal. Estes devem ser previamente polvilhados com vitaminas e suplemento de cálcio. As minhocas ficam frequentemente vivas no interior do animal pelo que é aconselhável cortá-las previamente

Saúde
 Mantido sempre em boas condições de saúde e alimentação, o Gecko Leopardo pode atingir 8 inches (cauda incluída) e viver de doze a dezoito anos. Na maturidade, perde a cauda e uma nova nasce em seu lugar.
Um dos maiores problemas de saúde dos Geckos é Osteoporose que se traduz num sistemático enfraquecimento dos ossos causado maioritariamente por um deficiente suplemento de cálcio. Uma outra questão importante é a infecção das vias respiratórias. Isto pode acontecer se o Gecko não estiver num ambiente suficientemente quente. Nestes casos recorra imediatamente a um veterinário, dada a sensibilidade destes animais, uma doença mal tratada pode conduzir à morte.
Mantenha-se sempre atento à potencial presença de parasitas, pois estes são os principais causadores de propagação de doenças e de infecções.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Popularização das Iguanas



Os motivos para a extrema popularidade do Iguana como pet são vários. E ainda que este hobby já exista há mais de uma década, tudo indica que a explosão do interesse do público tem data e nome marcados: o filme Jurassic Park, de Steven Spielberg, um dos maiores fenômenos de bilheteria da história de Hollywood.
É o que observa Jerry Walls, da TFH. "Depois do filme, aumentou o interesse das pessoas pelos Iguanas e outros lagartos como potenciais bichos de estimação, em função de suas semelhanças físicas com os protagonistas pré-históricos de Jurassic Park." A partir daí, a mídia deu aquela forcinha de-cisiva, mantendo a espécie permanentemente em evidência. "Tem sempre um artista conhecido aparecendo com um Iguana no ombro", observa Ray Busby, da Reptile Breeder Association.
No mercado brasileiro, o fenômeno se repete. No ano passado, depois que o Fantástico, da TV Globo, mostrou uma reportagem sobre Iguanas, muitas petshops receberam dezenas de ligações por dia de pessoas querendo saber onde adquirir um exemplar.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Iguana: A Estrela dos Répteis




O próspero mercado norte-americano de répteis e anfíbios para criação doméstica, uma única espécie, o Iguana iguana, ou Iguana Verde, como é popularmente conhecido, é, de longe, a principal estrela. Para se ter uma idéia da sua importância, nos Estados Unidos é considerado "the first reptile pet", o mais popular bicho de estimação no segmento de répteis, chamado de herps.
Em torno dele - conforme apontou Cães & Cia, nas matérias sobre serpentes e anfíbios, publicadas nas edições 208 e 216 -, desenvolveu-se uma verdadeira indústria, com pet shops, publicações dirigidas, enorme disponibilidade de acessórios e alimentos exclusivos. Há centenas de clubes e associações que divulgam a sua criação, promovendo ainda a integração entre os hobistas. A mais importante delas, a American Federation of Herpetoculturists, que edita a revista Vivarium, reúne 15 mil filiados.
Uma boa parte do que é desenvolvido e produzido para os herps está voltada exclusivamente aos Iguanas. Há também fazendas e ranchos especializados na criação de répteis. Instalados em países onde a legislação permite a produção, comercialização e exportação desses animais - entre eles Nicarágua, El Salvador, Colômbia, o maior produtor, e alguns estados americanos -, a ênfase desses criadores é, justamente, o Iguana Verde. Só uma dessas fazendas - sediada na Colômbia - exporta para os EUA 80 mil dos cerca de 120 mil exemplares de Iguanas que produz anualmente. Além de manter outros répteis, como crocodilos e serpentes - o governo colombiano, através do Ministério do Meio Ambiente, faz um controle rigoroso sobre os cerca de 40 estabelecimentos similares que funcionam hoje naquele País. "Os animais são criados soltos, em áreas separadas por espécie, que procuram reproduzir seu ambiente natural", conta a proprietária da importadora Tropical Reptiles, de Miami, Sílvia Rodrigues.
Outro indicativo da grandeza do hobby, segundo Jerry Walls, da TFH Publications, maior editora sobre pets do mundo, está nas estimativas do governo americano, que indicam que cerca de 800 mil Iguanas entraram no país nos últimos cinco anos. Para ele, os Iguanas Verdes são, incontestavelmente, a maior fatia do mercado dos herps. "Sua comercialização é duas vezes maior do que a da cobra Corn Snake e a do lagarto Leopard Gecko, que ocupam o segundo lugar na preferência dos hobistas americanos", compara Jerry, informando que tem mais de dez títulos dedicados exclusivamente à espécie, além de um capítulo especial para o Iguana Verde em muitas das obras sobre lagartos lançadas pela editora. "Não dá para não falar do Iguana Verde. Ele é disparado o mais popular."

sábado, 24 de dezembro de 2011

Arraia Porco Espinho

Potamotrygon hystrix

Nome Popular: Arraia Manchada, Arraia Cocau, Arraia Porco-espinho, Porcupine river stingray
Família: Potamotrygonidae
Distribuição: América do Sul: Bacia do Rio Paraná até Paraguai
pH: 6.0 – 7.0 dureza: < 10 temperatura: 24º – 26°C
Tamanho adulto: 40cm (peso médio adulto 15Kg)
Sociabilidade: Sozinho ou grupo (excelente com outras espécies), pacífico, predador
Manutenção: Médio
Zona do aquário: Fundo
Aquário mínimo: 200x60x60 (720L)

Alimentação: Carnívoro. Alimenta-se principalmente de invertebrados bentônicos e pequenos peixes. Em aquário dificilmente aceita rações, preferindo alimentos vivos ou alimentos congelados. Quando jovens alimenta-se de alimentos vivos como artêmias, larvas de mosquito e pequenos caracóis. Adultos alimentam-se de peixes, caracóis grandes e pedaços de carnes magras como de peixes, camarão, mariscos, frango e coração de boi.

Características: Esta espécie possui um belo e excelente padrão de camuflagem, sendo encontrado parcialmente escondido no fundo de areia. Com este comportamento, aliado a sua perfeita imobilidade a sua capacidade homócromo, torna-se praticamente imperceptível a olhos nus humano e para suas potenciais presas. Como qualquer espécie da família, apresenta rabo equipado com um ou mais espinhos que caem espontaneamente e são substituídos 2 ou 3 vezes ao ano. Sua coluna vertebral é revestido com muco extremamente tóxico produzido pelas células da pele, que pode infligir dolorosas feridas. Pode ser confundido com holótipos coletados no Peru, segundo especialistas, trata-se de espécies totalmente diferentes.

Reprodução: Sexuada (fecundação interna). Período de gestação varia entre 26 e 28 semanas. Amplitude etária menor que 60 meses para machos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Dentes de Kinguios

Sim, kinguios tem dentes. Por acaso, eu estava de bobeira na internet, procurando coisas a respeito sobre kinguios, e achei uma postagem interessante em um fórum internacional, falando a respeito sobre os dentes de kinguios, eu traduzi a página para que vocês possam saber mais a respeito.
Espero que gostem.

Muitas pessoas acreditam que goldfish (kinguios) não tem dentes, mas o fato real da matéria, é que SIM, goldfish (kinguios) têm dentes. Ao alimentar peixinhos dourados e você vê-los comer você não vai ver os dentes na frente de sua boca como nós que usamos para comer, mas eles têm os dentes mais para trás usado para quebrar e digerir os alimentos. Goldfish (kinguios) tem alguns dentes em suas mandíbulas, mas a maioria dos dentes peixinho estão em sua garganta chamados dentes faríngeos.

Só porque você não pode ver os dentes peixinho não significa que eles não estão lá. Lotes se as pessoas acreditam que goldfish não tem dentes, mas eles fazem. TeethHere Goldfish é uma imagem de dentes peixinho para que você possa ver o que eu estou falando. Você pode ver esses dentes ósseos como a estrutura profunda dentro da boca deste peixe. Muito arrumado eh!

Então quando as pessoas te dizer que goldfish não tem dentes, você pode corrigi-los e mostrar-lhes esta imagem:



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tracajá

Ordem: Chelonia

Família: Pelomedusidae

Nome popular: Tracajá

Nome em inglês: Yellow-spotted Amazon River Turtle

Nome científico: Podocnemis unifilis

Distribuição geográfica: Norte, nordeste e Centro-oeste da América do Sul.

Habitat: Rios de floresta tropical.

Hábitos alimentares: Onívoro, alimentando-se também de plâncton fluvial.

Reprodução:
Postura de quinze a trinta ovos em buracos na margem dos rios.

Período de vida: entre sessenta e noventa anos



O tracajá (Podocnemis unifilis) é uma espécie de cágado comum na Amazônia, encontrada nas regiões Norte, Centro-oeste e parte da região Nordeste. Quando adulta pode chegar a 45 cm e pesar 8 kg.

É um animal muito visado pelo comércio ilegal porque faz parte do cardápio habitual das populações ribeirinhas.

Geralmente estes animais são predados quando estão desovando, porque na terra seus movimentos são mais lentos e vulneráveis. Por isso o tracajá prefere realizar a sua desova em barrancos de rios e lagos, lugares mais escondidos com lama ou folhas. Isto contribui para diminuir a predação dos ovos se compararmos com um parente próximo, a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa).

Este outro cágado é o maior quelônio de água doce da América do Sul e pertence ao mesmo gênero do tracajá. A tartaruga-da-amazônia pode atingir 80 cm de comprimento e pesar 60 kg, o que resulta em um animal muito grande e pesado fora da água, que é o seu ambiente natural, tornando-a uma presa mais fácil em terra do que outros quelônios desta região. Os filhotes de
ambas as espécies são muito delicados e pequenos ao nascerem, por isso a enorme preocupação de órgãos de conservação e proteção com os locais de desova.

Os filhotes de tracajá tem como característica manchas amarelas bem visíveis na região cefálica, mas estas manchas vão desaparecendo conforme o desenvolvimento do animal e, nas fêmeas adultas, acabam por sumir completamente. O tracajá faz uma postura de 20 ovos aproximadamente, que ficam incubados por um período de 90 a 220 dias. Destes 20 filhotes, em média apenas um ou dois atingirão a fase adulta. Desde que nascem estes pequenos precisam lutar pela sua sobrevivência.

Para chegar do ninho até a água passam por muitos predadores como onças, algumas aves e mesmo na água a luta continua, fugindo de peixes carnívoros. Isto é parte da seleção natural, com os predadores pegando os menos aptos. Só não é natural a predação provocada pelo homem, devido a seus excessos.


Fonte

domingo, 4 de dezembro de 2011

Tigre D'água

O Tigre D´água cujo nome é relativo as listras amareladas presentes no animal é originário do sul do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, habitando principalmente a região da Lagoa dos Patos e o Banhado do Taim, ocorre também no Uruguai e nordeste da Argentina. Habitando preferencialmente pântanos, banhados, lagos, riachos e rios. Em inglês é conhecida como D'Orbigny's slider turtle. Podem atingir cerca de 40 anos de idade.

Desova entre 1 e 18 ovos por postura e ovos eclodem após 60 a 120 dias de incubação. Os filhotes saem dos ovos com cerca de 3 centímetros de comprimento.  As tartarugas jovens nascem com um colorido mais "vivo", vários tons em verdes claro e cores mais amareladas, ao se tornarem adultos, sua coloração vai se tornando mais escuro, passando de verde para preto e amarelo para laranja.

Os machos de Tigres dágua apresentam a cauda mais comprida e mais grossa que a das fêmeas, sendo que a cauda do macho é negra e a da fêmea apresenta as mesmas listas alaranjadas da cabeça. O macho é relativamente pequeno perto da fêmea, no máximo chega a medir  25 centímetros já as fêmeas atingem 35 centímetros, os machos tem a cabeça bem escura quase preta,  a carapaça é toda manchada de amarelo, sendo muito difícil distinguir os desenhos da carapaça como ocorre com as carapaças das fêmeas. Esta espécie difere de sua prima norte americana de orelha vermelha no aspecto das unhas compridas nos machos, pois os machos de Tigre dágua não tem as unhas compridas como as dos machos de Tartaruga de Orelha Vermelhas.

Dados do Quelônio:
Nome: Tigre D´água
Nome Científico: Trachemys dorbignyi
Época: Holoceno
Local onde Vive: América do Sul
Peso: Cerca de 2 quilos
Tamanho: 35 centímetros de comprimento
Alimentação: Onívora
Ordem: Testudines
Família: Emydidae