Relógio

sábado, 27 de agosto de 2011

Chamaeleo Zeylanicus



O camaleão-indiano (Chamaeleo zeylanicus) é uma espécie de camaleão do gênero Chamaeleo encontrada no Subcontinente Indiano. Ele vive nas árvores e possui patas com dedos opostos para se agarrar bem aos galhos, e também uma cauda preênsil. Se movimenta com lentidão para não ser notado nem por seus predadores, nem pelas presas. Alimenta-se de insetos que ele captura usando sua longa língua pegasoja. Apesar de lento, o camaleão-indiano atira sua língua a uma velocidade assombrosa e quase sempre acerta o alvo. Possui aproximadamente 35 centímetros de comprimento com a cauda. Como todos os camaleões, ele possui a habilidade de mudar de cor e de movimentar cada olho independentemente do outro.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Chamaeleo Jacksonii




Chamaeleo jacksonii, chamado popularmente de camaleão-de-jackson ou camaleão-de-três-chifres, é uma espécie de camaleão nativa das florestas húmidas do leste da África. Foi também introduzido no Hawaii em 1970. Em alguns países são as vezes mantidos como mascotes.
Com aproximadamente 30 centímetros de comprimento, essa espécie possui três chifres, um no focinho e dois acima dos olhos, usados em disputas territoriais. Ao contrário da maioria dos répteis, ele não bota ovos, dá a luz a filhotes formados.
Assim como todos os camaleões, eles podem mudar de cor e mover seus olhos independentemente. Alimentam-se de insetos que capturam com sua longa língua pegajosa, atirada a grande velocidade.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Teiú-Branco



Teiú-branco (Tupinambis teguixin) ou teiú-da-argentina é um lagarto da família dos Teídeos, conhecido sobretudo por sua agressividade e voracidade. Se molestado, primeiro tenta fugir, mas, sendo impossível, defende-se desferindo golpes violentos com a cauda. Vive em regiões florestadas, campos de vegetação alta e campos cultivados. Atinge até 1,5 m de comprimento, o que torna o maior lagarto do Brasil.
Cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos. Língua cor-de-rosa, comprida e bífida. Cauda longa e arredondada. Coloração geral negra, com manchas amareladas ou brancas sobre a cabeça e membros. Região gular e face ventral brancas, adornadas de manchas negras. Os filhotes são esverdeados, coloração que vai desaparecendo de acordo com o desenvolvimento dos animais.
Alimenta-se de pequenos mamíferos, pássaros e seus ovos, répteis, anfíbios, insetos, vermes e crustáceos. Também não rejeita frutas suculentas, folhas e flores. É conhecido como ladrão de galinheiros, pois ataca as galinhas e chupa seus ovos com extrema avidez.
É o lagarto mais comum no Brasil e é encontrado desde o sul da Amazônia até o norte da Argentina. Habita principalmente áreas abertas de cerrado, mas pode ser observado em bordas de matas-de-galeria e dentro de matas mais abertas. É uma espécie que vive no chão, próximo a capins baixos e pedras, onde tomam banho de sol. Ovíparos, põe em média de 12 a 30 ovos, postos normalmente em cupinzeiros, os quais são incubados por um período de 90 dias.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Como Criar uma Caranguejeira


 As aranhas caranguejeiras (ou tarântulas) conquistam cada vez mais o seu espaço como animal de estimação, sendo criada em praticamente todo o mundo.
Existem cerca de 280 espécies de caranguejeiras, terafosídeos, que compreendem as subfamílias dos avicularinídeos, iscnocolídeos, gramostolídeos e terafosíneos. As mais encontradas na natureza, particularmente na amazônia, são as Avicularias sp. e as Theraphosa blondi
As caranguejeiras são animais considerados de fácil manutenção e muito resistentes.
Mesmo que proibido no Brasil, muitas pessoas matem esses animais como animal de estimação, sendo a maioria deles foram coletados da natureza ou contrabandeados, o que não ocorreria se a importação de animais nascidos em cativeiro fosse liberada.
O veneno na maioria das espécies não causa danos sérios aos humanos, mas existem exceções, por isso procure se informar bem sobre os hábitos de seu animal antes de adquiri-lo.

                      Terrário para Caranguejeira

Com certeza muitas pessoas mantêm suas aranhas caranguejeiras (ou tarântulas) de forma inadequada, em terrários mal planejados.
Um aranha terrestre de 15cm, por exemplo, necessita de um terrário de no mínimo 35×20×20cm, já se for uma aranha arborícola ela necessita de um terrário de no mínimo 35×20×35cm (comprimento×largura× altura) com um ou mais galhos para ela escorar sua teia.
Alguns criadores mantém aranhas do gênero Avicularia em terrários com menos de 25cm de comprimento, sem nenhum galho ou tronco para ela subir, o que é errado, e elas muitas vezes acabam morrendo logo.
Para o substrato o essencial é a terra que pode ser misturada a vermiculita e pó ou fibra de coco, o terrário bioativo com minhocas e tatuzinhos são super bem vindos por que eliminam o resto da comida da caranga deixando o substrato sempre limpo e fofo, e não precisando de troca de substrato. Quanto menos se mexer no terrário melhor, pois a aranha tece suas teias por vários motivos mais principalmente para mapear o terrário e o que tem nele, sempre que tirar esse tapete de teia dela é como deixar ela cega o tempo todo o que acaba estressando mais o bicho reduzindo assim seu tempo de vida.
Plantar plantas é uma ótima maneira de deixar seu terrário um pouco mais natural, só que tem que prestar atenção se ela precisa de muita iluminação, existem também aquelas plantas que não precisam de luz solar, geralmente dessas que ficam dentro de casas, ex: comigo-ninguém-pode, jiboia, e alguns tipos de musgo, já para plantas que precisam de luz solar uma lâmpada com luz ultravioleta vem bem a calhar.


Na decoração de terrários para aranhas terrestres pode ser usado algumas pedras e troncos caídos ou cascas de árvore, que proporcionam um esconderijo, já as arborícolas preferem apenas alguns galhos e troncos, que é necessário.
                              Alimentação

Praticamente todas as aranhas caranguejeiras se alimentam de insetos e camundongos recém nascidos (ainda sem pêlos). Algumas espécies tem preferência por um determinado alimento mas podem aceitar outros.
A maioria das espécies se alimentam em média a cada cinco dias, mas a quantidade também varia de acordo com a espécie. As vezes é comum que ela rejeite comida por algumas semanas, mas logo elas trocam de “pele” e voltam ao “normal”, mas se ela continuar rejeitando pode ser que ela não esteja bem e é aconselhável procurar um biólogo especialista ou veterinário.
Algumas espécies como a Theraphosa blondi, por exemplo chegam a comer até pequenos pássaros, por isso elas levam o nome de Bird Eater Tarantula (Tarântula Comedora de Pássaros); esta aranha é nativa da região amazônica e no Brasil é difícil encontrar um exemplar que não seja fruto de contrabando ou coletados da natureza para vender.

                                Manuseio

Algumas tarântulas como por exemplo a Rose Hair Tarantula (Granmostola spatulata) costumam ser muito dóceis, ao contrário de outras como a Skeleton Tarantula (Ephobopus murinus), nativa do nordeste brasileiro são extremamente agressivas, sendo totalmente desaconselháveis o manuseio. Outras tarântulas, por exemplo, possuem outro mecanismo de defesa: quando se sentem ameaçadas lançam sobre o inimigo uma “nuvem” de pelos irritantes e caso isso aconteça deve-se lavar bem as mãos com água e sabonete.
Para manusear uma tarântula o mais pratico é colocar a mão estendida sem movimentos bruscos na sua frente e tocar levemente a aranha por trás até ela subir na sua outra mão, ou então colocar um pote ou copo na sua frente e com a própria tampa do pote ir tocando atrás da aranha até ela caminhar para dentro do recipiente. Outro modo de manusea-la é segurar o animal com os dedos no abdome, entre o segundo par de patas, sem aperta-lo muito contra o chão, mas o segurando firme e levanta-la, assim que você a ergue, ela para de se debater e fica imóvel.

                                 Ambiente

Caranguejeiras existem em uma infinidade de ambientes: desertos, savanas, florestas, cerrados, bosques, etc.
Algumas vivem em buracos no solo, outras são errantes e outras são adaptadas a vida nas árvores.

      Espécies recomendadas para iniciantes e seleção
As aranhas consideradas de baixa agressividades são as melhores para principiantes. As principais espécies de baixa agressividade e que hoje nos EUA e outros países da Europa são largamente criadas em cativeiro mais indicadas são a Rose Hair, Pink Toe, Mexican Red Leg, Brasilian Black e algumas outras.
Antes de adquirir uma aranha, tenha certeza de que a espécie que você esteja adquirindo seja mesmo a espécie que você planejou ter. Nunca compre por impulso. Verifique se há machucados e se todas as pernas estão inteiras. O sangue das tarantulas é azul, verifique se não há sinais de sangue e se o exemplar está se alimentando bem. Para isso observe se em seu terrário tem algum resto de alimento, e a aranha que se alimenta bem geralmente é mais “gordinha”, mas pode ser que tenha sido coletada recentemente e por isso ainda aparenta ter um bom estado. Procure saber a procedência do animal, é mais aconselhável comprar um exemplar importado e que já esteja bem adaptado. NÃO compre espécies coletadas da natureza pois dessa forma você estará contribuindo para a conservação de nossa fauna e flora e a diminuição do contrabando. Quem realmente gosta de animais não compra exemplares que tenham sido retirados da natureza.

Jabuti Machado

O Jabuti Machado (platemys platycephala cujo nome "platycephala" significa "cabeça chata" ) nada tem de similar com seus parentes distantes Jabuti piranga e Jabuti tinga, que na verdade são terrestres e o Jabuti Machado é um cágado semi-aquático, apenas o nome popular é parecido, sendo até o grau de parentesco bem distante. Sua carapaça oval e achatada apresenta coloração alaranjada na parte lateral e marrom-amarelada com manchas pretas na parte superior, com formato bem plano, apresentando duas quilhas longitudinais separadas por uma acentuada depressão, o plastrão é bem preto, sendo as patas dem coloração bem escura e a região dorsal da cabeça de colorido amarelo-alaranjado e marrom na parte de cima.

Existem 2 subespécies conhecidas:
P.p. melanonota (Ernst, 1984) que é encontrada no Peru e Equador, apresentando coloração mais escura.
P.p. platycephala (Schneider, 1792) que é encontrada no Rio Orinoco e rios da Bacia Amazônica, na Venezuela, Colômbia, leste do Equador, Peru, norte da Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e norte, nordeste e centro-oeste do Brasil.

A alimentação é onívora, sendo carnívora quando jovem e tendo preferência por carnes e aceitação de frutas e verduras quando adulta. Os alimentos mais apreciados são peixes, carnes, minhocas, moluscos, insetos, camarões e ovos de anfíbios. Dando preferencia por se alimentar dentro dágua, porém quando encontra alimento em terra também o aceita. Passam a maior parte do tempo na água, porém gostam de efetuar passeios esporadicos pela terra e de se esconder entre a vegetação. É uma espécie bem tranquila, quase nunca demonstrando agressividade.
   Nesta espécie os machos possuem as caudas mais compridas e largas que as das fêmeas, os machos também apresentam as placas anais do plastrão mais estreitas e o plastrão é concavo. As fêmeas possuem caudas curtas e plastrão plano. O acasalamento ocorre entre março a dezembro e pode ocorrer dentro ou fora da água. A nidificação ocorre entre agosto a fevereiro e a fêmea põe geralmente um único ovo por postura, porém ja verificou-se casos de postura de até 6 ovos de uma mesma fêmea, nas margens de terra próximo a água, podendo ocorrer ao longo do ano todo. A incubação dura em torno de 130 a 170 dias.


Na natureza são encontradas em rios de águas calmas, pântanos, terrenos alagados e margens umidas de rios e lagos. O recinto ideal deve conter 60% a 70% de parte aquática, com uma profundidade máxima de 30 cm, pois esta espécie não é muito boa nadadora, podendo morrer afogada caso não consiga descansar, deve conter cerca de 100 litros de água para cada animal adulto, com uma rampa para facilitar o acesso do animal a parte de terra do recinto. Esta parte de terra deve ser mantida sempre umida, contendo muitas plantas e esconderijos, recomenda-se a utilização de musgos para auxiliar no mantenimento da umidade e bem estar do animal. A temperatura deverá ser mantida entre 22 a 30°C, durante o inverno se ocorrerem temperaturas inferiores a 20°C, deverá ser providenciado aquecimento. Não deve ser permitida a hibernação do animal, com risco de danos graves a saúde do mesmo caso venha a ocorrer.
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lagartixa-da-madeira


Reino:     Animalia
Filo: Chordata
Classe:     Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Lacertidae
Género: Lacerta
Espécie: L. dugesii

A lagartixa-da-madeira (Lacerta dugesii) é uma espécie de lagarto pertencente à família Lacertidae. Trata-se de uma espécie endémica do arquipélago português da Madeira, onde ocorre de forma abundante. Apesar de também existirem algumas populações nas ilhas dos Açores, estes exemplares são descendentes de animais introduzidos acidentalmente durante o século XIX por navios que faziam a rota entre os dois arquipélagos, nunca atingindo os números populacionais que atinge no seu território de origem. Existe ainda uma pequena população na zona portuária de Lisboa, provavelmente transportada acidentalmente nos navios de transporte de banana, e detectada pela primeira vez em 1992, tendo um estudo de 2001 verificado que a população tem se mantido estável em tamanho desde a sua descoberta.
                                  Características
Trata-se de um lagarto que pode atingir os 20 cm de comprimento, apesar dos adultos terem, normalmente, entre 10 a 15 cm. A sua cor pode variar entre o castanho claro ao cinzento escuro, com alguns exemplares (normalmente machos) a poderem apresentar cores iridescentes, como o verde, azul e violeta. Os machos podem ser facilmente distinguidos das fêmeas devido à presença de uma prega nupcial de cor amarela na parte inferior da suas patas traseiras. Como todos os lacertídeos, possui a capacidade de destacar a sua cauda se se sentir em perigo, servindo o rabo solto, que se contorce energicamente, de distracção para os predadores, permitindo a fuga do animal. A cauda volta a crescer novamente, ocorrendo por vezes o fenómeno de um destes animais acabar por possuir duas caudas, quando a cauda antiga não é completamente seccionada.
As lagartixas-da-madeira, ao contrário das suas congéneres continentais, são mais dóceis, podendo ser manipuladas com facilidade. Esta é uma característica provavelmente desenvolvida durante a sua evolução num território sem predadores terrestres, o que faz com estes seres também se aproximem dos seres humanos em busca de uma refeição grátis.

                                           Dieta Alimentar
Apesar de ser uma espécie essencialmente insectívora, frutos maduros e bagas (em especial amoras-silvestres) também fazem parte da sua dieta. Com a descoberta do arquipélago e posterior colonização, as lagartixas aproveitaram a oportunidade e passaram a incluir na sua dieta restos de alimentos e frutos de cultivo, sendo considerada, por vezes, uma praga de várias culturas, como as uvas e as frutícolas.

                               Distribuição e Habitat
A lagartixa-da-madeira é muito abundante na Madeira, sendo o único réptil nativo do território (com a excepção da osga-das-selvagens, que neste arquipélago ocorre apenas nas ilhas Selvagens). No entanto, com a globalização do comércio, outros répteis têm surgido na ilha, desde cobras (em especial cobras-arborícolas que são transportadas com os carregamentos de madeiras tropicais e pitons que são procuradas como animais de estimação e depois abandonadas quando crescem demasiado) a camaleões, lagartos e osgas. No entanto, nenhuma destas espécies parece conseguir formar uma população naturalizada permanente, provavelmente devido à escassez de alimento apropriado ou a condições climáticas adversas. A excepção parece ser a osga-comum, que parece ter estabelecido uma população naturalizada nas zonas de baixa altitude da costa sul da ilha da Madeira, nomeadamente na baixa do Funchal e Caniço de Baixo.
A lagartixa-da-madeira está presente em todos os tipos de habitats terrestres do arquipélago, desde a costa até às montanhas mais altas, passando por áreas urbanas, áreas rurais, jardins, pastagens, floresta temperada, floresta mediterrânica, praias de calhau e de areia, etc.

domingo, 21 de agosto de 2011

Tartaruga-nariz-de-porco

A Tartaruga-nariz-de-porco ou Carettochelys insculpta (nome científico) pode chegar até 60 centímetros de comprimento.Pesa cerca de 23 quilos.Este quelônio, possui um nariz com duas aberturas, parecido com o de um porco, por isso que se chama Tartaruga-nariz-de-porco.Ele utiliza o nariz para examinar o ambiente à sua volta, e para encontrar alimento na água mesmo que não possa enxergá-lo.Vivem no sul da Nova Guiné e no norte da Austrália.Em cativeiro, esta tartaruga se alimenta da maioria das comidas.


sábado, 20 de agosto de 2011

Porque é que os camaleões mudam de cor?

Até há bem pouco tempo, a resposta parecia simples: os camaleões mudam de cor para efeitos de camuflagem, ou seja, assumem a cor do meio para se aproximarem das presas ou passarem despercebidos aos predadores. Afinal não é assim tão simples. Para além da camuflagem e controlo de temperatura, estes répteis mudam de cor para comunicar e socializar com outros camaleões. É, aliás, principalmente por isso que o fazem. Investigadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, descobriram, por exemplo, que numa situação de confronto entre dois machos o vitorioso assume cores mais brilhantes e o vencido mudava para uma cor mais escura e submissa.

Tartaruga-do-ouvido-vermelho


A tartaruga-do-ouvido-vermelho é a subespécie Trachemys scripta elegans, das ordem Testudinata, como é a chamada a ordem dos quelônios. É nativa dos Estados Unidos da América, mas hoje é encontrada em vários lugares do mundo, sendo ilegal como animal de estimação no Brasil, de acordo com o IBAMA. A única legalizada é a espécie Tigre-de-água.

A comercialização clandestina da espécie Trachemys scripta elegans (tigre-de água-americano), oriunda dos Estados Unidos, como animal de estimação no Brasil, trouxe uma série de problemas para as espécies nacionais, principalmente para o Tigre-d'água-brasileiro, por serem muito parecidas as duas espécies entre si. O tigre-d'água-americano pode competir com as espécies nativas e invadir os seus ambientes naturais, provocando desequilíbrios ecológicos, como a hibridização de espécies do mesmo gênero e até impacto sobre populações de anfíbios (os girinos são um de seus alimentos). Proprietários desinteressados pelos animais muitas vezes soltam-nos em áreas que, originalmente, não abrigavam os animais. Podem provocar, com isso, graves desequilíbrios ecológicos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mata-Mata

A Mata mata é uma tartaruga semi-aquática originária da América do Sul, que vive especificamente na região amazônica, sua carapaça, cabeça triangular e membros possuem uma ótima camuflagem, dando uma aparência similar a de folhas e pedras, possuí diversas franjas na cabeça muito similares a vermes, essas franjas foram responsáveis pela origem de seu nome científico Chelus fimbriatus, que em latim significa Tartaruga franjada ou ornamentada. Seu nariz é bem comprido e pontudo. Sua carapaça possuí 3 quilhas longitudinais, com uma coloração marrom escura ou clara, o plastrão é um pouco mais claro e mais colorido, com placas escuras e linhas claras nas separações das placas. Suas patas são extremamente fortes e largas e seus olhos são pequenos e muito sensíveis, proporcionado uma visão bem fraca. O pescoço é maior do que a coluna vertebral e apresenta uma franja lateral constituída de pequenas barbelas em cada lado. Nos indivíduos adultos, a cabeça, pescoço, bordas laterais e cauda possuem coloração marrom-acinzentada. Apresenta a carapaça com largura maior do que o comprimento. Vivem aproximadamente 35 anos e atigem um comprimento médio de 50 centímetros.
 Habitam a região norte do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Encontra comumente em rios e lagos de correntes lentas, com bastante vegetação e fundo lodoso. É comumente encontrada nos Rios Amazonas e Orinoco. Prefere rios de água escura e de pouca correnteza, lagos de água barrenta e estagnada, ou até mesmo pântanos. Tem o hábito de permanecer escondido a uma profundidade que lhe permita posicionar seu focinho tubular um pouco acima da superfície da água para respirar, podendo reter o ar por longos períodos de tempo, o que lhe permite ficar imóvel no fundo, imitando uma pequena rocha coberta por algas. Sua estrutura bizarra proporciona facilidade para a adesão de algas, que grudam em sua carapaça melhorando a camuflagem e facilitando a captura do alimento, fazendo desse animal um predador de emboscada. A imagem abaixo mostra ás aráreas de ocorrência natural desta espécie:

  Não é fácil de realizar o dismorfismo sexual nesta espécie, nos machos pode se observar um plastrão um pouco mais convexo, as fêmeas são um pouco maiores e a base da cauda dos machos é um pouco mais larga. A reprodução não é de difícil ocorrência, a desova ocorre de outubro a dezembro e é composta normalmente de 10 a 28 ovos esféricos de casca dura e bastante áspera, com 3,5 centímetros de diâmetro aproximadamente. Os ovos são enterrados de uma só vez nas beiras de rios e lagos em locais de ocorrência de espinhos, pedras e folhas, em cativeiro recomenda-se o uso de vermiculita. A temperatura de incubação deve ser mantida entre 25 e 29 ºC e o período de incubação é de 180 a 205 dias. As tartaruguinhas nascem com cerca de 4 a 5 centímetros de comprimento e possuem colorações amareladas ou alaranjadas. Atingem a maturidade sexual aos 5 anos de idade aproximadamente.
  Esta espécie é muito procurada por criadores amadores e por zoológicos, por causa de sua aparência e pela exigências modestas para ser mantida em cativeiro. Tornando-a uma espécie muito caçada e comercializada ilegalmente. Para se manter adequadamente está espécie em cativeiro, deve-se possuir um grande aquaterrario com 80% de água, o fundo deve ser de arenoso e deve-se colocar bastante vegetação aquática. A temperatura ideal deve variar entre 23 e 26º C e elas não devem hibernar nunca. Não há problemas em se manter mais de um exemplar no mesmo recinto, porém deve sempre haver bastante espaço para os animais. Permanece a maior parte do tempo no fundo do aquário, saindo apenas para caçar, pois não costumam sair para tomar sol, saindo apenas para desovar e trocar de habitat. A parte com água deve possuir pelo menos uns 50 centímetros de profundidade, porém não devem exceder muito essa profundidade, pois não são boas nadadoras. Deve-se ter um grande cuidado ao manter-se essa espécie em cativeiro, pois são extremamente agressivas.

Sua alimentação é basicamente carnívora e sua camuflagem auxilia na captura de peixes, crustáceos e insetos aquáticos, os quais são a base de sua dieta alimentar. Em cativeiro aceita bem alimentos mortos, carne moída e rações, porém dá maior preferência por alimentos vivos. Possuí um sistema de caça sofisticado, além de sua fantástica camuflagem, ela se enterra parcialmente no fundo e quando um peixe se aproxima atraído pelos seus apêndices, ela o suga para dentro da boca rapidamente. Possuem tímpanos em ambos os lados da cabeça que detectam vibrações na água e localizam precisamente suas presas. Na falta de alimentos de origem animal, podem se alimentar de plantas aquáticas. Apesar de não existir subespécies nesta espécie, existem variações de cores, como está abaixo de coloração esverdeada.
 Dados do Quelônio:
Nome: Mata mata
Nome Científico: Chelus fimbriatus
Época: Holoceno
Local onde Vive: América do Sul
Peso: Cerca de 13 quilos
Tamanho: 50 centímetro de comprimento
Alimentação: Onívora
Filo: Chordata
Sub-Filo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Sub-Classe: Anapsida
Ordem: Chelonia
Subordem: Pleurodira
Família: Chelidae
Gênero: Chelus

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

LAGARTO - Gecko Leopardo

O Gecko Leopardo é uma óptima escolha para iniciantes. É um réptil pequeno, tem entre 18 e 25 cm em cativeiro, e um par é facilmente alojado num terrário de 60 x 40 x 40 cm. Pouco agressivos, são bastante tolerantes ao manuseamento.

São animais insectívoros, tendo os grilos como base de alimentação. Contudo, aceitam uma grande variedade de insectos que deve ser introduzida na dieta para a tornar mais diversificada. Podem tornar-se animais dispendiosos pois devem ser alimentados até rejeitarem a comida. Comilões, os adultos chegam a ingerir 10 a 15 insectos por dia, de dois em dois dias.

É fácil encontrar um gecko leopardo à venda e existem vários padrões, ou fases. O difícil é escolher.

Vantagens

Por ser um animal nocturno, não necessita do mesmo tipo de iluminação de um réptil diurno, ou seja, a lâmpada UVB pode ser de fraca potência ou mesmo dispensada.

Desvantagens

Ser um animal nocturno tem também os seus inconvenientes, sobretudo no que diz respeito à compatibilidade de “horários” com o dono. Isto é, o período de maior grau de actividade destes lagartos é inverso ao da maioria dos humanos, o que significa que o dono está a dormir quando estas osgas estão mais activas.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Manter e Cuidar Gecko Leopardo

                                               ANTES DE COMPRAR

Antes de mais nada, quem tiver interessado em adquirir sáurios, como o gecko leopardo, deve ter a clara noção que estes animais não são como um cão ou um gato. Apesar de a maioria destes animais se tornarem bastante mansos, não pense domestica-lo para lhe dar a pata.
Para além disso, é também preciso saber que os materiais necessários para manter um réptil não são baratos, se não tem possibilidades financeiras, o melhor é arranjar outro tipo de animal de estimação.
São animais nocturnos, e de habitos terrestres, que podem viver até 20 anos! 


                                     TERRÁRIO E ACESSÓRIOS
Os geckos leopardo são animais nativos do clima desértico do norte da Índia e Paquistão, mas não do deserto do Sahara! Se está à espera de ver um terrrário com muita areia e um gecko leopardo, esqueça, pois de onde estes animais vêm não há areia, mas sim rochas, rochedos, pedras e "calhaus". Como tal, deve arranjar um terrário com um mínimo de 60cm de comprimento por 35cm de largura por 40cm de altura para ter dois ou três exemplares. Deve ser bem arejado, construido em vidro ou madeira própria.
Deve possuir no terrário rochas e troncos, para que o gecko descance nas rochas ou trepe os troncos, três tocas escuras, que podem ser simples tupperwares virados ao contrário, uma delas húmida (pode usar um guardanapo molhado, é simples e eficaz), pois na altura da muda de pele estes animais requerem um ambiente mais húmido. Eu pessoalmente dou também umas borrifadelas de água no terrário nesta altura, apenas para não correr riscos. Um sinal que o gecko está a mudar a pele é este ficar com a pele muito esbranquiçada. A dura demora entre um e dois dias. Não facilite no que toca às tocas humidas, pois trocas de pele mal efectuadas podem levar mesmo até à morte do seu gecko.

O substrato deve ser composto enquanto o gecko for jovem por papel de cozinha ou então toalhetes daqueles usados em restaurantes. Mesmo em adultos, este é o melhor substrato a usar. NÃO USE AREIA OU OUTROS SUBSTRATOS FINOS E SOLTOS, pois os geckos, assim como a maioria dos répteis, utilizam a língua para "cheirar" tudo o que lhes aparece à frente, e a ingestão da areia que vai agarrada à língua do gecko pode levar a compactação intestinal que na maioria dos casos é fatal.
Como bebedouro basta usar uma tampa de boião ou outra coisa que sirva para o efeito, depende dos gostos e imaginação de cada um. Deve haver água fresca no terrário todos os dias. 


                              AQUECIMENTO 
Para aquecimento, utilize uma lâmpada de cerâmica de 60 ou 100w, ligada a um termostato, e verifique as temperaturas com um termometro de preferência digital, com sonda. As temperaturas diurnas na zona mais quente devem ser de 30/32º e durante a noite baixar para os 26/28º. A lâmpada não deve estar no centro do terrário, pois deve-se criar um gradiente de temperatura, isto é, devemos ter uma zona quente, imediatamente abaixo da
lâmpada, e uma zona fria, no outro extremo do terrário.  

                                ILUMINAÇÃO 
Como são animais nocturnos, não necessitam de luz artificial para produzir cálcio. No entanto, uma lampada de ultra-Violetas de baixa potência não fará mal nenhum ao animal e ajuda a recriar o ciclo dia/noite dentro do terrário. Procure ter a lâmpada ligada cerca de 12 horas por dia, até 14 nos meses de verão: Durante a noite pode também usar uma lâmpada nocturna, simula a luz da lua, dá um aspecto bonito no terrário e não prejudica o animal, e também ajuda a manter as temperaturas da noite. Dependendo do tamanho do terrário, uma lâmpada nocturna até 50w é o suficiente.  

                               ALIMENTAÇÃO 
A alimentação dos geckos deve ser rica e variada, no entanto deve acentar numa base de alimentos. Caso você não tenho acesso a alimento vivo variado na sua zona, baseie a alimentação em larvas de tenébrio e grilos, mas devem ser dadas também baratas argentinas, larvas de buffalo, gafanhotos e a geckos adultos também podem ser dados pinkis. Deve ser dado alimento de dois em dois dias, preferêncialmente à noite, e de 3 em 3 doses deve ser adicionado o complemento vitaminico . Se cria o seu próprio alimento vivo, tenha atenção à alimentação que dá aos seus insectos. Procure dar dietas equilibradas, para que também os geckos beneficiem indirectamente da boa alimentação dos insectos.

                             MANUSEAMENTO 
Os geckos leoardo, apesar de aceitarem bem o manuseamento se forem habituados desde de pequeninos, não gostam de serem mexidos, apenas o toleram, assim como a maioria dos répteis.
Como tal, evite andar sempre com ele na mão, ou evite expo-lo demasiado ao clima fora do terrário pois isso pode ser muito stressante para o animal.
Nos primeiros tempos, evite totalmente manusea-lo, deixe-o habituar-se ao terrário, e não se descuide com as temperaturas e luzes, pois isso também stressa o animal.
 

                      DIMORFISMO SEXUAL
Como não tenho experiência nesta parte, vou deixar algumas fotos que mostram bastante bem o dimorfismo sexual entre os geckos leopardo:  

Macho:

Fêmea:

Para além disto, geralmente os machos são mais mansos que as fêmeas, têm um pescoço mais comprido e também vivem mais tempo.  

                                          FASES 
Existem inumeras fases de geckos leopardos, que resultaram de cruzamentos de caracteristicas mais vincadas nos primenris exemplares domesticados.

As mais comuns são:
Normal
 

Hi-yellow

Blizzard
 
 Super Hypo tangerine Carrot tail 
  
Mack Snow

Raptor

Bem , penso que isto é o essêncial, se mesmo depois disto tiverem muitas duvidas, digamos, técnicas, existem muitos bons sites para procura, ou então muitas pessoas com geckos que certamente são capazes de ajudar quem mais precisa.  

Fonte 

domingo, 14 de agosto de 2011

Gambá

                                                          Gambá
Gambá é o nome popular de um mamífero marsupial típico das Américas. É um dos maiores marsupiais da família dos didelfídeos, pertencentes ao gênero Didelphis, que habitam do sul do Canadá à Argentina e são onívoros. Na natureza têm como principal predador o gato-do-mato, enquanto nas cidades são freqüentemente atropelados por terem a visão ofuscada pelos faróis e por terem pouca mobilidade – exceto nas árvores. São ainda confundidos por vezes com o cangambá, que embora se assemelhe, não é um marsupial, mas sim um mustelídeo.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelphidae
Subfamília: Didelphinae
Género: Didelphis
                                           
                                                       Características
Os gambás são animais com 40 a 50 centímetros de comprimento, sem contar com a cauda que chega a medir 40 cm, com um corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição poliprotodonte. A cauda tem pêlos apenas na região proximal, é escamosa na extremidade e é preênsil, ou seja, tem a capacidade de enrolar-se a um suporte, como um ramo de árvore. As patas são curtas e têm 5 dedos em cada mão, com garras; o hálux (primeiro dedo das patas traseiras) é parcialmente oponível e, em vez de garra, possui uma unha,têm marsúpio e,ao contrario da maioria dos marsupiais,sua cauda é menor que seu corpo.

                                          Reprodução
Os gambás podem reproduzir-se três vezes durante o ano, dando 10 a 20 filhotes em cada gestação, que dura 12 a 14 dias. Como nos restantes marsupiais, ao invés de nascerem filhotes, nascem embriões com cerca de um centímetro de comprimento, que se dirigem para o marsúpio, onde ocorre uma soldadura temporária da boca do embrião com a extremidade do mamilo. Os filhotes permanecem no marsúpio até 4 meses e, quando crescem mas não são ainda capazes de viver sozinhos, são transportados pela mãe em seu dorso. Em cativeiro, o período de vida é de 2 a 4 anos.

                                                Comportamento
Os gambás não vivem em grupos, mas na época da reprodução eles formam casais e constroem ninhos com folhas e galhos secos em buracos de árvores.
Seus hábitos são noturnos, por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos e aves (ovos, filhotes e adultos).
Embora possuam uma grande diversidade de presas, os gambás são animais de movimentos lentos e de pouca agilidade, exceto para trepar em árvores, utilizando a cauda preênsil.

                                  Distribuição Geográfica
Os gambás podem ser encontrados em várias regiões das Américas, desde o Canadá até a Argentina. No território brasileiro há pelo menos quatro espécies:
    
Didelphis aurita - Gambá-de-orelha-preta: em todo o Estado de São Paulo, principalmente nas regiões de Mata Atlântica deste e dos estados próximos; ocorre também no norte do Rio Grande do Sul e Amazônia;
    Didelphis albiventris - Gambá-de-orelha-branca: Brasil Central, especialmente no Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul; também endêmico no Nordeste, especialmente Pernambuco, onde é denominado timbu;
    Didelphis marsupialis – Gambá-comum: Desde o Canadá ao norte da Argentina e Paraguai; no Brasil, principalmente na região amazônica
    Didelphis paraguaiensis - Rio Grande do Sul e Mato Grosso, podendo também ser encontrado no Paraguai.
    Didelphis virginiana - Gambá-da-Virgínia: desde o Canadá ao norte da Argentina.

                                      Variedade de Nomes
O gambá também chamado mucura (Amazônia e Brasil meridional), sarigué, sariguê, saruê ou sarigueia (Bahia), timbú ou cassaco (Pernambuco ao Ceará), micurê (Paraguai e Mato Grosso) ou opossum (Estados Unidos da América).
O nome gambá tem origem na língua tupi-guarani, onde "gã'bá" ou "guaambá" significa uma mama oca, uma referência ao marsúpio, a bolsa ventral onde se encontram as mamas e onde os filhotes vivem durante parte de seu desenvolvimento.

                                             Espécies
    Didelphis albiventris Lund, 1840 - Gambá-de-orelha-branca
    Didelphis aurita Wied-Neuwied, 1826 - Gambá-de-orelha-preta
    Didelphis imperfecta Mondolfi e Pérez-Hernández, 1984
    Didelphis marsupialis Linnaeus, 1758 - Gambá-comum
    Didelphis pernigra J.A. Allen, 1900
    Didelphis virginiana Kerr, 1792 - Gambá-da-virgínia
    †Didelphis solimoensis

                                          Curiosidades
O gambá é o ator principal de muitos fatos e ditos populares da cultura brasileira. Um dos aspectos mais marcantes é o líquido fétido produzido pelas glândulas axilares, utilizado pelo animal como defesa. Na fase do cio, a fêmea costuma exalar este odor para atrair os machos. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. O gambá tem especial predileção por sangue, por isso é conhecido como sanguinário.
A espécie D. marsupialis foi o primeiro marsupial a ser conhecido pelos europeus. Segundo a História da América, Vicente Yáñez Pinzón foi quem, em 1500, levou este animal para a Europa, o que causou estranheza, uma vez que os marsupiais na Europa tinham sido extintos no período terciário, há mais de 60 milhões de anos.
Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas (Bothrops sp.), cascavéis (Crotalus spp.) e corais (Micrurus spp.), podendo atacá-las pela cabeça e ingeri-las pela mesma. Segundo um estudo científico, a dose letal em um experimento com gambás foi de 660 mg de veneno, o que corresponde a uma dose 4.000 vezes superior a suportada por bovinos de 400 kg.


sábado, 13 de agosto de 2011

Qual é a diferença entre Jabuti, Tartaruga e Cágado?

São diferenças que se manifestam principalmente no hábitat - aquático ou terrestre - e em características morfológicas (relacionadas ao formato do corpo) presentes nos cascos, nas patas e nos pescoços. Algumas dessas diferenças são tão sutis que costumam causar confusões - há, inclusive, exemplos em que o nome popular não bate com a definição científica. "É o caso da tartaruga-do-amazonas, que, morfologicamente, trata-se de um cágado, mas é chamada de tartaruga", afirma o biólogo Flávio Molina, da Fundação Zoológico de São Paulo. "Na região Norte, aliás, o termo tartaruga é aplicado apenas para essa espécie, uma vez que cada uma das outras espécies locais tem seu próprio nome, como tracajá, pitiú e iaçá", diz Flávio. Nomes regionais à parte, jabutis, cágados e tartarugas pertencem à ordem dos quelônios, que surgiu no período Triássico, entre 230 e 195 milhões de anos atrás. Desde então, os animais dessa ordem não sofreram grandes mudanças e continuam tendo como principal característica a presença do casco. Existem cerca de 260 espécies de quelônios no planeta.

                                                   Tartaruga

Assim são chamados genericamente todos os quelônios não classificados como cágados ou jabutis. As tartarugas podem ser tanto marinhas como de água doce. Elas têm o casco mais alto que o dos cágados. Outra diferença importante é que as tartarugas não dobram o pescoço para o lado ao recolhê-lo para dentro do casco, como fazem os cágados
Tartaruga Verde
                                                          

                                                   Jabuti

Água não é com ele. O jabuti é o único entre esses três tipos de quelônio que vive exclusivamente na terra. Ele também pode ser facilmente identificado pelo casco alto e pelas patas traseiras em formato cilíndrico, que lembram as de um elefante
Jabuti Piranga
                                                        


                                                  Cágado 

Distingue-se do jabuti por ser um quelônio de água doce e não terrestre. Já as diferenças em relação às tartarugas são sutis. Os cágados possuem casco mais achatado e têm o pescoço mais longo
Cágado Cabeçudo
                                                    
 

Guaxinim

Procyon lotor

Aspecto

  • Entre 60 e 90 cm de comprimento, mais uma cauda com cerca de 25 cm.
  • Pelagem cinzenta no corpo e castanha e preta na cabeça e na cauda.
  • Pelagem preta à volta dos olhos e faixas brancas a fugir do focinho.
  • Cauda peluda com anéis claros e escuros alternados.
  • Patas pretas semelhantes a mãos.

Ciclo de vida

  • Costumam acasalar no fim do Inverno.
  • As crias nascem no início da Primavera ou no início do Verão.
  • No final do Verão, as crias já conseguem caçar por si próprias.
  • O Guaxinim passa o Inverno a dormir na sua toca.

Hábitos

  • Locais: nativos da América do Norte. Em ambiente selvagem, vivem em árvores ocas ou tocas subterrâneas em florestas. É costume serem vistos nas margens de ribeiros ou rios à procura de alimentos. Também é frequente serem vistos em zonas residenciais.
  • Alimentação: bagas, insectos, frutos, galinhas e pequenos mamíferos. Nas zonas urbanas, procuram alimentos nos contentores de lixo e comem todas as sobras de comida de animais de estimação, entre outras coisas.
  • Visibilidade: são quase sempre nocturnos.
  • Podem transmitir doenças, incluindo a raiva.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Como Criar um Jabuti?

    O jabuti pode viver até 80 anos, mas geralmente morrem precocemente. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, os jabutis não são tão resistentes, portanto, necessitam de cuidados especiais para a sobrevivência saudável como animais domésticos. É preciso manter uma alimentação apropriada, um espaço adequado e não entregá-los aos cuidados de crianças pequenas, que podem deixá-los cair e machucá-los.

   
Outra falha é achar que os jabutis só comem folhas de alface e fezes de cachorro. Esse grave erro causa carências de vitaminas e minerais. Jabutis necessitam de proteínas, cálcio e frutas diariamente. Eles acabam sendo obrigados a comer as fezes de cachorro que encontram, devido à falta de alimentação proteica.

   
O jabuti necessita de espaço para andar e o ideal é que sejam criados em quintais de terra, para que possam se apoiar com firmeza.Criar jabuti em piso liso deforma o animal para sempre, que ficará arrastando o casco e com as patas deitadas. A maturidade sexual começa aos quatro anos, com fácil reprodução. Os ovos são enterrados e filhotes nascem entre seis e oito meses. O jabuti é uma das espécies mais comercializadas ilegalmente e criá-lo sem licença é crime. Só adquira animal de criadouro legalizado pelo IBAMA.

ALIMENTAÇÃO. A dieta deve ser formada por vegetais, como folhas de agrião, couve, brócolis, espinafre, cenoura, beterraba e abóbora. Frutas: abacate, maçã, manga e banana. Proteína animal: ração seca de cachorro ou de gato e ovos cozidos com casca.

CASCO. Banhos de sol são necessários para o endurecimento do casco, mas nunca deixe-o sob sol forte, para não causar insolação.

REPRODUÇÃO. A fêmea do jabuti é a jabota, que põe de um a nove ovos, que eclodem depois de seis a oito meses. Jabutis adultos chegar a medir 50 cm.

ONDE CRIAR. Eles devem viver em jardins, canteiros de terra ou lugares de vegetação rasteira. Não devem ser criados em superfícies lisas, porque causam deformações.

VENDA. venda de jabutis só é permitida com licença do IBAMA, portanto, é crime comprar estes animais em feiras livre e sem documentação.




domingo, 7 de agosto de 2011

Corn Snake

A Pantherophis guttatus, era anteriormente chamada Elaphe guttatus, e tem como nome comum "Corn snake". Ela possui muitas variações com cores e algumas características diferentes, porém não vou detalhar sobre essas variações nessa matéria.

                                                                     FOTO:
                            Exemplo de padrões de Corn snake, retiradas do flogão serpentescomopet.

Seu nome traduzido significa cobra do milho, e ela tem esse nome por que elas se alimentam de ratos, e geralmente vivem em milharais os caçando.
É uma serpente áglifa e muito mansa, geralmente aceita bem o manuseio. Normalmente tem hábitos diurnos ou crepusculares, consoante as temperaturas. Geralmente, na Primavera são diurnas e no Verão são noturnas.
A média de tamanho é entre 80 – 150 cm, e seu tempo de vida varia entre os 10 e os 18 anos..

Curiosidade: há registro de Corn snake que atingiu os 21 anos e 9 meses.

O comprimento do terrário deve ser de pelo menos ¾ do tamanho da serpente, a largura deve ter pelo menos 1/3 do tamanho do animal e ter uma altura boa, que pode ser a metade do tamanho do terrário. O substrato pode ser jornal, papel toalha, grama artificial, carpete, etc. A temperatura deve ser entre 26 e 28 ºC, descendo um pouco a noite. E a umidade ideal é em media 60%. SEMPRE troque o substrato quando o animal defecar. O terrário também deve ter um pote de água grande o suficiente para ela ficar com o corpo todo dentro caso queira. Deve ter também uma toca, esconderijo, ou algo assim, que pode ser feito de caixas ou ser feito de acordo com sua criatividade. E também deve ter um galho (ou mais de um), para ela se exercitar.

Ela se alimenta principalmente de camundongos, mas podendo variar. A alimentação deve ser feita na media de uma vez por semana, e quanto menor for a serpente, menor será sua presa. A alimentação deve ser feita fora do terrário, pois corre o risco de ela engolir pedra, madeira, areia ou outras coisas junto com a comida.

A Corn snake é ovípara e produz cerca de 20 ovos por vez, e quando eclodem dão origem a filhotes de cerca de 20 cm.

A Corn é talvez a mais indicada aos iniciantes, pois ela não fica muito grande, geralmente se alimenta com facilidade, aceita bem o manuseio, e é bem mansa.


 PS: Devemos lembrar que no Brasil é proibido a criação de Corn snake em cativeiro, e o blog não incentiva ninguém a compra ilegal de animais.

Fonte: http://mundorastejante.blogspot.com/2008/07/corn-snake.html