Relógio

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Tigre D'agua

Ordem: Testudines
Família:
Emydidae
Nome popular:
Tigre d’água
Nome científico:
trachemys dorbignyi
Onde vive:
Pântanos, banhados, lagos, riachos e rios.
Hábitos alimentares:
Onívoro
Reprodução:
Desova entre 1 e 20 ovos por postura, que eclodem após 60 a 120 dia da incubação
Período de vida:
aproximadamente 30 anos

                                                   
 


                                                   A Tigre D'agua
A tartaruga-tigre-d'água (Trachemys dorbigni) é uma tartaruga aquática e onívora, que vive em zonas de pântanos, banhados, lagos, riachos e rios do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, onde habita principalmente a região da Lagoa dos Patos e o Banhado do Taim. O seu nome deve-se ao padrão colorido, em listras amareladas e alaranjadas. Para além do Brasil, esta espécie pode também ocorrer em parte do Uruguai indo até o nordeste da Argentina.
Na época de reprodução, a fêmea desova até 100 ovos por postura (em média). Os ovos eclodem após 2 a 4 meses. Os juvenis medem cerca de 3 cm à saída do ovo, enquanto que os adultos podem atingir 22 a 26 cm de comprimento. As fêmeas são geralmente maiores que os machos.
As Tartarugas-tigre-de-água podem viver 30 anos em cativeiro e são ilegalmente comercializadas como animal de estimação. Esta espécie, bem como a sub-espécie norte-americana Trachemys scripta elegans, começa a surgir em lugares fora do seu habitat natural, como o Lago Paranoá em Brasília, possivelmente oriundas de abandono dos donos. A espécie norte-americana se distingue, entre outras coisas, por ter uma mancha vermelha atrás dos olhos.

                                                 Dimorfismo Sexual
Quanto ao dimorfismo sexual, a diferenciação sexual pode ser melhor observada em animais com mais de 1 ano de idade. Comparados às fêmeas, os machos costumam ter garras frontais mais compridas, a cauda mais longa, e a parte ventral do casco mais côncava, além de serem consideravelmente menores na fase adulta. Deve se atentar bastante quanto a esta diferença apontada, digo a parte ventral do casco mais côncavas nos machos.

   
                                                        Reprodução
Uma maneira popular de se identificar se o animal é macho ou fêmea é o formato do plastrão. Na verdade, apenas as espécies terrestre e ainda depois de alguns anos de vida é que apresentam diferenças entre macho e fêmea. Os machos possuem pênis que fica introduzido na cauda e fica aparente somente durante o acasalamento quando é introduzido na cloaca da fêmea. Em média são produzidos 9 ovos de cada vez. Os ovos são enterrados em um ninho escavado no chão. A incubação como já dita varia de 2 a 4 meses, e o filhote nasce pesando 11 gramas e com 3,5 cm de carapaça. Quando chegam na maturidade sexual os machos (que tornam-se adultos após 2 anos) adquirem uma coloração escura enquanto as fêmeas (que tornam-se adultas após 5 anos) continuam esverdeadas. Os machos tem as unhas das patas dianteiras bem maiores do que a das fêmeas e as utiliza nos preparativos do acasalamento nadando de frente para a fêmea e estimulando a parceira, roçando as pontas de suas unhas em seu focinho. O sexo dos filhotes de tartarugas é determinado pela temperatura da areia durante a incubação: temperaturas mais baixas apresentam o nascimento de machos e mais altas de fêmea.

                                     Possíveis Enfermidades
As tartarugas podem ter algumas doenças tais quais pneumonias, distocias, descalcificação óssea, avitaminoses, gastroenterites, prolapsos, entre outros. O contato de animais com seres humanos possibilita a transmissão de zoonoses (doenças transmitidas de animais para humanos).

                                         Legislação (Brasil)
Esta espécie é considerada da fauna silvestre e sua posse e manutenção só são permitidas com a específica documentação, no caso a nota fiscal de compra (onde está explícito o nome popular e científico), informando o número do animal gravado na parte inferior do casco, o certificado de origem, número da nota fiscal e o número do criadouro comercial de fauna silvestre brasileira registrado no IBAMA. Consta ainda o nome do proprietário, RG, CPF, endereço. A nota fiscal deve sempre estar disponível em caso de fiscalização ou transporte.
É proibida a soltura desses animais na natureza, estando sujeito à penalidades previstas nas leis n° 6.938/81 e n° 9.605/98. Caso o proprietário não possa mais mantê-lo, a loja que efetuou a venda deve receber o animal a qualquer momento.

                                               Bibliografia
  • Guia de orientação tigre d'água. São Paulo: Cobasi, 2007.
Estas tartarugas não podem ser chipadas porque quando vendidas bebes,se a chiparem esta podera morrer por infecçao. Estas tartarugas podem ficar grandes por isso se for compra-la certifique-se de que possui um local apropriado para a tartaruga, do contrario ela pode morrer por falta de espaço (estresse). Um bom tamanho de aquario é 80 de largura,20 de espessura e 30 de altura. Se quiser fazer um ele devera ter um ótimo acabamento pois se o contrario, sua tartaruga pode morrer engasgada (comendo pedaços de silicone mal acabado) e lembre-se este deve conter um espaço fora da agua para que ela possa descansar.

Cobra Falsa Coral

Origem: Continente Americano

Esperança de Vida: 20 Anos

Nome Científico: Lampropeltis triangulum

Tamanho: 35 para 150 cm

Família: Colubridae

Temperatura: 22 para 30 ºC



                                               Origem do Nome
O nome Cobra Falsa Coral está ligado às semelhanças com a Cobra Coral. Pensa-se que a cobra inofensiva terá adoptado as cores da cobra venenosa como uma atitude de defesa e protecção. Por um lado, a estratégia parece funcionar com potenciais predadores, uma vez que a Cobra Falsa Coral conseguiu sobreviver até aos dias de hoje, mas por outro, uma das principais razões por que é morta pelos humanos, é exactamente porque as pessoas a confundem com a espécie venenosa.

Em Inglês a Cobra Falsa Coral é apelidada de “Milk Snake”, ou seja, Cobra Leite. A origem do nome está ligada a uma velha lenda que dizia que estas cobras sugavam o leite de mães que estavam a amamentar e de vacas até secá-las por completo. Apesar de sabermos que esta situação é impossível, não só porque as mulheres, vacas e outros animais não o permitiriam, mas sobretudo porque a barriga de uma cobra não aguentaria muitas colheres de leite nem a anatomia da boca o permitia, a superstição levou a melhor e o nome acabou por ficar.


                                     Falsa Coral vs. Cobra Coral
As diferenças entre a Cobra Falsa Coral e a Cobra Coral podem não ser muitas à primeira vista, mas fazem a diferença entre a vida e a morte para uma pessoa mordida. Nos Estados Unidos da América as duas espécies partilham zonas de território comum. Para diferenciar a espécie falsa, inofensiva, e a espécie verdadeira, venenosa, os norte-americanos desenvolveram vários provérbios com as mesmas dicas. Este é um deles:

"If red touches yellow, you're a dead fellow; if red touches black, you're alright, Jack" – que significa: “Se o vermelho toca no amarelo, és um homem morto, se o vermelho toca no preto, estás safo”

Mas tal como toda a sabedoria popular, estes provérbios pecam por falta de rigor. Apesar de úteis no dia-a-dia, existem outras cobras venenosas com padrões preto e vermelho que se tocam e outras cobras não venenosas que têm combinações em que o preto e o amarelo se alternam.

                                                Temperamento
A Cobra Falsa Coral é uma espécie solitária e nocturna. Prefere esconder-se durante o dia e sair do abrigo ao durante a noite. Estas cobras só são encontradas juntas antes e depois da hibernação e não voltam a conviver durante o resto do ano. Em estado selvagem, é predada por texugos, raposas, doninhas e coiotes. Quando se sente ameaçada, a Cobra Falsa Coral abana a cauda, imitando as cobras venenosas, na tentativa de intimidar os predadores.

A Cobra Falsa Coral sempre conviveu de perto com os humanos. Habita sobretudo quintas, onde há uma maior concentração de roedores devido à abundância de cereais. Não é fácil de ser manuseada, mas não é uma cobra agressiva. Se se sentir ameaçada, a sua resposta é quase sempre fugir.

A Cobra Falsa Coral é adequada para donos com alguma experiência em répteis.

                                                            Dieta
A Cobra Falsa Coral é carnívora. A sua principal fonte de alimento são ratos, cumprindo assim um papel importante na exterminação de roedores em quintas. Algo oportunista, também inclui na sua dieta, lagartos, aves e ovos de cobras. Em cativeiro é alimentada com ratos, de preferência congelados. Em adultas comem um rato por semana ou de 10 em 10 dias. Enquanto jovens, a frequência é maior. O tamanho do rato deve ser ligeiramente maior do que a largura da cobra, o suficiente para criar um pequeno alto quando ingerido.

                                                    Alojamento
A Cobra Falsa Coral gosta de ter algum espaço para se esticar. O terrário deve ser à prova de escapes, pois qualquer buraco, qualquer buraco mesmo, pode servir para uma fuga. A Cobra Falsa Coral é um animal territorial e por isso prefere passar o tempo no chão do que em locais elevados. Contudo, podem trepar a troncos mais baixos. Por isso e ao contrário dos animais arborícolas, é preferível um terrário longo e baixo para a Cobra Falsa Coral. O terrário deve ter assim o dobro do comprimento da cobra e metade do seu tamanho em altura.

                                                   Temperatura
A Cobra Falsa Coral é bastante resistente e no estado selvagem aventura-se a sair do esconderijo quando as temperaturas ainda estão demasiado altas para outras cobras. A temperatura durante o dia deve estar entre os 25 e os 30ºC. Durante a noite, a temperatura pode cair até aos 22ºC.

                                                    Humidade
A Cobra Falsa Coral deve ter sempre disponível uma taça de água limpa, que permita que a cobra se banhe. A humidade gerada pela água é geralmente suficiente, mas este parâmetro deve ser sempre monitorizado. A humidade deve assim situar-se entre 40 a 60%. Se a humidade for demasiado elevada, pode causar dermatites, “bolhas de água” sob a pele. Contudo, manter a humidade demasiadamente baixa pode acarretar dificuldades na altura da muda.

                                                         Esconderijos
A Cobra Falsa Coral é um animal que prefere estar aninhado no seu canto. Por isso mantenha dois esconderijos, um no lado quente e outro no lado frio.  

                                  Subespécies
Existem muitas subespécies da Cobra Falsa Cora. Devido às aparências tão distintas, existe mesmo quem defenda que algumas deveriam autonomizar-se. são compostas por bandas de cores, geralmente vermelho ou laranja, preto com branco ou amarelo.

  • Lampropeltis triangulum abnorma
  • Lampropeltis triangulum amaura – 40 a 90 cm
  • Lampropeltis triangulum andesiana – 95 a 150 cm
  • Lampropeltis triangulum annulata – 60 a 80 cm
  • Lampropeltis triangulum arcifera
  • Lampropeltis triangulum blanchardi
  • Lampropeltis triangulum campbelli – 75 a 90 cm. As cores presentes nesta cobra são o branco, o vermelho e o preto. Distribuem-se em bandas largas, quase uniformes, sendo este um elemento diferenciador das outras subespécies.
  • Lampropeltis triangulum celaenops – 40 a 90 cm
  • Lampropeltis triangulum conanti
  • Lampropeltis triangulum dixoni
  • Lampropeltis triangulum elapsoides – 35 a 50 cm
  • Lampropeltis triangulum gaigeae – 120 a 150 cm
  • Lampropeltis triangulum gentilis – 40 a 90cm
  • Lampropeltis triangulum hondurensis – 95 a 120 cm. A cabeça é preta e geralmente apresenta uma banda amarela ou branca. O corpo é feito por bandas de cor. Na fase tri-color, as cobras são pretas, vermelhas ou laranjas com branco ou amarelo. Na fase tangerina, encontramos as cores preta, vermelho e laranja.
  • Lampropeltis triangulum micropholis
  • Lampropeltis triangulum multistrata – 40 a 80 cm
  • Lampropeltis triangulum nelsoni – 100 cm. A cabeça é clara. As bandas vermelhas são largas no dorso e as pretas são bastante finas.
  • Lampropeltis triangulum oligozona
  • Lampropeltis triangulum polyzona
  • Lampropeltis triangulum sinaloae - 120 cm. De vermelho vivo, tem bandas de cor preta e finos anéis de branco ou amarelo. Distingue-se das outras subespécies, devido à maior largura das bandas vermelhas. A cabeça é preta com uma banda preta e uma mais fina amarela ou branca.
  • Lampropeltis triangulum smithi
  • Lampropeltis triangulum stuarti – 95 a 115 cm
  • Lampropeltis triangulum syspila – 45 a 70 cm
  • Lampropeltis triangulum taylori
  • Lampropeltis triangulum triangulum – 60 a 90 cm.