Relógio

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tartaruga Gigante de Seychelles

A Tartaruga Gigante de Seychelles foi caracterizada como extintas em 1840, pois não se conhecia nenhum animal vivo, porém em 1995 examinando ossos e carapaças do museu de Tartaruga Gigante de Seichelles e comparando com tartarugas gigantes de cativeiro em város zoológicos e reservas particulares, as quais se achavam ser de Tartarugas Gigantes de Aldabra, o Dr. Justin Gerlach e a Dra. Laura Canning confirmaram que algumas dessas tartarugas gigantes eram de Seychelles e de uma outra espécie também considerada extinta a Tartaruga Gigante de Amoldi, fato esse que foi confirmado genéticamente em 1997 pela The Nature Protection Trust of Seychelles. Ao todo foram encontrados 12 Tartarugas Gigantes de Seychelles e 18 Tartarugas Gigantes de Amoldi.
Essas tartarugas vivem pastando vegetações rasteiras e arbustos na beira de rios, córregos e pantanos, locais aonde adoram dormir, parcialmente submersas na água ou na lama.

 A diferençaa entre essas duas espécies  bem pequena, porém visível, nesta foto a Tartaruga Gigante de Seychelles ( Adan ) está a esquerda e a Tartaruga Gigante de Arnoldi ( Stan ) esté a direita.
    Hoje existe um projeto de conservação para estas tartarugas em uma fazenda de tartarugas na ilha Silhouette, uma ilha do Arquipélago de Seychelles, onde por diversos anos as fêmeas estavam produzindo apenas ovos inférteis, porém em 2002 uma fêmea jovem de Tartaruga Gigante de Seychelles denominada Josephine, que nasceu em 1986 em cativeiro ( foto a esquerda ) e que cruzou com um macho chamado de Adam ( foto a direita ).



 Josephine botou vários ovos e ocorreram 2 nascimentos, as tartaruguinhas foram chamadas de Gerry ( que pesa 41 gramas ) e David, respectivamente:

 E além desses nascimentos de 2002, ocorrem outros nascimentos deste mesmo casal nos anos seguintes, em 2003 nasceu 1 fêmea, em 2004 nasceram 1 macho e 1 fêmea e em 2005 nasceram 11 tartaruguinhas. Os ovos demoram cerca de 125-130 dias para eclodirem e em média são colocados 10 a 21 ovos por postura, cada um pesando em torno de 60 a 80 gramas.  A incubação é artificial e a temperatura é mantida entre 29 e 30 graus.


Outras animais adultos com os quais tem-se tentado a procriação nesta mesma fazenda são:

Eve(Fêmea)                                                                                     Chiron (Macho)



                             Phoenix(Macho)

                                     Adan e Eve

Em 1881 um governador inglês de Seychelles, resolveu manter umas tartarugas gigantes em sua casa e marcou-as com letras Adan ( na foto acima ) recebeu um X em seu casco, estima-se que hoje tenha mais de 150 anos de idade e pesa 285 quilos.
    Além desses nascimentos, ocorreram outros, porém do cruzamento de um macho de Tartaruga Gigante de Seychelles chamado Christopher com uma fêmea de Tartaruga Gigante de Arnoldi chamada Alida, que até agora já produziram 46 tartaruguinhas híbridas, como a da foto abaixo:


















 Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga Gigante de Seychelles, Seychelles giant tortoise
Nome Cientifico: Dipsochelys ( Geochelone ) hololissa
Época: Holoceno
Local onde Vive: Arquipélago de Seychelles no Oceano Indico
Peso: Cerca de 285 quilos
Tamanho: 127 centímetros de comprimento
Alimentação: Onivora

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Testudinidae
Gênero: Dipsochelys ( Geochelone )

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Diabetes

Diabetes é uma das doenças crônicas frequentemente diagnosticadas em animais de pequeno porte, especialmente cachorros, explica a veterinária Denise Simões. Os dois motivos que mais comumente levam os proprietários desses animais a procurarem auxílio e que resultam na detecção da doença são o fato de os bichos estarem urinando muito - o que é mais facilmente percebido por moradores em apartamentos - ou não estarem enxergando bem, muitas vezes com catarata diabética já em estágio avançado.

Outros sintomas indicativos de diabetes são o aumento da ingestão de água e/ou aumento da alimentação associado a emagrecimento. Obesidade, hereditariedade e sedentarismo também são fatores propícios à manifestação da doença.

Diagnosticado o diabetes, os donos de animais têm como primeira reação, em geral, o desespero. A partir daí, o que irá se desenvolver é um relacionamento intenso entre os profissionais de veterinária, os animais e seus donos. Assim como no diabetes em humanos, o tratamento implicará controle de glicemia. Os animais, paralelamente ao controle do diabetes, devem receber tratamento oftalmológico - para correção de catarata, se necessário -, obstétrico, dermatológico etc.

É aconselhável que a cadela diabética seja submetida a castração, pois a gestação irá descompensá-la e/ou comprometer a ninhada. A proporção de incidência segundo o sexo em cães é de cerca de cinco fêmeas para cada macho. Os cães diabéticos são, geralmente, insulinodependentes. Já os felinos dividem-se em 50% insulinodependentes; 30% não dependentes e 20% transitórios. A incidência em felinos é de uma fêmea para cada dois machos.


 Lembre-se,jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Custos Para se Ter um Aquário.

Ao se analisar os custos do aquarismo, há três etapas básicas a se considerar: capital inicial, povoamento e manutenção.

Na primeira etapa, capital inicial de instalação, há gastos basicamente com equipamentos e acessórios. Aí entram o aquário, móvel, filtros, bombas, substratos, termômetros, redes, enfeites e alguns testes e corretivos que devem ser inicialmente comprados, como o anti-cloro (caso a água a ser utilizada contenha cloro, é imprescindível) e teste de pH, amônia, nitritos, nitratos (não são imprescindíveis, mas são importantes). Os custos desta etapa vão depender completamente do tamanho do aquário escolhido, sendo proporcional a este.
Para um aquário de 70 x 40 x 30 cm (aproximadamente 84 litros brutos), que é de um bom tamanho para início, equipado com filtro biológico de fundo, bomba submersa, cascalho natural, termômetro digital, rede média e com um teste de cloro, o custo fica em torno de R$ 100,00 (este custo pode variar de cidade para cidade e de loja para loja).

Na segunda etapa, povoamento, há gastos com peixes e plantas. Nessa fase, não podemos fazer uma análise genérica dos custos, uma vez que há peixes que variam de R$ 0,30 (peixes simples) a mais de R$ 500,00 (peixes raros e/ou campeões de concursos). De modo geral, em nossas lojas podemos encontrar peixes que vão de R$ 0,50 a R$ 50,00.
Para o aquário acima, povoado com cerca de 20 peixes simples, como molinésias, platis, guppies, espadas, mato-grossos, neons, rodóstomos, peixes-lápis, barbos e limpa-vidros (não necessariamente juntos, pois alguns são incompatíveis), que variam de R$ 0,50 a R$ 2,00, o custo fica por volta de R$ 20,00. Aconselhamos, porém, que as compras de peixes sejam feitas pouco a pouco (em média, 5 espécimes por semana, até alcançar o número de peixes desejado. Atenção para não superpovoar seu aquário).
Para mesmo aquário, povoado com 10 ciclídeos africanos (auratus, lombadois, kribensis, socolofis, julidochromis, etc.), que variam de R$ 1,50 a R$ 5,00, o custo com peixes ficaria em torno de R$ 30,00.
Se fizermos deste aquário um aquário amazônico, com 2 discos, 10 neons, 10 rodóstomos e alguns pequenos cascudos, o custo pode ficar em torno de R$ 60,00.
Com as plantas, os preços também variam muito (embora não tanto quanto os dos peixes), podendo cada pé custar de R$ 0,04 (elódeas, egérias, cabombas, rabos de raposa, etc) a R$ 10,00 (plantas grandes, como anúbias e lagenandras).
Para o aquário acima, o custo de um bom número de plantas (elódeas, amazonenses, higrófilas, bacopas e valisnérias) fica em torno de R$ 8,00.

Na terceira etapa, manutenção, há gastos com medicamentos, testes, corretivos e alimentação. Além disso, há o gasto com energia elétrica. Para o aquário acima, o gasto mensal fica em torno de R$ 10,00 (ração, alimentos vivos uma vez por semana, trocas de água de 15% semanais e uma bomba submersa). Este custo pode ainda ser reduzido com a criação de alimentos vivos e a fabricação de patês feitos com restos de comida de casa.

Vale a pena lembrar que os custos acima são para o aquário citado, em sua configuração econômica (sem fazer uso de tampas, aquecedores, filtros externos e iluminação). Esta configuração permite que você possa criar sem grandes transtornos seus peixes inicialmente.
Este custo ainda pode cair, para o caso de um aquário menor ou ser elevado, com a aquisição de um grande número de acessórios, disponíveis no mercado.

Como pôde-se notar, um aquário não é tão caro quanto parece. Se comparado com outros animais de estimação ou outros hobbies, sem dúvida alguma, é um dos mais econômicos. 


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Tatu Bola Ameaçado de Extinção (Brasil).

Nome Popular: Tatu-Bola
Nome Científico: Tolypeutes tricinctus
Quanto Mede: Aproximadamente 50 Centímetros
Onde Vive: Na Caatinga do Nordeste
O que come: Formigas, Escorpiões, Frutas , Ovos ...
Filhotes: Um, no Máximo , dois por ninhada.

O tatu-bola é o menor tatu brasileiro, o único tatu endêmico, isto é, que existe apenas no nosso Brasil e o mais ameaçado, porque, como não cava bem como os outros tatus, é mais fácil de ser caçado na região de seca, onde há pouca comida.
Para se defender, esse tatu se enrola completamente, formando uma bola, daí o nome popular, e o rabo e a cabeça se adaptam como num quebra-cabeça, protegendo o corpo do tatu, o que não o defende do homem, porém, porque fica fácil pegar a bola que é o tatu e enfiar num saco.
Por ser ainda muito caçado, o tatu-bola desapareceu em Sergipe e no Ceará, mas ainda existe na Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, nas regiões ainda despovoadas. Apesar de protegido por lei, esse animalzinho é caçado até dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara e da Estação Ecológica do Raso da Catarina, áreas de conservação, onde no passado o tatu-bola existia em quantidade.
Para salvar essa espécie, os cientistas estão propondo estudos para criação em cativeiro e principalmente programas de educação ambiental para a população da área onde ainda sobrevive esse tatu. O problema é que esse bicho vive justamente na região mais pobre e carente do Brasil e, sem educação, nunca se conseguirá que um caboclo com fome deixe de pegar o tatu para comê-lo, se tiver oportunidade.

Lembre-se, Jamais maltrate de um animal, ao contrário, de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.
 

terça-feira, 10 de maio de 2011

Iguana, Parece Mas Não é.

A primeira impressão não é a que fica. A iguana é um
réptil de aparência, a princípio, assustadora e que lembra
os gigantescos animais jurássicos. Mas esta sensação logo desaparece e quando menos se espera esta exótica amiga de temperamento calmo e dócil pode se tornar uma boa companhia. Por ter facilidade de adaptação e integração com o homem, se tornou o primeiro réptil doméstico.


Seu tamanho pode chegar a dois metros, porém 2/3 correspondem à cauda. O corpo é forte, comprimido dos lados e os membros são bastante desenvolvidos com dedos compridos para facilitar a subida em árvores. Embaixo do tímpano, possui uma enorme escama arredondada, uma prega de pele na região gular e uma crista no alto da cabeça. A cor, em geral, é verde intenso nas iguanas jovens e ao envelhecer aparecem bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.
De hábitos diurnos, a iguana se alimenta preferencialmente de insetos quando jovem e na fase adulta torna-se praticamente vegetariana consumindo brotos, queijo branco, alface, escarola, laranja, banana, cenouras raladas, flores de hibisco, ipê, pétalas de rosa, entre outras. A alimentação deve ser administrada duas vezes por dia. No inverno devido à baixa do metabolismo é possível o animal diminuir a quantidade de alimento ou até passar algum tempo sem comer nada. 

A iguana requer uma série de cuidados por se tratar de uma espécie delicada e de manutenção difícil. Como é um animal de grandes dimensões, o terrário deve ser amplo, alto e com excesso de troncos e galhos. Este réptil precisa se exercitar para não ficar obeso. Necessita também tomar banho de raios ultravioleta.

A iguana como todos os répteis é um animal de sangue frio, não tendo assim um método próprio para manter a temperatura de seu corpo. Na natureza o sol é sua principal fonte de calor, no cativeiro a temperatura do ambiente deve ser em torno dos 30º no período diurno e 23º no período noturno. Este controle pode ser feito com termômetro. Caso a temperatura não siga estes padrões, o animal ficará inerte podendo até hibernar e neste estado há uma baixa no metabolismo diminuindo ou até cessando suas funções fisiológicas que são mantidas com as reservas energéticas que foram acumuladas durante o período quente. Outro fator importante é a umidade do ar que deve girar em torno dos 70 a 80 %, pois a baixa umidade pode causar ressecamento da pele. 

Como qualquer outro animal o iguana requer uma higiene constante. Com um pano úmido é possível fazer a higienização do corpo, para evitar arranhões. Não se deve esquecer de cortar as unhas da iguana e evitar o contato com outros animais. As fezes e a urina também devem ser retiradas.

Mesmo sendo pacifica, a iguana quando se sente ameaçada revida com mordidas e chibatadas com o rabo.O macho como forma de mostrar que é dono daquele “pedaço”, levanta a cabeça deixando a mostra sua papada do pescoço.

Origem e história

A iguana vive no México e no Brasil Central, em florestas úmidas e na caatinga.No Brasil a criação em cativeiro é proibida, por se tratar de um animal silvestre. Houve a liberação da importação, mas foi logo vetada. Neste curto espaço de tempo muitas pessoas adquiriram uma iguana, e se viram em apuros com o passar dos anos ao notar que elas não paravam de crescer. A solução precipitada foi soltá-la em um lugar com densa vegetação, o que ocasionou o desequilibro na fauna e até a morte do animal, já que por ter vivido em cativeiro, se tornou presa fácil dos predadores nativos.

Lembre-se, jamais maltrate de um animal, ao contrário de Amor e Carinho que você receberá o mesmo em troca.