Relógio

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jíboia.

Nome científico: Boa constrictor

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Serpentes
Família: Boidae
Género: Boa
Espécie: B. constrictor

Origem
Esta serpente habita um vasto território que das Américas Central e do Sul, sendo mais encontrada nas florestas densas da Costa Rica e em toda a floresta amazónica.

O corpo da jibóia apresenta marcas de tempos passados, nomeadamente vestígios de membros posteriores, dos quais já se libertou há muitas centenas de milhares de anos.

Alimentação
As jibóias são carnívoras, fazendo parte do seu menu favorito aves de pequeno e médio porte, pequenos e médios roedores e outros répteis, como lagartos ou outras serpentes. Sempre que come uma presa muito grande, a jibóia passa depois por um período de letargia, que pode durar semanas ou mesmo meses, até que tenha digerido todo o alimento e sinta necessidade de se alimentar de novo.

Constritora
Existem outras espécies de jibóia, mas a Boa constrictor é a mais comum, e deve o seu nome à forma como liquida as suas vítimas, por constrição. Esta é uma forma que muitas das serpentes não venenosas utilizam para matar. Depois da emboscada levada a cabo para prender o animal alvo do seu ataque, o seu corpo fica enrolado à volta deste, começando a estrangulá-lo lentamente. Sempre que a presa liberta ar dos seus pulmões, a cobra aperta mais, até que a vítima acaba por sufocar e morrer.

Esta espécie tem hábitos de caça maioritariamente nocturnos, daí conseguir que grande parte das suas presas sejam aves, pois enquanto estas dormem e não conseguem ver, a lenta jibóia tem tempo para preparar o ataque e dominar a sua presa. Por outro lado, a grande maioria dos roedores também tem hábitos nocturnos. Deste modo, há muito alimento disponível, e a jibóia tem uma dieta rica e variada.

Reprodução
Ao contrário de outras espécies de serpentes, que deixam os seus ovos que depois irão eclodir, esta espécie é vivípara, ou seja, os indivíduos quando nascem já estão perfeitamente constituídos. O tempo de gestação é de 5 a 8 meses. O nascimento das crias dá-se por regra nos primeiros meses do ano, coincidindo com o Verão no hemisfério Sul

Histórias
Apesar das imensas histórias sobre grandes jibóias, a verdade é que esta espécie está longe de ter exemplares muito grandes, como faz parte do imaginário popular. Extremamente pacifica e fugidia, a jibóia evita sempre o contacto com animais de grande porte, nos quais se inclui o Homem. Apesar da sua lentidão natural, esta serpente foge sempre que se sente ameaçada e, quando é apanhada desprevenida, liberta todo o ar que tem nos pulmões provocando um silvo característico, que mais não é do que uma tentativa de afastar os intrusos.

Tamanho
As Jibóias raramente ultrapassam os 3,5 m. A grande maioria fica pelos 3 m, embora muito esporadicamente apareçam exemplares um pouco maiores, na casa dos 4 m, sendo neste caso animais de idade muito avançada que vivem em zonas com muito alimento.

Peso e esperança de vida
Uma jibóia pode viver até 25 anos e pesar entre 35 e 40 kg.





Lembre-se, jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Problemas na Alimentação da King Snake.

King Snakes podem ter alguns problemas quanto a alimentação, embora isto não seje problema tão frequente em Kings. Alguns dos motivos que levam a isto podem ser: 
1- As serpentes não podem digerir o alimento se estão desidratadas. Se a pele em torno da garganta é enrugada ou se está “sobrando” pele na cauda, então ela está severamente desidratada. Talvez isto leve-a a rejeitar o alimento.
2- O problema o mais comum é a serpente regurgitar. Alguns fatores podem levar a isto. A causa a mais comum é que o viveiro não está morno o bastante. A temperatura baixa (parcialmente congelado) do neonato ou a alta temperatura do mesmo (muito aquecido). Outra causa comum é que o camundongo é demasiado grande. As King Snakes têm o apetite que são às vezes maiores do que seus estômagos, isto também pode levar ela a regurgitar o alimento. As soluções óbvias a estes problemas são manter uma tempetatura adequada e alimenta-las com camundongos ou neonatos menores.
3- Outro problema frequentemente encontrado é a recusa da serpente em comer, comum nos filhotes. Ambas as causas acima podem ser a causa de sua serpente que não comer, e outra vez, as soluções são indicadas acima. Uma outra razão para uma King que não come é que está em um ciclo de acoplamento ou em um ciclo do hibernação (para serpentes adultas). Os machos especial pararão de comer após ter saído de uma hibernação. As fêmeas pararão de comer se estão cheias dos ovos. Os machos e as fêmeas podem parar de alimentarem-se se houver uma queda brusca na temperatura média de seu viveiro, ou se houve um declínio progressivo do comprimento do dia (bastante comum ocorrer com Kings selvagens). Eu não me preocuparia se uma King Snake adulta e saudável não comesse por uns vinte dias, e eu provavelmente começaria a me preocupar a partir de um mês. Já os filhotes podem não comer por razões naturais. A própria natureza já seleciona e controla o crescimento das populações de animais. Sendo que alguns já nasceram "para serem presas de outros" animais, embora isto seje bem mais raro acontecer com as King Snakes. Se você adquiriu uma filhote de King que não só rejeita o alimento como foge dele pode ser o seu caso. Se for o caso, não há motivos para desespero. Entretanto sua King necessita de alguns cuidados a mais. Tente fazer um pequeno corte na cabeça do neonato, o cheiro do sangue pode atraí-la e fazer com que ela se alimente. Tente dar um neonato vivo ou agita-lo em frente a ela para "chamar sua atenção". Se estes meios falharem, será necessário forçar a alimentação. Após alguns meses a King Snake passa a se alimentar sozinha e normalmente, porém até lá deve ser alimentação deve ser forçada frequentemente. Trataremos em outro tópico sobre como forçar a alimentação em um filhote. Outra sugestão é deixar sua King filhote em um lugar pequeno, com temperatura adequada juntamente com o alimento por 1 hora e depois verifique se ela se alimentou. Cobrir com um pano ou toalha o viveiro também pode ser útil já que algumas Corn gostam de "privacidade" durante sua alimentação, podendo também diminuir ou tirar por completo a luz deixando-a juntamente com o alimento sozinha.
4- A última razão para que sua King não coma, são motivos de saúde que não será tratado neste tópico, mas em um tópico específico. As King Snakes filhotes podem recusar o alimento quando forem removidos de um viveiro e colocada em um novo ou em um maior. Espere alguns dias e volte a oferecer o alimento.

terça-feira, 26 de abril de 2011

As Serpentes Estão Com Tudo.

Surpreenda-se com o universo que existe e cresce para as serpentes de estimação.


Ter uma serpente em casa como bicho de estimação pode parecer bastante estranho para a maioria das pessoas. Mas o fato é que cada vez mais esses antiqüíssimos répteis, cuja evolução tem origem nos lagartos, invadem os lares de quem procura por uma companhia diferente. Nos Estados Unidos, o convívio doméstico com serpentes pets - termo americano que designa bicho de estimação - cresce a passos largos. Há uma verdadeira indústria sendo movimentada em torno desse mercado. Existem inúmeros pet shops especializados em répteis que oferecem tudo e um pouco mais daquilo que é necessário para manter uma serpente feliz. Além das próprias serpentes, encontram-se terrários ideais com imensa variação de apetrechos decorativos, diversos tipos de alimentação e complementos vitamínicos. Robrey MacGuiness, proprietário de um desses paraísos para amantes de répteis, atesta: "Só na Flórida há mais de vinte lojas onde se pode achar um mundo de acessórios." No jornal publicitário Pet Product News PSM, dos EUA, a quantidade de propagandas anunciando produtos ligados ao setor surpreende aqueles que passam ao largo do sucesso desse hobby emergente. Tem de tudo. Ratos congelados para o banquete da mascote. Vídeos e livros didáticos que ensinam cuidados básicos sobre a alimentação, a saúde, o manuseio e o tratamento. Novidades em acessórios específicos, além dos próprios pets shops que divulgam os serviços de importação e exportação das serpentes. Existem revistas especializadas em répteis e em anfíbios. A maior delas, a Reptiles, com periodicidade mensal, tem três anos de vida. Com uma tiragem fantástica de 120 mil exemplares e cerca de 70 mil assinantes, as suas aproximadamente 120 páginas reservam 40 exclusivas para as serpentes - ou seja, um terço da publicação. Apresenta artigos variados. Desde assuntos ligados à vida desses animais no habitat natural, aos cuidados e a criação em cativeiro até ensaios fotográficos dos répteis em seus países de origem e perfis de pessoas famosas que optaram por esses exóticos rastejantes como companheiros, entre eles a Madonna e o ator Danny De Vitto. A última página é destinada aos leitores que contam curiosidades e histórias engraçadas sobre o convívio com répteis de estimação, como fugas do terrário e visitantes que levaram grandes sustos. Em entrevista a Cães & Cia, o editor chefe da Reptiles, Phillip Samuelson, estimou que 60% dos assinantes são proprietários de serpentes, comprovando que apreciadores não faltam para aquecer esse mercado.
O supermundo das serpentes domésticas nos EUA vai mais longe. Há clubes especializados em praticamente todos os Estados. São coordenados por uma entidade principal, na Califórnia, a American Federation of Herpetoculturist (Federação Americana dos Culturistas de Répteis), que promove exposições anuais. Phillip informou a Cães Cia, em julho, que no mês seguinte ocorreria a exposição do ano de 1996, em Orlando, na Flórida. As expectativas, segundo ele, eram de 15 mil visitantes e cerca de 400 expositores, que vendem e mostram os seus exemplares. "Não há qualquer tipo de premiação como em exposições de cães ou gatos, mas há quem conquiste, pela qualidade dos animais, o reconhecimento do público e uma clientela fiel", diz. Os clubes especializados se encarregam também de auxiliar os proprietários de serpentes que pretendem se desfazer delas, encaminhando-as a alguma instituição ou a pessoas interessadas.
No Brasil, o universo das serpentes como animais de estimação não se compara ao americano, mas existe e é crescente. Apesar de poucas, já há lojas que as vendem, assim como os equipamentos para o terrário e a alimentação adequada. No momento a importação de répteis está interrompida, mas há exemplares em algumas lojas. Há também duas condições básicas para a compra e a venda de serpentes no País. A primeira é que é proibido criar espécies peçonhentas (aquelas que têm dentes maiores e inoculadores de veneno na frente da arcada, chamadas popularmente de venenosas), que oferecem risco ao homem. A segunda, válida para todos os animais, impede a posse de espécies da nossa fauna, a menos que o Ibama a autorize. Mas, a realidade é diferente. Grande parte das pessoas que partilham o seu dia-a-dia com uma serpente por aqui, o faz com jibóias, espécies nativas. Esse é o caso de Fernando Legacy. Admirador de serpentes desde a infância e ex-estudante de biologia, tem um casal de jibóias num terrário no jardim. Uma delas é tão mansa que a equipe da reportagem de Cães Cia quase a pediu de presente. A serpente, com cerca de 1,5m de comprimento rodou pacificamente de mão em mão, sem mostrar o menor sinal de agressividade. Fernando explica: "Ela foi acostumada desde pequena ao cativeiro e ao manuseio humano; a outra já chegou mais velha, por isso não aprecia grandes intimidades." Esse é sem dúvida um dos grandes segredos para os pretendentes a dono de serpente: obtê-la bem jovem para que fique mais receptiva ao homem e não o entenda como uma ameaça. "O melhor é adiquiri-las assim que chegam ao Brasil", endossa o biólogo e proprietário da loja de animais Bioterium, Marcus Buononato, que trabalhou 13 anos no Instituto Butantã e importa serpentes. "A maioria vem com mais ou menos 30cm, apenas um pouco maior do que nascem." A serpente deve ser pega com movimentos suaves e lentos. Caso contrário, se assusta e pode dar um bote. E tomar uns botes faz parte do hobby. Que já levou atesta: praticamente não dói. "É como se fosse um espinho de planta", garante Fernando. "Dói menos do que picada de abelha", fala Marcus. É claro que eles se referem às mordidas das espécies usadas para estimação, que não têm dentes maiores e inoculadores na frente da arcada como as venenosas, que os cravam profundamente na pele da vítima. O problema maior do bote é o susto que o dono leva, podendo derrubar a serpente. E ela não pode cair, sob pena de quebrar a coluna ou ter um ferimento grave nos órgãos internos. "A musculatura das serpentes é muito elástica, mas não rígida o suficiente na região ventral para protegê-la de um tombo", afirma Marcus.
Quem adquire uma, dificilmente resiste à tentação de sair com ela, pelo menos uma vez, para ir a algum lugar público, ainda que seja andar até a esquina de casa. Há histórias engraçadas nesse sentido. Marcelo Gonzaga, que trabalha com instalação e manutenção de aquários e terrários, já teve várias serpentes. Entre elas, duas cobras-cipós que levava para a escola. "Juntava uma multidão", lembra. "A maioria das pessoas ficava com medo, mas outras queriam pôr a mão e faziam mil perguntas." Mesmo que pareça divertido, esse tipo de programa é totalmente contra-indicado para a serpente. Ela fica tão assustada com o tumulto que pode ter um estresse, adoecer e até acabar morrendo.
Um dos maiores desafios na criação é a hora da refeição. Serpentes comem animais. E não é qualquer um que lida naturalmente com isso. Marcus é testemunha. "Muita gente desiste de comprar quando em começo a falar da alimentação." Até o editor da revista Reptiles se rende a esse fato. "Adoro serpentes, mas prefiro ter répteis vegetarianos, como alguns lagartos." Mas para alegria dos - compreensivelmente - incapazes em fornecer animais vivos para a mascote, os pet shops que atuam no setor dispõem de ratos congelados. Esses até apresentam outras vantagens sobre os vivos. Por exemplo, não há risco de morderem e machucarem a serpente, o que muitas vezes ocorre. Tanto que quando o alimento é vivo não deve ser dado longe da vista de alguém, para que o socorro, se necessário, seja viável. Como o instinto de caçar está arraigado nas serpentes, talvez se torne preciso sacudir o rato congelado com uma pinça longa. Para aqueles que também se chocam com a refeição congelada, os americanos inventaram a solução ideal: uma espécie de salsicha, feito à base de fígado e balanceada de acordo com as necessidades nutricionais das serpentes. No entanto, o produto precisa ser importado sob encomenda, pois os pet shops nacionais ainda não o trouxeram. A quantidade de comida varia de acordo com a espécie e o tamanho do exemplar (veja quadro Serpentes de Estimação). Não se aconselha manusear a serpente enquanto faz a digestão, pois além de fazer mal a ela, há chances de estar mais agressiva. A porção semanal pode ser dada todo num dia só ou em intervalos regulares. Depende do proprietário. Marcus explica: se a serpente é muito manuseada é melhor que coma pouco e com mais freqüência, assim a digestão é mais rápida e não há risco de interrompê-la. Caso contrário, é melhor dar tudo num dia só, pois é assim que ela faz na natureza para reservar as suas energias.
Outro cuidado essencial é na hora da escolha da espécie. Marcus alerta para uma espécie argentina, caracterizada pelo focinho arrebitado e conhecida como "cobra cipó argentina", que tem sido contrabandeada e oferece risco ao homem. Opte pelas serpentes consagradas como de estimação (as abordadas nesta reportagem são as mais populares nos EUA, inclusive a jibóia que também é vendida lá) ou se informe com algum biólogo, caso desconfie da espécie ou de que a estiver oferecendo.

                                                   Medo Antigo
Ter uma serpente exige antes de mais nada um requisito essencial por parte do candidato a proprietário. Ele deve necessariamente pertencer à minoria da população que não nutre algum sentimento de repulsa em relação a tais animais, seja medo, nojo ou aflição. Não é de estranhar que esse fator, ainda que pouco a pouco vá amenizando a sua força, seja o maior obstáculo para a popularização deles como pets. Um dos proprietários de uma das grandes lojas especializadas em répteis em Nova York, nos EUA, Dan Ferrena, em entrevista ao jornal Pet Products PSM, traçou o perfil de quem opta por esse animal. "O nosso cliente é aquele que deixou no passado todos os medos e mitos que envolvem as serpentes", comenta. "Ainda há muita gente que as considera demoníacas ou coisas assim. Esse é sem dúvida o nosso maior complicador, mas que pode ser sanado com um mínimo de conhecimento sobre a vida desses animais." Outro dono de um pet shop americano, Mike Hoffer, que trabalha com a venda de serpentes há mais de vinte anos analisa que o crescimento da procura por esses répteis vem em grande parte da maior "educação" sobre eles que vem ocorrendo nos últimos tempos. "A aceitação cada vez maior das serpentes, assim como dos lagartos e dos anfíbios é o resultado dos vários programas educativos da televisão, que são veiculados com freqüência e nos quais se esclarecem os hábitos e a importância deles no ambiente", fala. "Isso melhora a reputação desse bichos e aumenta a sua comercialização."
É bom mesmo que tais programas garantam espaço, pois a cultura ao medo de serpentes nasceu junto com a humanidade. O que não faltam são lendas para difamá-las. Sonhar com uma, por exemplo, é tido na crença popular como sinal de traição. Sem falar nos incontáveis mitos e superstições que as acompanham ao longo das civilizações. Na história da Criação, Adão e Eva foram seduzidos pela serpente, que virou sinônimo do demônio. Foram também muito associadas a causas de doenças. Alguns povos antigos acreditavam que as pessoas enfermas estavam com o "espírito da serpente incorporado". Tanta fantasia tem lá a sua razão de ser. Afinal, existem serpentes venenosas que desde sempre representaram uma ameaça em forma de armadilha ao homem. Camufladas na mata, podem pegar qualquer um de surpresa. Como a distinção entre espécies perigosas e não perigosas é coisa de especialista, o medo generalizou-se para toda e qualquer serpente. Mas não é bem assim. Só para dar uma idéia, das aproximadamente 2700 espécies existentes no mundo, cerca de duas mil não são consideradas venenosas. Ou seja, por volta de 74% não oferecem risco ao homem. Tanto que parte delas hoje virou pet. Vale registrar, que as serpentes sempre colaboram para o planeta não estar insuportavelmente infestado de ratos. Esses sim, proliferadores de doenças extremamente perigosas ao homem.

                                                    Ambiente Ideal
O ambiente ideal para uma serpente é aquele que melhor reproduz as condições do habitat natural. Como são animais de sangue frio e imprescindível a instalação de uma fonte de calor. Há várias opções no mercado. As mais comuns são as rochas aquecidas, ou seja aquecedores disfarçados de pedra, cuja vantagem sobre outros equipamentos de gênero é apenas de ordem estética. A temperatura do terrário não deve ser inferior a 20 graus, sob pena de colocar a saúde da serpente em jogo. Use um termostato para controlar isso. A fonte de calor não é desligada nunca. De preferência, é colocada em uma das extremidades do terrário. Na outra, para contrabalançar a área quente, é preciso uma fonte de umidade. Basta colocar uma vasilha de água, feita de algum material, como plástico ou cerâmica. Como existem serpentes originárias de regiões mais ou menos úmidas, o grau de umidade relativa do ar necessário varia em função da espécie (veja quadro Serpentes de Estimação), e deve ser adequado, aumentando ou diminuindo a quantidade de água. Daí a importância de um higrômetro, aparelho medidor de umidade, encontrado em pet shops. A iluminação deve ser semelhante à luz solar, com emissão de raios UV-A e UV-B. O ideal é equipar o terrário com lâmpadas fluorescentes, que oferecem ambos os raios. As incandescentes, também encontradas no mercado, só emitem os UV-A . À noite, devem ser desligadas. Serpentes gostam de ficar escondidas, principalmente as de hábitos noturnos. Não deixe de construir um abrigo e de colocá-lo próximo à fonte de calor. Pode ser feito com cascas de eucaliptos, mas existem cavernas aquecidas específicas para isso. A forração do terrário varia em função do gosto do proprietário. Jornal, pedrinhas ou areia, tudo vale. Só não se usa serragem. A serpente ao se alimentar pode engolir pedaços pontiagudos, machucando as mucosas internas. Marcus Buononato indica uma regra prática para determinar as medidas ideais do terrário em função do tamanho da serpente adulta. A largura e altura devem ser iguais à metade dela. O comprimento nunca deve ser inferior ao da espécie. O mais recomendável é que seja 50% maior. "Com essas medidas, é possível abrigar até um casal", fala. O mais comum é que o terrário seja um aquário, do tipo usado para peixes. A tampa é de tela resistente, para permitir a respiração. Para serpentes muito grandes, aquelas que ultrapassam os dois metros, o melhor é optar por um alambrado, como um viveiro para pássaros. Caso fique ao ar livre, não é necessária a iluminação artificial. Cubra parte do teto com algum material transparente como telha plástica ou de fibra de vidro. A outra, deixe apenas com a tela. Assim, existe a opção de a serpente tomar chuva ou banhos de sol. Seja um "aquário" ou um "viveiro", não esqueça de colocar uma trava no local por onde é aberto, para evitar fugas. A ornamentação fica a critério de cada um. Pode-se usar plantas de interiores ou galhos secos, que são úteis por cumprir três funções. Além de decorar o ambiente, permitem que a serpente se exercite e se esfregue para auxiliar a troca de pele, que ocorre várias vezes por ano.

                                                      Acasalando

Conforme explica o biólogo e pesquisador do Instituto Butantan, Giuseppe Puorto, não é possível identificar visualmente o sexo das serpentes tidas como não venenosas. É preciso realizar um exame de identificação do sexo (sexagem). Os pet shops que trabalham com acessórios para répteis costumam ter o equipamento para fazê-lo ou mesmo para vender, ensinando ao comprador como usá-lo. Ainda segundo Giuseppe, a reprodução em cativeiro não é difícil, desde que se sigam as condições básicas de temperatura, umidade, alimentação e espaço do terrário. As serpentes atingem a maturidade sexual entre os dois e três anos. O órgão sexual do macho, chamado de hemipênis, é interno e composto por duas estruturas bifurcadas situadas, cada uma, em uma das laterais da parte ventral da cauda. Na hora da cópula, o macho se coloca paralelamente à fêmea, se enrola nela, e introduz uma das estruturas na região da cloaca. Aí, ele vibra o corpo todo e bombeia o esperma. O acasalamento costuma durar de 6 a 12 horas, mas às vezes ultrapassa um dia inteiro. A época da reprodução é de agosto a outubro. O tempo de gestação varia entre as serpentes. Genericamente, demora de dois a seis meses (veja quadro Serpentes de Estimação). Até algum tempo atrás, as serpentes eram classificadas em três grupos com referência ao tipo de gravidez: as ovovivíparas (a fêmea bota os ovos com os filhotes já inteiramente desenvolvidos dentro deles); as ovíparas (os ovos são colocados sem que os filhotes estejam formados) e as vivíparas (não há ovos; nascem os próprios filhotes). Hoje, conforme elucidaram os herpetólogos Giuseppe e Silvia Regina Cardoso discutem-se os conceitos de ovovivípara e vivípara no meio científico, sendo que há quem considere um ou outro como incorreto. O número de ovos ou filhotes também depende da espécie. A mãe serpente não cuida da prole. Ela já nasce sabendo caçar e sobreviver sozinha. Não há muitos cuidados especiais com a ninhada. Coloque-a separadamente dos adultos. Os filhotes, de preferência, devem ter cada um ou dois uma "casa própria". A convivência grupal é mais complicada. São vários os motivos. O primeiro é que após uns três meses o tamanho do terrário que foi projetado para um máximo de dois habitantes ficará insuficiente. O segundo é que na disputa de alimento, os mais lentos podem sair prejudicados. Além disso, como exemplifica Marcus Buononato, caso dois filhotes tentem comer o mesmo alimento, um pode acabar mordendo o outro. A última razão para separá-los é a espécie. Se for um ofiófaga, isto é, aquela que aprecia comer outras serpentes, como a King Snake, há um risco óbvio, caso alguma sinta fome.

                                            Serpentes de Estimação
As espécies mais populares usadas para estimação pertencem a duas das onze famílias nas quais as serpentes são divididas: a dos Boídeos e a dos Colubrídeos.
 
                                                           Boídeos 
É a família mais primitiva de serpentes, cujos fósseis indicam sua existência no período cretáceo, há cerca de 146 milhões de anos. Apresentam até hoje vestígios de membros posteriores, chamados de unhas ou esporões na linguagem popular, situados ao lado da cloaca. Comprendem cerca de 95 espécies, entre elas as ditas serpentes gigantes, as maiores do mundo. Todas apresentam a dentição áglifa. Isto é, ausência de dentes maiores (cientificamente denominadas de presa de veneno ou dentes diferenciados). Por isso não são consideradas peçonhentas. São serpentes pouco ativas durante o dia. A gravidez dura entre 5 e 6 meses.

                                                        Colubrídeos
É a família mais numerosa entre as 11 existentes. Abrange mais de 2 mil espécies no mundo. Ou seja mais de 74% do total estimado de 2700. Apresentam dentição áglifa, como nos Boídeos, ou opistoglifa. Isto é, o dente maior e inoculador existe, mas é situado bem no fundo do maxilar, o que dificulta a inoculação do veneno. São classificadas como não peçonhentas. A gravidez perdura entre dois e quatro meses.

                                                    Python Burmese
Ela é a maior das serpentes usadas como pets. Há exemplares que ultrapassam 8 metros, ainda que isso leve mais de dez anos. Nascem com 30 ou 35 centímetros. No segundo ano, já atingem a marca dos 1,80 metros. Até alguns anos atrás ela ocupava o lugar da Ball na preferência dos americanos. Pelo tamanho avantajado e baixíssima agressividade, é muito usada em shows e espetáculos. Encontrada nas florestas indianas, é de hábitos crepusculares. Devido ao tamanho gigantesco, é melhor que viva em terrário externo. A umidade relativa deve girar em torno dos 80%. É aglifa e ovípara, botando até 30 ovos.
Alimentação aproximada por semana:
  • filhote: 1 camundongo adulto
  • 1ano: 2 ratos adultos
  • após 2 anos: 9 ratos ou 3 coelhos.

                                      Ball Python Africana
Essa serpente, segundo Robrey Macguiness, dono de um dos maiores pet shops especializados em répteis nos EUA, é a mais vendida como bicho de estimação por lá. Tranqüila, disputa com a Burmese, o título de mais receptiva ao manejo. No entanto, conforme disseram os entrevistados americanos, é também a que mais se estressa em cativeiro. Por isso é bom ficar de olho, pois ela pode recusar comida por meses e acabar doente. Originária de países do Centro-Oeste africano, tem a característica de se enrolar e colocar a cabeça no centro do corpo, como se fosse uma bola (veja a foto). Daí o nome "ball", que em inglês é bola. Nasce com cerca de 20cm. Ao final do primeiro ano já mede por volta de 65cm. O comprimento máximo é entre 1,10 e 1,20m, o que a torna uma das menores Pythons das quais se tem notícia. Apresenta dentição áglifa. É ovípara e coloca de 4 a 7 ovos. A umidade relativa para o seu terrário deve ser próxima aos 60%.
Alimentação aproximada por semana:
  • filhote: 1 camundongo jovem
  • 1 ano: 2 camundongos adultos
  • após 2 anos: 2 ratos adultos. 

                                                  Jibóia
Existem duas subespécies de jibóia. São as mais comuns como serpentes pet no Brasil. Por existirem em nossa fauna, é proibido tê-las em cativeiro, a menos que se consiga autorização do Ibama. Entre as serpentes abordadas nessa reportagem é a segunda de tamanho maior, só perde para a Burmese. No Brasil, também recebe o segundo lugar em gigantismo, entre as cerca de 230 espécies que temos. Nasce com cerca de 30cm. Alcança 90 no primeiro ano e pode ultrapassar os três metros. Acostuma-se facilmente ao manuseio. Por isso, a exemplo da Burmese é bastante solicitada para shows. A subespécie que habita o Sul e Sudeste prefere umidade ao redor dos 60%. Já a amazônica requer umidade de 80%. Alguns biólogos as consideram vivíparas e outros, ovovivíparas. Podem ter de 30 a 60 filhotes, embora menos da metade atinja a maturidade sexual. A dentição é áglifa.
Alimentação aproximada por semana:
  • filhote: 1 camundongo jovem
  • 1 ano: 2 ratos adultos
  • após 2 anos: 3 ratos ou 1 coelho.

                                  King Snake ou Milk Snake

Essas são espécies de hábitos ofiófagos, ou seja, que comem também outras serpentes. São as mais ativas entre as serpentes abordadas nessa reportagem. Daí o editor chefe da revista Reptiles, Phillip Samuelson, dizer que são indicadas para quem quer uma serpente que se movimente bastante, em vez de ficar paradona. Englobam cerca de sete espécies. Geralmente possuem colorido brilhante. Algumas com anéis negros, brancos, vermelhos ou amarelos, lembrando as famosas corais. Conhecidas também como North American King Snakes, são achadas desde o Sudeste do Canadá até o Sul do México. São as que mais estranham a manipulação humana. Daí a maior importância de acostumá-las com isso desde pequenas. Nascem com cerca de 25cm. Com um ano beiram os 80 e quando adultas podem chegar perto de dois metros. São ovíparas. Colocam de 10 a 30 ovos. A dentição é opistoglifa, e a umidade ideal é de 70%.
Alimentação aproximada por semana:
  • filhote: 1 camundongo recém-nascido
  • um ano: 2 camundongos jovens
  • após dois anos: 3 camundongos adultos

                                          Corn Snake
Nome genérico dado a cerca de 24 espécies, muito encontradas nos milharais dos campos norte-americanos, canadense e mexicanos. Por isso são chamados de corn, que significa milho em inglês. Foram as primeiras serpentes comercializadas como pets nos EUA, pois se reproduzem muito facilmente em cativeiro. Ativas, movimentam-se mais no período da manhã. A umidade ideal é de mais ou menos 60%. Nascem com aproximadamente 25cm. As adultas podem chegar a 1,80m, mas o comum é que não passem de 1,5. Têm dentição áglifa. Ovíparas, botam até 20 ovos.
Alimentação aproximada por semana:
  • Igual à da King.

Lembre-se, jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Jabutis no Brasil



Ainda que aqui não existam entidades especializadas em jabutis e tartarugas, não há dúvida de que eles estejam no topo da popularidade quando o assunto é réptil de estimação. E no que se refere especificamente aos jabutis, o momento é pra lá de especial.
Dá-se o seguinte: o Ibama suspendeu por tempo indeterminado a importação de répteis estrangeiros. Também não há registro de ninguém que os crie no Brasil.
Conclusão óbvia: hoje, no País, para se adquirir um réptil legalmente como pet só nos restam as espécies nacionais em torno das quais já exista criação comercial autorizada pelo Ibama. É aí que entram os jabutis.
Por enquanto, em solo verde-amarelo, eles são os únicos entre todos os répteis que já possuem criadores aptos a vender seus exemplares como bichos de estimação. São poucos, lá isso é verdade. Precisamente, dois. Mas é um começo.
Ambos da Bahia e apaixonados por jabutis, José Juracy de Oliveira Pereira, do criadouro Santa Cruz, em Queimadas, e Aroldo Borges Carneiro, do Sítio Santa Rita, em Baixa Grande, praticamente passaram a vida ao lado dos jabutis. "Faz 30 anos que os tenho e os reproduzo", descreve Pereira", que está autorizado a vendê-los desde 1997, quando foi baixada a portaria que regulamenta o comércio de silvestres nacionais.
"É um bicho bom de ter; é sossegado, agradável de olhar, come pouco, bebe pouco, não dá trabalho", completa ele, com a experiência de quem tem - acredite se quiser - 2.490 jabutis, sendo mil filhotes e disponíveis para o comércio. Já Carneiro iniciou suas vendas no ano passado, mas - considerando-se a longevidade dos Quelônios - é certo afirmar que alguns dos seus atuais 2.300 exemplares testemunharam-no empinando pipas e jogando pelada quando era, somente, um garotinho. "Desde os 8 anos de idade tenho jabutis", conta ele.
"Tudo começou quando fui pegar uma fruta numa árvore e lá encontrei cinco jabutis; aí levei-os para casa e nunca mais parei", lembra Carneiro, que, no momento, tem 1.500 jabutizinhos prontos para ser vendidos.
Além de atenderem ao consumidor final, nossos dois criadores pioneiros também começaram a abastecer os pet shops credenciados pelo Ibama à revenda. Até a data em que esta reportagem estava sendo finalizada, seis deles já estavam revendendo os jabutis e um aguardava a chegada do primeiro lote de exemplares (veja lista das lojas em Para Saber Mais).
"Tem sido um sucesso absoluto, muitas pessoas têm se interessado e comprado os jabutis, principalmente após saber que são legalizados pelo Ibama", comenta o biólogo e proprietário da loja Bioterium, de São Paulo, Marcus Buononato, o primeiro a revender os jabutis no Brasil.
Conforme exigência do Ibama, os exemplares, todos filhotes, vêm microchipados. "Essa é a garantia de que os bichos nasceram em cativeiro e não foram pegos na natureza", explica Buononato.
Vendidos por preços entre R$ 100,00 e R$ 140,00, os exemplares disponíveis para compra estão com cerca de 12 meses de vida e ao redor de sete centímetros de diâmetro. Se tratados devidamente, poderão alcançar por volta de meio metro e viver mais de 80 anos (veja quadro Como Manter e Criar).
"É exigido que os compradores recebam nota fiscal e um documento informativo, constando todas as características e exigências de tratamento dos jabutis, e ressaltando que os animais não devem ser soltos na natureza", esclarece o coordenador de fauna do Ibama em Brasília, Francisco Neo.
"Também é obrigatório que preencham uma cadastro, no qual constarão vários de seus dados pessoais e que ficará de posse do vendedor", detalha Neo.
Essas medidas visam possibilitar ao Ibama o controle do bem-estar dos animais domiciliados e também a proteção da fauna. "Sabendo com quem e onde estão os animais podemos, se for o caso, verificar se estão sendo mantidos em condições adequadas", explica Neo.
"Também é uma forma de desestimularmos a soltura desses bichos na natureza, o que poderia causar um grave desequílibrio ecológico", acrescenta ele.

Píton e Suas Curiosidades.

Existem varias espécies de píton porém a que vamos citar é sobre a píton asiática (phyton reticulatus) que é uma das maiores do mundo e competem só com a Anaconda.São muito encontradas no sudoeste da Ásia, Filipinas e Indonésia. Costumam habitar locais úmidos como florestas tropicais, áreas rurais porém estão sempre próximas da água como pequenos lagos, rios e também ficam muito em árvores também não são animais venenosos mas na natureza tendem a ser animais extremamente nervosos principalmente na presença de caçadores e muitas vezes para escapar picam porém espécies criadas em cativeiro tendem a ser dóceis e chegam até a interagir com os donos. Elas tem os músculos bem desenvolvidos já que para matar suas presas utilizam a técnica da constrição que mata por asfixia.Costumam descansar em buracos que outros animais fazem e tem hábitos noturnos.
Elas não são as mais pesadas e seguem padrões diferentes, no dorso, porém, elas têm formas que parecem com diamantes ao longo do dorso, mas as cores que variam.A cabeça dessa espécie costuma ter uma linha que corta desde os lhos até o ângulo das mandíbulas.
A maturidade sexual é atingida a partir do 2º ano de vida sendo que a época mais adequada para reprodução é compreendida nos meses de Setembro a Março.Machos e fêmeas costumam ficar mais velozes nessa época por isso a alimentação deve ser controlada evitando que fiquem obesas, elas chegam a botar de 25 a 80 ovos e seu extinto materno fica muito aguçado protegendo de tudo e todos o ninho, porém, isso só dura até que os filhotes nasçam pois assim que eles saem do ovo eles já são independentes.São animais estritamente carnívoros comendo porcos, cachorros, ratos, aves,veados e até animais.
Muitas são caçadas pela sua pele já que tem cores variadas são muito visadas pelos produtos de couro que elas podem gerar e também pela sua carne.Elas são capturadas na floresta e exportadas para serem vendidas como animais de estimação (totalmente ilegais) e também feiras de répteis.
Por isso sempre a importância de adquirir o animal de forma correta e como vocês viram é um animal inteligente e que pode se dar muito bem em cativeiro.

Lembre-se, jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.

domingo, 24 de abril de 2011

Perigos Domésticos Para Calopsitas.

As Calopsitas adoram ficar passeando dentro de casa, mas isso pode ser perigoso e fatal para elas. Aqui vamos falar dos principais perigos que elas correm dentro de casa e os cuidados que devemos tomar para que nossas amadas aves não se machuquem.







  • Janelas, espelhos e vidros
Janelas e vidros podem ser muito perigosos , principalmente quando sua Calopsita não estiver acostumada com o ambiente e não tiver as asas cortadas. Em um vôo ela pode bater no vidro e se machucar gravemente(fratura do bico, sangramentos, traumatismo craniano) e inclusive levar a morte (quebra do pescoço), por isso é importante que sempre deixemos as cortinas fechadas para que a Calopsita perceba a barreira. Outra solução é o corte das asas, impossibilitando assim o vôo.
  • Fogão, potes, panelas, xícaras e copos, pias e baldes
A cozinha é um dos lugares da casa mais perigosos para as Calopsitas. Nunca devemos deixar que elas fiquem na cozinha pois uma xícara de café , uma panela no fogo e um descuido podem causar graves queimaduras e até mesmo a morte do animal. Baldes ou a pia com liquidos podem causar afogamentos pois a Calopsita não sabe nadar. Todo cuidado é pouco na cozinha!
  • Portas
Normalmente muito curiosa, a Calopsita anda por toda parte e devemos tomar muito cuidado ao abrir ou fechar uma porta, pois ela pode estar no chão e se machucar gravemente, então antes de abrir ou fechar as portas certifique-se de onde esta a ave e abra a porta cuidadosamente.
  • Cigarros, charutos
A fumaça do cigarro é altamente tóxica para a Calopsita, evite fumar próximo a gaiola ou no mesmo ambiente que ela esteja.
  • Lareiras e velas
Nunca deixe seu pássaro em ambientes que tenham velas acesas ou lareiras, um descuido e as queimaduras podem ser fatais.
  • Outros animais
Cães com forte instinto de caça e principalmente gatos, sempre são um perigo em potencial para as Calopsitas. Nunca deixe sua ave sozinha com outros animais.
  • Janelas abertas
Por mais acostumadas ao nosso convívio e mansas que possam parecer, as aves tem o instinto básico do vôo. Muitas vezes já estamos nos sentindo seguros com a calma e a tranquilidade da nossa Calopsita e começamos a deixar frestas nas janelas, depois de algum tempo já permanecemos com as janelas abertas pois achamos que elas não vão mais fugir e pronto, quando menos esperamos elas fogem. Antes de abrir qualquer janela se pergunte "aonde estão as aves?". Uma boa solução pára isso é o corte das asas. 
  • Envenenamentos
Muito cuidado com plantas e produtos de limpeza, como é muito curiosa a Calopsita pode comer uma planta venenosa ou entrar em contato com algum produto tóxico.

Origem das Calopsitas.

Originária da Austrália onde podem ser vistas na natureza, a Calopsita é a menor da família das Cacatuas. Seu nome científico é Nynphicus hollandicus que significa 'Deusa da Nova Holanda" nome da Austrália até 1804. Em 1838, John Gould, ornitólogo inglês, autor bem sucedido de livros sobre história natural, visitou a Austrália objetivando conhecer sua fauna, até então pouco conhecida e realizar ilustrações de aves. Foi a partir de seu retorno em 1840, através dos livros e ilustrações divulgadas, que o público teve sua atenção chamada para a beleza das aves daquele continente, especialmente a Calopsita. Ainda é creditado a este pesquisador o fato de ter sido a primeira pessoa a levar Calopsitas para fora da Austrália, contribuindo decisivamente para a divulgação da espécie.
Por volta de 1884, a Calopsita já se encontrava bem estabelecida nos aviários europeus, entretanto, como na natureza só existia um padrão de cor, a disseminação maciça dessa ave somente ocorreu a partir da primeira mutação, era o Arlequim, pouco antes de 1950. A partir daí, outros padrões de cores foram surgindo, ganhando então a Calopsita, enorme popularidade, sendo hoje um dos pássaros mais criados do mundo.
É o pássaro perfeito e o mais indicado para quem quer uma relação mais íntima com uma ave. São divertidos e leais ao bando, do qual o dono passa a fazer parte.

Lembre-se, jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.

sábado, 23 de abril de 2011

Gatos e Suas Raças.

Abíssinio: Este gato de corpo médio tem o pêlo fino e suave , os seus olhos e orelhas são um pouco largas, patas curtas e finas, e a sua cauda é longa. Normalmente, a vida dum Abissínio vai até aos quinze anos. Existe muitas teorias sobre como apareceu este animal, mas o que é certo é que ele é um dos gatos mais velhos que se conhece.
O Abissínio adora brincar, tem muita energia, e a melhor maneira de deixá-lo gastar essa energia é pô-lo a vontade num sítio qualquer. Como ele é brincalhão e o seu pêlo é fácil de manter limpo, este gato é uma boa escolha para se ter como animal de estimação.
American Curl: Este gato de cor branco ou preto (entre outras varias possíveis) tem um tamanho médio, pêlo suave, olhos e orelhas grandes, nariz firme a condizer com a cabeça e cauda completamente normal para um gato. Ele é bastante fácil de manter, e o seu pêlo não precisa de ser escovado constantemente, mas é melhor que se veja regularmente as suas orelhas. 
 Angora Turco:Este gato de cor azul ou preta (por exemplo) e tamanho médio tem os olhos grandes, nariz mais ou menos grande (não tão grandes como o de muitos gatos), orelhas grandes, e cauda comprida e firme. Este animal que já existe à séculos é calmo, e tem uma boa constituição.
Também gostar muito de brincar, o que faz com que seja um belo animal de estimação para se ter em família (com crianças e tudo). Este gato bastante belo tem que ser escovado e limpo todos os dias, para que mantenha-se sempre bonito.
 Balinês: Este gato de tamanho médio tem o pêlo liso de cor azul (por exemplo), olhos azuis (normalmente), orelhas grandes, nariz comprido (comparado com o seu tamanho), e o seu focinho tem uma espécie de sombra (como a de um gato Siamês). A primeira aparição da raça foi nos anos cinquenta, graças à criação de Siameses.
O Balinês é muito simpático e divertido, sempre disposto a brincar. Dá-se bem com toda gente e animais, e não trai o dono por nada. Dá um belo animal de estimação, e nem sequer dá muito trabalho.
 Bengal: Este gato comprido e castanho (por exemplo) tem olhos grandes e dourados, orelhas curtas, nariz grande e comprido para condizer com o corpo, e pernas firmes. O Bengal é muito divertido e brincalhão, como também esperto. O peso máximo de um macho pode ir até ao dobro de uma fêmea.
Por ser esperto, ensinar-lhe coisas será fácil (se o dono já tiver experiencia). Muitas vezes darão com ele dentro da banheira, já que ele é dos poucos gatos que não tem medo de água (este até adora). Não dá muito trabalho, o que faz com que ele seja um excelente animal de estimação.
 Bobtail Americano: Este gato cujo pêlo pode ser de qualquer cor e feito tem um tamanho médio, olhos grandes, orelhas compridas mas de tamanho normal, nariz comprido (comparado com o seu tamanho), e a sua cauda é curta (em relação às outras raças). A primeira vez que este gato veio ao mundo, foi lá para os finais dos anos sessenta.
O Bobtail Americano é bastante simpático e amável, e faz uma excelente companhia para quem gosta de viajar. Apesar do seu ar ameaçador, ele é muito doce e atencioso, e até é calmo. Escová-lo não deverá sem um problema, pode uma ou duas vezes por semana devem chegar para mantê-lo bonito.
 Bobtail Japonês: De tamanho médio alto, este gato de pêlo suave (longo ou curto, de cores variadas como branco ou preto) tem os olhos e orelhas grandes, e o seu nariz é longo. Existem escrituras que referem este animal com mais de dois mil anos (no mínimo). Este gato muito activo é bastante leal, e adora a companhia do seu dono.
O problema é que ele requer muita atenção, mas dá-se bem com toda gente (animais inclusive). É fácil de escová-lo e é muito querido para se ter em casa, mas a sua necessidade de interagir com o dono pode torná-lo um pouco difícil de aturar.
 Bombay: A cor dos grandes olhos deste animal de pêlo fino e curto depende do país onde tenha nascido (por exemplo no Reino Unido, a cor do seu pêlo pode ser desde amarelo até verde). Tem orelhas largas, cabeça arredondada, nariz curto e cauda firme. Esta raça de gatos foi criada em meados dos anos cinquenta. Este gato é muito carinhoso mas requer muita atenção da parte do seu dono.
Ele é muito fácil de treinar, e também gosta muito de brincar. Se você viver num apartamento ou casa pequena, O Bombay não se importa, fazendo com que ele seja o animal de estimação ideal para se ter em pequenas casas. Infelizmente, muitos dos Bombays quando nascem, têm uma deformação facial no crânio e é necessário que sejam abatidos logo à nascença, para que não sofram no seu pouco tempo de vida que têm, já que esta deformação só causará dor a eles até que isso os mate.
Se o que pretende é um gato que se adapte a sítios pequenos e seja fácil de treinar e que nem dê trabalho a manter bem escovado, então o Bombay é certamente a melhor escolha.
 Burmês: Este animal de tamanho médio, de olhos grandes e dourados tem pêlo curto de cor azul ou castanho (por exemplo), cabeça redonda, cauda também de tamanho médio, e orelhas largas mas não compridas. Este gato é muito activo e esperto, apesar de às vezes ele tentar coisas impossíveis para ele (como saltar do segundo andar).
Ele é muito bom para se ter em casa, já que não odeia cães (o que é excelente se já tiver um cão em casa) e até gosta de crianças, mas terão algum trabalho em escová-lo (apesar de ser fácil, vai ser necessário escová-lo várias vezes). Ele adora estar ao pé do dono, e muitas vezes saltará para o vosso colo quando menos esperarem. 
 Burmês Europeu: Este gato de tamanho médio de cor azul ou castanho (por exemplo) tem o pêlo curto, olhos grandes e amarelados, e orelhas de tamanho médio. A sua cauda também é de tamanho médio. Este animal foi criado nos anos trinta, na América. Este gato também é bastante esperto e amoroso.
Leal e bonito, o Burmês Europeu adora estar na companhia de pessoas, o que faz com que seja um belo animal de estimação para se ter. O seu pêlo não costuma dar muito trabalho, mas recomenda-se escová-lo uma ou duas vezes por semana.
 Chartreux: Este gato de tamanho médio tem o pêlo curto de cor azul a dar para o cinzento (normalmente), olhos grandes e alaranjados (existem muitos tons de laranja que os olhos deste gato podem ter), nariz curto e cauda firme. O Chartreux já existia na idade média. Este gato é bastante calmo e não dá qualquer trabalho ao dono, já que é bastante fácil de o manter limpo.
Ele é bastante leal e como é esperto, é fácil de lhe ensinar a buscar objectos. Se o que pretende é um animal que esteja sempre quieto e não dê qualquer trabalho a si e a sua família, então este gato é uma boa escolha.
 Cornish Rex: Este gato de tamanho médio – baixo tem o pêlo curto, de cor azul ou vermelho (por exemplo). Os seus olhos têm um tamanho normal, cabeça oval, orelhas um pouco grandes e cauda comprida. O Cornish Rex é muito esperto e amoroso, adora a sua família, e é muito activo (adora brincar).
Ele faz um excelente animal de estimação se o que se pretende é um gato caseiro que adore estar em família. O seu pêlo não dá muito trabalho, mas é preciso ser carinhoso a escovar.
Devon Rex: Este animal de corpo mediano tem os olhos e as orelhas largas, o pêlo curto de variadíssimas cores (como azul ou branco), e tem uma longa cauda. O primeiro Devon Rex foi encontrado na Inglaterra à quase cinquenta anos atrás. Este gato é bastante simpático, divertido, curioso (como a maior parte dos gatos) e esperto. Ele prefere estar ao pé de coisas quentes ou que aquecer, como aquecedores.
Este animal carinhoso é excelente para se ter em casa, mas tem que se ter cuidado a escová-lo, porque ele é sensível. Ele adora interagir com a família, e muitas vezes darão com ele em cima da cadeira ou debaixo dos cobertores. Não deixem comida que não é para ele ao seu alcance, porque este gato é muito ágil e simplesmente adora comer.
Himalayan: Esta raça foi criada misturando Persas com Siameses. Este gato pode ser um pouco preguiçoso, já que é bastante calmo e adora dormir. Apesar disto tudo, ele adora brincar com o seu dono (mas não por longos períodos de tempo). Se o que pretende é um gato que não dê muito trabalho (o seu pêlo nem é muito difícil de escovar), não faça muito barulho nem confusão, e que seja leal (quando está acordado), então o Himalayan até que é uma boa escolha.
Javanês: Este gato cujo pêlo pode ser de variadas cores foi criado no final dos anos setenta. Apesar do seu aspecto, ele é até muito resistente e ágil, e até bastante esperto. O Javanês é muito amoroso e adora o seu dono. Tratar dele e mantê-lo limpo não dá muito trabalho, mas é melhor que não lhe falte nada, senão ele não pára de miar até que ele tenha o que quer.
Adapta-se a qualquer casa, o que faz dele um belo gato para se ter em família, principalmente quando se tem crianças em casa.

Korat: Este animal de tamanho médio tem o pêlo azul e cinzento (na grande maioria das vezes), olhos grandes de cor verde, orelhas também grandes, e a sua cauda é de tamanho normal. O Korat tem os sentidos bastante apurados, o que faz com que seja um bom predador. Ele é amoroso, simpático e também brincalhão.
É bastante leal, e não descansa até estar com o seu dono. Se o que deseja é ter um gato que ame a sua família e que goste muito de brincar, então ele fará um adorável animal de estimação.
Maine Coon: Este gato de cor azul ou preta (entre muitas outras cores) tem os olhos arredondados, os seus olhos são arredondados (quase como as suas orelhas), e a sua cauda é comprida. Originado na América em meados de 1600, este gato bastante esperto é muito amigável, e é uma boa companhia para se ter em casa, já que ele é muito sossegado.
Mantê-lo sempre limpo poderá ser um problema, mas não é por acaso que este gato está no segundo lugar na lista dos gatos mais amados na América.

Manx: Este gato de cor preto ou azul (por exemplo) tem um tamanho médio, a cor dos seus olhos arredondados depende da cor do pêlo, as suas patas da frente são mais curtas do que as patas traseiras e normalmente o Manx não tem cauda, apesar de alguns a terem.
Este gato muito simpático tem um bom temperamento e gosta de estar em família, apesar de alguns serem um pouco mais rebeldes. Também é esperto e escová-lo não problema, o que faz com que ele seja um bom animal de estimação para se ter em família.
Mau Egípcio: Este gato de tamanho médio tem o pêlo de tamanho normal e de variadas cores (como por exemplo preto ou azul, no caso de gatos com uma só cor) tem os olhos grandes e esverdeados, e tem a cauda comprida (mas não tão comprida como a de muitos gatos). Provavelmente um dos gatos mais espertos do mundo, o Mau Egípcio é muito activo e amoroso, e também é muito esperto.
Ele é bastante leal ao seu dono, mas só irá obedecer realmente ao dono, ignorando assim completamente as outras pessoas. Se viver sozinho ou só com mais uma pessoa, então este gato pode ser o gato ideal para ter como companhia, e também é fácil de o manter limpo.
 Norueguês da Floresta: Este gato de cauda longa e peluda tem um tamanho médio, sendo o seu corpo bem constituído. Há gatos de bastantes cores como vermelhos, azuis, pretos, etc. Sabe-se que o já existia no tempo dos Vikings, mas não se sabe quando foram criados ao certo. Ele é muito ágil e adora o seu dono se for bem tratado, claro.
Como ele é muito leal, ele faz um bom animal de estimação para se ter em família, também porque não dá trabalho nenhum a mantê-lo limpo. Também tem uma longa vida (por volta de dezoito anos), e subir sofás ou outras coisas é o seu passatempo preferido.
 Ocicat: Este gato de tamanho médio tem o pêlo curto e castanho ou azul (por exemplo), olhos e orelhas grandes, e uma cauda comprida. Esta raça foi criada a partir de um Siamês com um Abissínio, e depois a sua cria se juntou com outro Siamês. O Ocicat é muito leal e adora estar sempre a fazer qualquer coisa.
A sua lealdade ao dono chega até a ser uma obsessão, por isso é melhor não o deixar sozinho por muito tempo. Apesar disso, ele é muito amigável para qualquer pessoa, o que faz com que ele seja um animal de estimação muito simpático para se ter em casa.
 Oriental: Este gato de pêlo curto de variadíssimas cores tem os olhos de tamanho médio, orelhas grandes, nariz comprido (comparado com o seu tamanho), a sua cauda é fina, ao contrário das suas pernas que são longas. Este gato apareceu pela primeira vez na Tailândia. O Oriental é muito simpático, e se for tratado com carinho, ele dá um belo animal de estimação.
Manter este gato limpo pode ser um problema, dependendo do tipo de pêlo que este tiver. Apesar da maior parte dos Orientais serem fáceis de escovar, alguns precisam de mais atenção.
 Persas: O gato persa costuma ter um nariz e orelhas pequenas, pêlo longo, de cauda e patas curtas e olhos redondos. Os persas apareceram no século dezasseis, na Pérsia (agora Irão), e nos países à sua volta. Existem rumores que dizem que os persas eram anteriormente do Egipto, mas devido ao frio, os seus corpos mudaram (para se adaptarem melhor ao clima).
Devido ao seu vasto pêlo, este gato tornou-se mais valioso. Ele costuma ser muito querido (especialmente com as crianças), e como é muito belo, o persa é muito bom para se ter em casa. O único trabalho que ele dá é o constante tratamento que o seu pêlo necessita. Este gato está listado como o gato mais amado na América.
 Ragamuffin: O pêlo deste animal de tamanho acima da média pode ter qualquer cor e feitio. O Ragamuffin é um gato de adora o seu dono, mas talvez adore ainda mais descansar. Ele é muito querido e atencioso, e até gosta de brincar (apesar de também gostar de descansar), mas por vezes ele torna-se muito chato, e a sua obediência pode ser um problema.
Se o que se pretender é um gato que goste da família e que faça companhia, então o Ragamuffin é uma boa escolha. Tratar do seu pêlo é fácil, mas recomenda-se a sua escovagem todos os dias, para que este possa estar bem limpinho.
 Ragdoll: Este gato cujo pêlo pode ter variadas cores foi criado na Califórnia, Estados Unidos da América em meados dos anos sessenta. Para ser criados, juntou-se alguns gatos com Siameses, até que o resultado foi realmente o Ragdoll.
Ele é um gato muito fácil de manter em casa, e o seu pêlo não dá muito trabalho. Faz boa companhia e é leal ao seu dono se for bem tratado, mas pode-se dar mal com cães.
 Sagrado da Birmânia: Este gato de cores variadas, como por exemplo vermelho ou azul, é muito calmo e leal ao seu dono, apesar de ser um pouco independente. As fêmeas têm uma média de três crias, e são muito protectoras. O Sagrado da Birmânia é um gato completamente normal que, como todos os outros gatos, dá um bom animal de estimação se for bem tratado (o seu pêlo nem dá muito trabalho).
Não é por acaso que ele está em terceiro na lista dos gatos mais amados da América.
 Scottish Fold: Este animal de várias cores (preto ou azul, por exemplo) e corpo de tamanho médio tem os olhos grandes, da cor do seu pêlo, nariz e orelhas pequenas, e a sua cauda mais ou menos longa. O primeiro aparecimento deste gato foi na Escócia em meados dos anos sessenta.
Ele é um gato muito simpático e dá-se bem com toda a gente, apesar de às vezes ser um pouco preguiçoso. Até que faz uma boa companhia para se ter em família, mas o seu pêlo requer cuidados especiais (principalmente as suas orelhas).
 Shorthair Americano: Este gato de variadíssimas cores (como branco ou preto) veio originalmente da Inglaterra. Apareceu na América no século dezassete, e em 1889 ele foi usado nos correios para eliminar os ratos (que na altura eram realmente uma praga). O Shorthair Americano só foi baptizado com este nome em 1985.
Este animal é muito activo, como também esperto e muito querido. Costuma viver até aos vinte anos (se for bem tratado, claro), e pára de crescer com quatro anos. Como ele é uma boa companhia e o seu pêlo não dá muito trabalho, ele faz um bom animal de estimação.
  Shorthair Britânico: O Shorthair Britânico é dos gatos mais velhos da Inglaterra. Este gato de cor preto ou branco (por exemplo) e de grande tamanho é bastante esperto, e adora o seu dono. Por ser tão esperto, muitos tratadores de animais recomendam este gato para se usar em filmes.
Ele é muito calmo, independente e tem os seus sentidos apurados. Se o que se pretende é um gato muito esperto e amoroso, então o Shorthair Britânico é uma boa escolha.
 Shorthair Exótico: Este gato de tamanho médio alto tem o pêlo suave de cor preto ou vermelho (por exemplo), olhos grandes e redondos, orelhas pequenas, nariz curto e cauda também curta. Esta raça foi criada em meados de 1960. Este animal é bastante amigável e curioso. Ele adora que se esteja atento a ele, e ele não largará o dono até ter o que quer.
Também energético, ele está sempre a brincar até ficar cansado. Faz um bom animal de estimação se o que se pretende é um gato muito mexido, que adore brincar (apesar de às vezes ser um pouco chato).
 Siamês: Este gato de tamanho médio tem o pêlo curto, olhos de tamanho normal e cor azul, orelhas grandes, e a sua cauda é comprida. O seu focinho (como também as patas e as orelhas, etc.) tem uma espécie de mancha / sombra escura. Essa mancha fica mais escura ao longo dos anos (pode acontecer ou não).
Por serem tão belos, muitos donos escolhem eles para se ter em casa, apesar de muitos Siameses não terem um bom temperamento.
Somali: Este gato foi descoberto em meados dos anos sessenta, e derivou do Abissínio. Ele é um pouco mimado, o que faz com que precise de muita atenção e afecto. Por causa de ser tão mimado, odeia ficar fechado em casa, especialmente sozinho. Ele não é só defeitos.
Também é muito activo e gosta de brincar, o que faz com que ele seja uma boa companhia para as crianças, desde que elas o liguem. Muito esperto, ele também é bastante amoroso. Se der para gastar tempo com ele, então ele será um bom animal de estimação, e não dará muitos problemas.
 Sphynx: Este gato de tamanho médio e pêlo bastante curto, de preto ou azul (por exemplo) tem olhos grandes a condizer com a sua cabeça (que também é grande), orelhas também grandes e pernas compridas, como a sua cauda. O primeiro Sphynx foi visto no tempo dos Astecas.
Cheios de energia, ele é muito inteligente e adora brincar com o seu dono. Para quem tem alergia a gatos, o Sphynx é um dos poucos gatos que se consegue manter como animal de estimação, mas é necessário que o seu pêlo seja limpo todos os dias, devido a sua facilidade para se sujar.
 Turco do lago de Van: Este gato comprido de muito pêlo e de cor preto e branco (por exemplo) tem os olhos grandes, nariz comprido e orelhas grandes. A sua cauda é de tamanho normal. Ele veio originalmente da Turquia. Antigamente o seu nome era Gato Turco, mas pouco tempo depois foi mudado para Turco do lago de Van (ou Van Turco).
Este gato é muito calmo (na maior parte das vezes) se for bem tratado e mimado. O seu pêlo também não dá muito trabalho, o que faz com que ele seja um bom animal de estimação para se ter em casa.
 Lembre-se, jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Jabuti Piranga & Tinga.

                          Jabuti
O jabuti é a designação vulgar dos répteis do género Chelonoidis da ordem dos Quêlonios, da família dos testudinideos. O gênero mudou de Geochelone para Chelonoidis.

             Habitat e distribuição

São encontradas duas espécies de jabuti nas matas brasileiras,  que residem desde o nordeste (subespécie) até ao sudeste:
  • Jabuti- Piranga Chelonoidis carbonaria) pode ser encontrado pelo Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul do Brasil genero feminino Jabota
  • Jabuti- Tinga (Chelonoidis denticulata), menos comum, pois só existe na região amazônica (florestas densas).

                   Caraterísticas

São animais que possuem casco convexo — carapaça bem arqueada — e pernas grossas. A carapaça é uma estrutura óssea formada pelas vértebras do tórax e pelas costelas. Funciona como uma caixa protetora na qual o animal se recolhe quando molestado. É revestido por escudos (placas) córneas. Os jabutis podem chegar aos 70 cm de comprimento aos 80 anos — aproximadamente o seu tempo de vida, mas também podem atingir os 100 anos.
O jabuti-piranga é de colorido mais vivo que o jabuti-tinga. O primeiro possui duas variedades: os que habitam a caatinga nordestina possuem cabeça vermelha e escamas vermelhas nas patas, enquanto a outra tem cabeça amarela e escamas vermelhas nas patas. O peso do C. carbonaria — cabeça e patas vermelhas — pode chegar em torno de 18 kg, enquanto a outra (cabeça amarela) pode chegar aos 40 kg. Há uma semelhança muito grande entre o carbonaria de cabeça amarela com a C. denticulata, a diferença é que o denticulata tem cabeça e patas amarelas, nariz preto e coloração mais clara.
A carapaça do jabuti é ligeiramente alongada, alta e decorada com um padrão em polígonos de centro amarelo e com desenhos em relevo. A cabeça e as patas retráteis estão cobertas por escudos vermelhos e negros, e amarelos e negros na sua subespécie do nordeste. Os machos são menores que as fêmeas, machos em média com 30 centímetros, e fêmeas com 35 centímetros a 50 centímetros, máximo de 40 a 50 centímetros. O plastrão é reto ou convexo nas fêmeas e côncavo nos machos, justamente para encaixarem nas fêmeas por ocasião da cópula.

          Alimentação e hábitos

A alimentação do jabuti é feita principalmente à base de frutos, mas os jabutis são animais onívoros, ou seja, se alimentam de quase qualquer substância orgânica. Costumam comer carne, frutas doces, verduras e legumes. Possuem hábitos diurnos e gregários (vivem em bandos) e passam o tempo em busca de alimento, especialmente os de cores vermelha e amarela. Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles há uma placa óssea que funciona como uma lâmina.
Sua maturidade sexual situa-se entre 5 e 7 anos. O tempo para incubação dos ovos varia de seis a nove meses. A quantidade de ovos em uma postura varia de 5 a 10, sendo que a subespécie (qual?) tem uma postura maior, de 10 a 15 ovos. Tempo de vida em torno de 80 anos.

 

Refêrencias de Criadouros Autorizados

Criadouro Santa Rita:  http://www.geochelone.com.br/bras/historico.cfm

  

 Lembre-se, jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho.